No dia seguinte ouviram batidas na porta, Aemond rapidamente vestiu-se de forma mais adequada e abriu uma fresta da porta, mas não viu ninguém até olhar para baixo.
– Papai! Eu posso ver seu quarto novo?
– Visenya, agora não é um bom momento. – Ele olhou para trás vendo a mulher sem roupa e discretamente pediu para que ela se vestisse.
– Vamos menina. – O guarda a puxou por um braço.
– Não! Eu quero o meu pai. – Ela disse manhosa e dessa vez Aemond fechou a porta vendo que a filha estava mimada sendo que na verdade ela estava carente, já que o pai era sua única companhia.
– Quero que preste atenção no que vou lhe dizer. Suas atitudes terão que mudar a partir de hoje, não vou admitir que se refira a mim como ontem.
– Caso contrário, o que você fará?
– Talvez Vhagar goste de você mais do que eu, ou... pelo menos do seu sabor. – Disse dando a entender que ela seria servida ao dragão o que fez a mulher engolir em seco e logo tomar outra postura. Quando saíram do quarto, Visenya lhes esperava no pé da escada.
– Papai...
– Visenya, você está grandinha e precisa entender que não posso lhe atender a todo o momento.
– Olá querida. – A mulher escondeu seu sorriso cínico e tentou torná-lo o mais simpático possível.
– Oi... – Cumprimentou tímida.
– Imagino que esteja insegura quanto a minha presença, mas não se preocupe serei como uma mãe para você. – Visenya voltou a sorrir e inocente concordou, empolada para conhecer melhor a mulher.
– Papai eu vou ter uma mãe então? – Ela perguntou e aquilo o incomodou.
– Ela é sua madrasta. – Disse e se retirou. Horas mais tarde Aemond decidiu fazer uma visita ao quarto da filha que mais cedo disse que queria conversar, ele bateu três vezes na porta e abriu.
– Papai. – Ela estava sentada escorando as costas na cabeceira da cama, Aemond se aproximou e sentou nos pés da mesma e com o corpo de lado voltado para menina.
– Está tudo bem?
– Papai por que eu não tenho mãe? – Aemond se surpreendeu com o questionamento, já que nunca haviam tocado no assunto.
– Por que está perguntando isso?
– Hoje ela falou aquilo... Todo mundo tem uma mãe, por que eu não?
– Você tem a mim e isso é tudo que deve saber.
– Mas quem era minha mãe?
– Isso não importa, Visenya. – Incomodado se alterou um pouco. Era desagradável relembrar tudo e insuportável saber que ela não tinha uma mãe, mas sim outro pai e que ele era Daemon. Ela encheu os olhos com lágrimas e fez bico.
– Você está bravo comigo papai? – Ele ficou em silêncio olhando para ela sem transparecer a frustração.
– Preciso ir agora. – Comunicou e ao se levantar ela segurou sua mão.
– Desculpe papai. – Ela olhou no fundo do seu olho e ele tocou seu rosto. – Minha mãe também te magoou? – Aemond bufou e deixou ela sozinha.
Ao amanhecer um novo dia, Maris passou a se comportar de modo mais adequado para sua posição. Ela odiava Aemond mesmo sem conhecê-lo tão bem, mas sabia que não poderia mais descontar suas frustrações nele e por isso decidiu visitar Visenya. No seu quarto ela esperava a menina que tinha ido investigar o labirinto do jardim, Visenya chegou e se espantou com ela que a esperava.
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A queda do dragão | House of the dragon
Fiksi PenggemarToda ação tem uma reação, toda reação tem suas consequências, mas ele não imaginava que aquela ventania causaria uma tempestade na sua vida. Depois da queda no mar tio e sobrinho precisavam um do outro para sobreviver e depois do dia cansativo, quan...