Capítulo 15

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   O aroma do café da manhã que costumava sentir todos os dias, não foi o que me acordou desta vez... nem mesmo ouvi qualquer som vindo da cozinha. Fui até o banheiro e fiz minhas necessidades como sempre, limpei meu rosto e apliquei alguns produtos, tentei deixar meu cabelo apresentável e então vesti meu uniforme. Parei em frente ao espelho e acabei me lembrando da conversa do dia anterior, de que precisava tomar uma decisão logo mas não podia falar com ninguém ainda. Não estava pronta para falar com Seojun sobre, então mandei mensagem para Jun-ho.

"Você está aí? Podemos conversar?" Mandei, olhei para a tela do celular fixamente, em menos de dois minutos Jun-ho me respondeu.

"Sim, claro. Já estou indo!" Ele disse, suspirei e guardei o celular aliviada. Neste momento ele é o único que entenderia e que poderia me ajudar a decidir.

Fui até a cozinha rapidamente colocando minha mochila, olhei em volta, Jina não estava lá. Fui até a sala onde ela havia pego num sono na noite anterior, meu corpo congelou ao ver que ela ainda estava dormindo no mesmo lugar.

— Vovó já estou indo! — Tentei avisá-la, ela não se moveu, me aproximei. — Jina? Jina acorde.

Me aproximei e me ajoelhei perto dela, seu corpo estava morno, não parecia ter febre mas ela ainda estava dormindo. Toquei o seu rosto, tentei gentilmente acordá-la.

— Vovó você está me assustando. Avó?! Jina?! Nam Jina! — Movi seus ombros, ela não acordava de jeito algum, mas sua respiração era regular. Senti meu rosto ferver, e meus olhos lacrimejar. — Nam Jina!

— Song-i! — Jun-ho entrou e correu até mim rapidamente, me levantei começando a soluçar.

— J-Jun-ho. E-ela não acorda. Eu não sei o que ta acontecendo. — Segurei na manga do seu casaco, ele se abaixou e tentou sentir a temperatura de Jina, a expressão de preocupação em seu rosto era evidente. — O-o que eu faço?

— Liga pra emergência, vamos pro hospital agora. — Ele disse, peguei meu telefone e tentei discar o número da emergência, meus dedos tremiam como nunca antes.

— Diga que vamos encontrá-los lá em baixo. — Ele disse envolvendo as mãos de Jina em volta do seu pescoço.

— A-Alô? Precisamos de uma ambulância p-por favor. — Pedi assim que fui atendida, enquanto alguém me fazia questões, seguia Jun-ho até a saída com Jina em seus braços. — É a minha avó, ela desmaiou. Já senti a temperatura, não sei o que aconteceu.

Jun-ho descia a escadaria cuidadosamente com Jina em seus braços, os vizinhos logo começaram a sair para ver o que estava acontecendo. Quando chegamos ao térreo, uma ambulância já estava a caminho, logo a colocaram em uma maca e entramos em seguida.

— Vamos colocá-la no soro, é da família? — O enfermeiro perguntou, afirmei sem pensar duas vezes.

— Sou a neta. — Respondi, ele me entregou uma prancheta com um questionário.

— Responda isso por favor.

Afirmei outra vez, segurei a caneta e tentei escrever, minha respiração estava tão desregulada que mal conseguia conter as mãos trêmulas. Jun-ho pegou a prancheta e a caneta, e começou a preencher por mim, cerrei os punhos em minhas cochas.

— Eu faço isso. — Ele disse, concordei e olhei para Jina bem na minha frente. O enfermeiro já havia colocado uma máscara de oxigênio e entubado-a no soro. Segurei sua mão e escondi a cabeça.

Jun-ho entregou a prancheta com o questionário já preenchido, ele olhou para mim e franziu o cenho com um expressão de preocupação. Ele então envolveu suas mãos em volta dos meus ombros e me abraçou.

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⏰ Última atualização: Jan 10 ⏰

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DESTINO, Han SeojunOnde histórias criam vida. Descubra agora