Capítulo 37

494 41 3
                                    

Acordo no hospital e me sinto melhor, pelo menos no que diz respeito às dores físicas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordo no hospital e me sinto melhor, pelo menos no que diz respeito às dores físicas. Olho para o lado e vejo a Clara cochilando na enorme poltrona, observo as suas mãos enfaixadas, e me sinto grata por ela ter salvado a minha vida, mas me sinto culpada por tê-la colocado nessa situação.

-Não fique aí me admirando. Diz ela se espreguiçando na cadeira.

-Você é muito convencida. Falo.

-Vou chamar alguém para vir olhar você.

-Clara! Chamo o seu nome querendo a sua atenção.

-Oi minha deusa? Diz ela se aproximando de mim.

-Obrigada por tudo mais uma vez. E me desculpe por...

-Thalia, não precisa me agradecer. Eu amo você e faria qualquer coisa por você.

-Obrigada meu amor! Eu também te amo!

-Eu vou chamar alguém para lhe examinar.

E antes que a Clara pudesse sair, uma enfermeira entra no quarto acompanhada dos meus pais que parecem aflitos.

-Filha! Falam eles juntos ao se aproximarem de mim e me abraçam. E eu me deixo ser reconfortada pelo carinho dos meus pais. Ficamos assim por um tempo. Me afasto dos meus pais e olho para a Clara que ainda continua ali parada.

-Pai, Mãe...essa é Clara Brown, a minha namorada. Falo. E a Clara se aproxima um pouco nervosa e os cumprimenta com um aperto de mão.

-Sr. e Sra Rojas!

-Prazer Clara, e pode me chamar de Rose. Diz a minha mãe e a Clara sorri.

Meu pai segue a avaliando de cima a baixo, e eu sei que ele não faz por maldade, é o instinto protetor dele. Logo a enfermeira volta acompanhada da Amanda, Andy e mais um médico para que eu possa ser examinada, e a Clara sai do quarto para falar com a família.

-Vou lhe dar alta Thalia. Diz a Amanda. - Os seus exames retornaram bons e não vejo o porquê ainda mantê-la aqui.

-E o que a senhora recomenda, Doutora? Pergunta a minha mãe à Amanda que me olha e ri.

-Me chame só de Amanda, não precisa dessas formalidades.

-Certo. Diz a minha mãe que escuta atentamente tudo que a Amanda recomenda e assim que eles saem eu começo a me ajeitar para sair daqui. Dizem que os piores pacientes são os médicos, e isso é a mais pura verdade, se eu tivesse que ficar aqui mais um dia acho que surtaria.

-A sua namorada é muito bonita Thalia. Diz a minha mãe.

-É sim. E meu anjo. Falo sorrindo. -O que você achou dela pai? Pergunto a ele que ainda está meio calado.

PERMITA-ME TE AMAR (Romance Lésbico) - Vol. 3Onde histórias criam vida. Descubra agora