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Atenção: Esse capítulo contém cenas quentes, se vocênão se sente bem lendo esse tipo de coisa é só pular, pois estará sinalizado com um: 🔞.
Observo o meu pai tomar o seu milk-shake ansiosamente, com medo do que estar por vir. Amo o meu pai, porém sei que o forte dele não é ser calmo. Ele nunca foi um homem violento comigo e com a mamãe, a isso não, porém pavio curto com os outros, a isso pode ter certeza que sim.
- Você vai mesmo sair do curso de direito? - Ganha a minha atenção, com esse questionamento. - Tem certeza Gül? - Respiro fundo antes de responder, porque sei que ele pergunta isso sabendo a resposta e com o intuito de me convencer do contrário.
- Absoluta pai, independente de qualquer coisa esse é o meu sonho e eu quero seguir o mesmo, fico triste de não ter o seu apoio mas eu que tenho que escolher o que eu devo seguir. - Ele apenas fica calado me observando, e eu decido continuar. - Até porque, eu que vou seguir a profissão que eu decidir estudar. - Se for pra ele brigar comigo, que brigue ciente que eu não vou desistir do que eu quero.
- Você tem coragem, puxou a sua mãe. - Seu comentário me deixa confusa, e ele apenas sorri de lado. - Eu vou te apoiar no que for minha filhota. - Informa me deixando feliz. - Só quero o seu bem, e te amo mais do que tudo nesse mundo assim como amo a sua mãe.
- Então, eu posso seguir o meu sonho sem peso na consciência? - Pergunto e ele acena positivamente e eu levanto de onde eu estou sentada para abraçá-lo.
Eu nem acredito que eu posso seguir o meu sonho, e orgulhar o meu pai ao mesmo tempo. Não me levem a mal, mas eu sempre fiz questão de orgulhar os meus pais e mais ainda o meu pai por conta de ele ser rigoroso em muitos quesitos.
- Ah, pode voltar pra casa mocinha. Você faz falta, e sua mãe não fala comigo desde quando você saiu e foi morar com a sua tia. - Não acredito.
- Ela não o perdoou nem com o jantar surpresa? - Meu pai tem uma mania de fazer jantar surpresa, sempre que briga com a minha mãe. O que faz que muitas vezes ela perdoe ele, mas infelizmente dessa vez não funcionou.
Poxa, ela deve estar brava mesmo.
- Tá bom pai, no final de semana eu volto pra casa. Não quero abandonar a minha tia assim do nada, precisamos de um tempo juntas também. - Há muito tempo que eu não via ela, ando muito atarefada. Nossa convivência vai ser mais " intesa" por conta do meu trabalho.
Aliás...
- Pai, o senhor pode me deixar na loja principal da minha tia? É que eu quero chegar mais cedo hoje, por conta que eu não tenho as duas últimas aulas.
- Claro, eu te deixo lá. - Nossa, a mamãe realmente está de mal com ele. Até o meu novo emprego ele aceitou.
- Obrigada. - Agradeço, com um sorriso enorme no rosto.
