Capítulo 36

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Eu estava no chão indefesa e sentia os meus lábios ressecados, uma dor de cabeça horrível, tento focar os meus olhos mas sinto certa dificuldade, o meu corpo estava pesado

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Eu estava no chão indefesa e sentia os meus lábios ressecados, uma dor de cabeça horrível, tento focar os meus olhos mas sinto certa dificuldade, o meu corpo estava pesado. Foquei numa luz e pude vê-lo sem camisa se aproximando de mim e me encolhi de imediato, eu estava com medo e aquele sentimento de arrependimento não me deixava sozinha, eu não teria forças para lutar por mais que quisesse, eu estava mais do que indefesa, eu estava vulnerável e as minhas mãos estavam amarradas, e agora ele estava sobre mim prensando o meu corpo.

-Por favor William, saia de cima de mim. Ele sequer se moveu e continuou parado me olhando, aquele olhar eu nunca tinha visto nele.

Senti as suas mãos frias entrarem pela lateral da minha blusa apertando a minha cintura, seu toque era agressivo, eu senti o seu hálito quente quando ele invadiu a minha boca com um beijo e tinha gosto de álcool.

Aquilo não poderia estar acontecendo comigo, eu tinha vontade de bater, de gritar com ele, mas o medo e o desespero me paralisavam.

-Não William! Falo com o resto de coragem que ainda tenho.

-Não se faça de difícil Thalia, eu sei que você quer.

-Eu não quero William, eu não quero você.

-Calada. Ele grita e sinto outro tapa me acertar em cheio. Olho para ele e vejo em seus olhos talvez um pouco de culpa.

-Eu não queria que fosse assim, mas você não facilitou Thalia, eu tentei de todas as formas, mas você não facilitou, isso aqui é tudo culpa sua.

Ele desceu sua boca pelo meu pescoço chegando nos meus seios enquanto suas mãos ainda me apertavam, e eu me sentia enjoada e suja como nunca me senti em toda minha vida. Eu não tinha como lutar, por mais que quisesse, e ele ia abusar de mim ali naquele porão sujo.

-AFASTE-SE DELA SEU PORCO IMUNDO.

E num piscar de olhos eu vejo a Clara avançar sobre ele e o acertar com um soco o que fez ele cair ao chão.

-Seu desgraçado. Ela fala batendo nele outra vez.

-Sua vaca! Disse ele se levantando e avançando até ela, que não recuou, mas logo ele foi segurado por dois homens muito bem vestidos.

A Clara o olhava e em seus olhos só tinha fúria e os dele não eram muito diferentes.

-Você como sempre atrapalhando tudo Brown! Ela é minha, entendeu? Ela estava gostando e iria se entregar a mim. Grita ele transtornado.

-Gostando? Seu filha da puta! Ela vai até ele que está imobilizado e lhe olha e logo lhe dá outro soco. Eu nunca tinha visto a Clara tão enfurecida.

-Agora você não é tão homem, não é mesmo?

-Sua vagabunda, eu vou te matar. Você não vai ficar com a Thalia, não vai. Ele dá uma risada diabólica e continua. -Você não é nada Clara Brown, é uma aberração, não passa de uma órfã que alguém teve pena e adotou. Era visível as suas pupilas dilatadas enquanto ele falava, a raiva estampada em seus olhos. Ele estava com o ego ferido e queria ferir a Clara da pior forma possível.

PERMITA-ME TE AMAR (Romance Lésbico) - Vol. 3Onde histórias criam vida. Descubra agora