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- Pai, eu já tenho vinte anos... Tenho mais é que trabalhar mesmo e lidar com as minhas próprias responsabilidades. - Não vou ficar na aba dele para sempre, e o mesmo tem que entender isso.
- Mas aqui Gül? - Questiona, como se aqui fosse o pior lugar para trabalhar.
- Como assim " aqui "? - Com o cenho franzido eu pergunto. - Esse é o negócio da minha tia, em que lugar melhor eu poderia trabalhar?
- Na agência, resolvendo alguns papéis comigo pra você se acostumar com o fato de que vai ser advogada, o curso não vai durar para sempre logo você vai estar sendo uma advogada reconhecida e...
- Pai, eu não quero ser advogada! - Chega, não aguento mais falar dessa profissão como se eu realmente quisesse seguir ela. - Sinto muito, mas os meus caminhos são outros.
- Você não vai desfilar como mulheres desavergonhadas Gül, eu não te criei pra isso.
- Pai...
- Se você me desonra, pode esquecer que tem um pai. - Antes que eu fale algo ele sai da recepção, me deixando triste e pensativa.
Droga, aposto que agora é que eu não volto mesmo pra casa. Não que eu não goste da mansão, mas é que eu sinto falta da minha casa, da minha mãe.
Que ótimo, está tudo indo de mal a pior.
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Não acredito que uma roupa tão linda, estrague assim. Eu nem vesti ela e quando eu vejo a empregada tinha queimado, e ainda teve a cara de pau de tentar mentir sobre e falar que a roupa deveria ser velha e por isso estava com um estrago enorme.
Tudo mentira.
Meu marido comprou essa roupa a umas semanas atrás, não tem nem como ela estar velha.
- Mãe, eu não acredito que por causa de uma roupa a senhor despetiu a senhora Seyran. - A minha filha Selin diz, e eu reviro os olhos.
- Esse motivo é mais do que suficiente Selin, por favor não me estresse porque depois de passar nessa loja eu ainda tenho que ir para o salão. - E tenho que me apressar, se não vou perder a hora.
