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- Nazli, por favor tenta arranjar uma secretária o mais rápido possível. - Sem secretária, eu com certeza não posso trabalhar.
- Eda ninguém aguenta as suas exigências, por isso que quase ninguém dura nesse cargo e os que duram por um tempinho vocêdespede porque não são pontuais, só por causa disso Eda. - Reviro os meus olhos, com a sua crítica.
Nazli além de minha sócia, é administradora dos recursos humanos da nossa empresa de roupas. Ela sempre foi como uma irmã pra mim, e assim como eu sempre gostou desse mundo da moda. Por isso, eu não poderia ter sócia melhor.
- Senhora Eda. - Uma das domésticas da mansão, me chama e eu presto atenção nela.
- A menina Gül está aqui, e não parece muito bem. - A Gül? Uma hora dessas?
Mas pelo que eu sei ela nem costuma sair nesses horários.
- Tá bom, pode deixar que eu já vou. - Informo, e ela sai.
- Eda, aposto que você nem prestou atenção para o que eu disse. - Nazli raia.
- Mana, eu prometo que te ligo pra gente debater sobre esse assunto, mas agora não dá.
- Como não? - Pergunta sem entender.
- Minha sobrinha veio me visitar de surpresa, e não parece muito bem.
- Ah, então tá bom. Até amanhã.
- Até. - Desligo o celular, e saio do jardim.
Eu praticamente moro sozinha na mansão Erçel, já que o meu irmão vive no seu apartamento, a Hande se casou assim que conheceu o Kerem e desde então mora com ele, e bom além de mim só resta os empregados aqui.
Geralmente os meus irmãos, me visitam nos finais de semana. E eu vejo mais a Gül quando vou visitá-la, tadinha quase nunca tem tempo pra vir aqui porque estuda demais. Por isso estranho a sua visita, ainda mais agora 21:30 da noite.
Conhecendo Kerem do jeito que eu conheço, ele nunca deixaria a sua filhota sair a essa hora de casa. Ainda mais pra mansão, que é bastante longe da casa deles.
- Sobrinha linda, boa noite, e então a que devo a...
Paro de falar assim que eu percebo que ela está chorando e soluçando como uma criança.
- Meu Deus... Gül, o que foi que aconteceu? - Preocupada sento do seu lado no sofá.
- O meu pai, tia... - Franzo o cenho com a sua explicação. - ... A cada dia ele exagera mais na sua mania de me proteger de tudo, e de todos.
- O minha princesa. - Abraço ela, e beijo os seus cabelos. - Isso é normal, ele sempre foi assim...
- Mas eu preciso viver tia, não é justo isso. - É, mas ninguém pode mudar o cabeça dura do seu pai. Talvez minha irmã, mas nesse assunto ela ainda não conseguiu essa proeza. - Por isso que eu estou atrás de um novo ciclo, e eu preciso da sua ajuda para que ele aconteça. - Como?
