Rhaenyra disfarçou surpresa e olhou fixamente a criança depois encarou Aemond que não se intimidou. A rainha pensou por um momento antes de tomar qualquer decisão precipitada.
– Vá para seus aposentos, conversaremos mais tarde. Vou pedir para que um guarda lhe chame. – Aemond fez o que ela disse e se recolheram. Rhaenyra foi furiosa dar a mais nova notícia a Daemon que estava duelando com Sir Criston Cole para, segundo ele, aprimorar suas habilidades com quem considerava alguém a altura mesmo que, na verdade, só quisesse humilhá-lo de alguma forma.
– Daemon.
– Já vou minha rainha. – Ele disse se esquivando de um ataque de Criston.
– Daemon, agora.
– Podemos continuar mais tarde, meu rei. – Criston disse meio debochado o atacando outra vez.
– Não se preocupe Cole, isso não vai demorar. – Daemon o atacou, mas o espadachim se esquivou.
– Daemon! – Rhaenyra levantou a voz e eles pararam, Daemon suspirou e olhou para ela decepcionado.
– O que foi? – Perguntou se aproximando dela.
– Aemond...
– O que tem ele?
– Vamos para um lugar mais apropriado. – Ela o puxou e falavam enquanto andavam pelos corredores do castelo.
– Diga logo. – Daemon pediu impaciente.
– Mais cedo seu sobrinho chegou com uma criança nos braços.
– O quê? – Daemon perguntou retórico, surpreendendo-se com o fato.
– Ele disse que é filha dele. – O rei ergueu as sobrancelhas, chocado.
– O que você planeja fazer?
– Eu não sei, por isso vim falar com você.
– Quem mais sabe?
– Todo povo. Ele entrou com ela pelos portões da frente, fez questão de que todos soubessem.
– Você pretende bani-los?
– Talvez, mas não quero ficar conhecida como impiedosa a esse ponto afinal todos já pensam que matei Laenor e agora mais isso...
– Por outro lado se você permitir que eles fiquem, Aemond poderá vê-la com mais respeito e ser mais obediente.
– Ele matou meu filho.
– Você quer matar o dele?
– Por mais que eu queira isso, o povo saberia e pensaria que fiquei louca sendo cruel ao ponto de matar um bebê.
– Que imagem quer passar para todos? Se quer ser como seu pai a resposta é simples.
– Meu pai deixaria que eles ficassem.
– E é o que você quer?
– Ele matou Lucerys, meu filho mais doce. Acha que devo deixá-lo impune? – Ela parou e perguntou retórica olhando nos seus olhos.
– Isso quem decide é você, Rhaenyra.
– Pensei que me ajudaria.
– Está me perguntando o que eu faria?
– Diga...
– Eu não me importo com ele, mas pensar em tê-lo a baixo dos meus pés
seria engraçado. Se Aemond dissesse qualquer coisa que me desagradasse essa seria a primeira coisa que diria para humilhá-lo afinal é uma grande desonra, tanto que me surpreende ele ter assumido esse erro. Depende se você quer se vingar a longo prazo ou de uma vez por todas. Se aceitá-los será vista como piedosa, se mandá-los para longe será vista como vingativa. – Pensou um pouco. – Gosto mais da segunda opção. – Franziu os lábios e depois sorriu.
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A queda do dragão | House of the dragon
FanficToda ação tem uma reação, toda reação tem suas consequências, mas ele não imaginava que aquela ventania causaria uma tempestade na sua vida. Depois da queda no mar tio e sobrinho precisavam um do outro para sobreviver e depois do dia cansativo, quan...