Damon Salvatore - Bêbada (Parte 2)

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Narrado por Damon



Ela me beijou com aqueles lábios delicados e carnudos, não deu tempo de impedir e se eu for bem sincero vou assumir que não queria ter impedido de qualquer forma.

Mas ela estava tão vulnerável e por mais que eu sempre fizesse o que tenho vontade sem pensar nas consequências, imaginar ela no dia seguinte arrependida, constrangida e possivelmente com raiva de mim me impediu de continuar aquele beijo e tirar aquela minha camisa que ela estava vestida.

No dia seguinte sai cedo de casa para deixá-la à vontade imaginando que ela não teria coragem nem de olhar na minha cara, quando voltei ela já tinha ido embora, sei que ela não vai ter coragem de falar comigo, mas preciso ouvi-la dizer o que sente por mim novamente, dessa vez, sã.

Já se passaram 2 dias e eu não a vejo desde então, e eu não paro de pensar nela vestida com a minha camisa implorando por mim. O que me resta é me servir de uma bolsa de sangue e andar de um lado para o outro nessa maldita sala exageradamente grande, observando e escutando a brava chuva caindo lá fora.

Stefan e Elena entram pela porta apressadamente fugindo da chuva, Elena está falando no telefone, ou melhor, gritando.

- O que? Está chiando muito, não consigo te entender... - Elena diz. - S/n, se acalma a gente vai te buscar.

Ouvir o nome dela me deixou em alerta no mesmo segundo. - O aconteceu com a S/n?

- Ela foi fazer uma trilha no parque, e agora está presa numa cabana, ela está com medo porque a chuva está muito forte, ela disse que o telhado está voando, a gente precisa ir buscar ela. - Elena disse com uma expressão de preocupação.

- Eu vou buscá-la. - Eu disse sem hesitar.

Stefan e Elena me olharam surpresos, mas não questionaram. Rapidamente peguei minha jaqueta, a chave do carro e sai pela porta.

Dirigi apressadamente até o parque, a chuva batendo no carro me fez imaginar que se fosse um pouco mais forte quebraria os vidros. A cabana fica quase no meio da trilha então parei o carro na entrada do parque e subi correndo, era muita lama, mas sorte que tenho a velocidade sobrenatural para ajudar.

Logo cheguei na cabana, o vento estava fazendo o telhado bater contra ele mesmo criando um barulho terrivelmente alto e assustador, abri a porta procurando por ela.

- S/n... - Chamei, e logo a encontrei sentada no canto da cabana, encolhida e tremendo, ela levantou a cabeça e pude ver seus olhos cheio de lagrimas, meu coração apertou. Me aproximei e abaixei na frente dela. - Oi, vim te buscar.

Ela me olhou e pude ver o pavor em seus olhos, tirei minha jaqueta, coloquei em volta dela e ajudei a ficar em pé.

- Você está machucada? - Perguntei preocupado.

- Acho que torci meu pé. - Ela disse com a voz falhando.

- Tudo bem. - Em um movimento peguei ela no colo, ela me olhou surpresa, mas não protestou. - Se segura.

Sai correndo da cabana e em poucos segundos já estávamos no carro, abri a porta colocando-a no banco do passageiro e fui para o meu lugar. Ela continuou encolhida e era como um Déjà-vu, ela ali no meu carro, vulnerável e precisando de mim.

- Por que não me ligou? Você sabe que eu viria o mais rápido possível. - Perguntei.

- De todo jeito é você que está aqui, não é? - Ela respondeu.

Dei partida no carro, todo o caminho ela ficou quieta com os olhos fechados, não posso afirmar que estava cochilando, acredito que era só uma forma de me evitar. Chegamos na casa dela, ajudei a sair do carro e entrar em casa, ela foi direto pro chuveiro. Não consegui simplesmente ir embora, precisava saber se ela realmente estava bem.

Enquanto ela tomava banho, fui até a cozinha preparar um chá para ela. Ela saiu do banheiro com uma camiseta larga e um shorts, cabelos molhados e novamente aquela sensação de Déjà-vu tomou conta de mim. Ela me olhou com uma cara surpresa, provavelmente por eu ainda estar lá e segurando um xicara de chá. Percebi ela ficando sem jeito.

- Esperei para ter certeza de que você está bem. - Estiquei a mão entregando a xicara. - Fiz um chá para você.

- Obrigado. - Ela respondeu timidamente, pegando a xicara.

Ela sentou no sofá e eu me sentei do lado dela, reparei o momento exato que o coração dela começou a acelerar, pode ser que eu ache um tanto satisfatório saber o quanto eu a deixo nervosa. Olhei para o pé dela que estava ficando mais inchado.

- Desculpe a demora. - Eu disse e mordi meu braço e estiquei para ela enquanto ela me olhava confusa. - O efeito é mais rápido do que os analgésicos.

Ela encostou a boca na mordida sangrando e começou a beber meu sangue. Aqueles lábios tão delicados, quase como uma seda em minha pele senti meu próprio coração acelerar, enquanto o dela já tinha ultrapassado o limite de velocidade. Ela afastou a boca do meu braço ofegante, juntos observamos seu pé voltando ao normal como se nada tivesse acontecido. Olhei para o rosto dela, o canto da boca ainda sujo de sangue, levei a mão até o rosto dela limpando o sangue com o polegar, ela me olhava nos olhos intensamente, como se meu toque fosse um gatilho para alguma lembrança, provavelmente uma que compartilhamos.

- A gente precisa conversar. - Eu disse quase como um sussurro.

- Sobre aquela noite... - Ela disse desviando o olhar.

- É... Sei que está me evitando.

- Estou te evitando porque não sei o que dizer. - Ela disse de cabeça baixa. Levei a mão até o queixo dela levantando sua cabeça para que eu pudesse olhar em seus olhos.

- Só diz o que sente, diz o que sentiu aquela noite... e o que está sentindo agora. - Vi ela engolir a saliva, e abrir a boca em uma pequena abertura procurando ar.

- Aquela noite... eu disse que era louca por você... - Ela fez uma pausa ofegante com o nervosismo. - Não era mentira, não era só o álcool falando.

Um sorriso se formou em meus lábios ouvindo aquelas palavras.

- Aquele beijo não sai da minha cabeça, sabia?

Beijei aqueles lábios suculentos devagar, mas intensamente. Estávamos sentados no sofá mas ainda sim puxei ela pela cintura para que ficasse ainda mais perto, em um movimento inesperado ela monta no meu colo e continua me beijando movendo os quadris lentamente, não lembro a última vez que senti um tesão tão grande.

Ela estava apressada tentando tirar minha camisa e desabotoar minha calça de qualquer jeito, mas eu não tinha pressa, queria admira-la e desfruta-la lentamente e no momento certo eu aumentaria a velocidade da forma que ela queria.

Ajudei ela a tirar a camisa larga e meus olhos brilharam quando seus seios saltaram, tão lindos, endurecidos pelo tesão, salivei e mergulhei o rosto entre eles, beijando, passando a língua e saboreando enquanto ela se contorcia de uma forma que tive que segura-la mais forte para ela não cair para trás

Ajudei ela a tirar o shorts e abaixei a cueca para descobrir o que fez o queixo dela cair e engolir o ar que perdeu.

- Senta devagar para não se machucar, tá bom?! - Eu disse sussurrando no ouvido dela, ela apenas assentiu com a cabeça, se encaixando em mim lentamente descendo até a base.

Nos dois estávamos de boca aberta surpresos com a intensidade daquele prazer, ela é tão apertada e quente e estava completamente molhada e pulsando. Em cada movimento dela eu apertava mais sua cintura e sua bunda, quando num estalar me lembrei que ela é uma humana e que não poderia usar de toda a minha força embora a expressão em seu rosto indicava que ela estava gostando e muito.

Um corpo tão delicado e gostoso eu queria ser gentil, mas a minha outra cabeça que estava pensando agora e ela queria ir forte e rápido. Coloquei ela deitada no sofá debaixo de mim, ela se agarrou no meu pescoço gemendo meu nome no meu ouvido, caramba! Ela não tem noção do quão incrível é.

Eu tenho certeza que naquele momento o tempo parou, estávamos em outra dimensão, criando nosso próprio universo de paixão, tesão e orgasmos. Ela estava se ligando a mim, mesmo que não fosse sua intensão, naquele momento eu decretei que queria ser dela, somente dela.

Fomos para o quarto continuar na cama quando o sofá se tornou pequeno para nosso desejo. Ela se entregou para mim, sem medo, ela confiou em mim e eu nunca quero desaponta-la.

Depois tomamos banho juntos, necessariamente de água gelada. A água caia no rosto dela enquanto ela olhava para mim, eu tenho certeza que ela é um anjo.

- Obrigado por cuidar de mim de novo. - Ela diz acariciando meu peito.

- Eu prometi que quando você estivesse sã a conversa seria diferente, lembra?

- Foi a conversa mais gostosa que eu já tive. - ela diz sorrindo colocando os braços em volta do meu pescoço e na ponta do pé alcançou meu lábios em um beijo apaixonado.

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