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Maratona 1/2 🧷.
Vejo a mulher em meus braços e só consigo pensar em uma coisa: mais essa agora, como se já não bastasse ter que lidar com a máfia adversária que decidiu invadir logo o aniversário da minha irmã.
- VÃO, ATIREM! SEM PARAR! - Mando os meus homens atirarem, enquanto eu procuro minha irmã pela boate. Quando eu procuro com mais atenção, vejo um dos nossos seguranças levando ela e uma outra menina para dentro do carro e ele dá partida sem nem ao menos me esperar. - Ok, pode deixar que eu me viro. - Olho para a garota que está em meus braços, e reviro os meus olhos. - E ainda tenho um estorvo, ótimo. - A ferida que ela reparou não dói, não sei se é porque eu estou acostumado ou porque preciso fugir daqui logo e não pensar só em mim.
Parece até brincadeira isso saindo da minha boca.
Como eu já sei onde fica todas as saídas possíveis da boate, eu saio dela e corro para o meu carro que eu estacionei bem mos fundos. No meu mundo todo cuidado é pouco.
- Vou te levar pra minha casa, e eu espero que você não me traga problemas. - Coloco a garota deitada no banco de trás do carro, tentando ser cuidadoso. - Bom, vamos lá. - Ligo o carro, e percebo que os tiros pararam um pouco.
Espero que os meus homens ganhem essa, ou vão se ver comigo.
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Acordo sentindo que estou sendo observada por alguém. Espera... Não é só um pressentimento, pois logo eu vejo um homem me encarando seriamente.
- Quem é você? - Pergunto me levantando bruscamente de onde eu estava sentada.
- Calma. - Ele tenta me tocar, mas eu me desvencilho do seu toque. - Já vi que é arisca.
- E você um grosso! - Digo brava.
- Vou fingir que não ouvi isso de uma garota, que provavelmente é mimada. - Ele não falou isso.
- E se eu for mimada, o problema é de quem? Meu, ou seu?
- Eu mereço... Olha garota, eu te ajudo e é isso que eu recebo em troca? - Me ajuda?
Assim que ele fala isso eu lembro da noite passada, e da confusão que aconteceu na boate em que eu estava.
