𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 18: Querido Billy

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24 DE MARÇO DE 1986

OLIVIA

Depois daquele acontecimento, me deitei de volta no colchão e tentei dormir, mas não consegui, então, observei Billy dormir. Seu peito descia e subia lentamente e ele segurava a minha mão, seus olhos estavam completamente fechados e ele dormia como um anjo. Depositei um longo beijo em sua testa e me levantei para ir ao banheiro. Enquanto eu terminava de lavar a minha mão vi no reflexo do espelho a figura loira de Billy entrar.

— Bom dia, mon amour — Billy resmungou beijando a minha testa e molhando o rosto na torneira.

— Bom dia, querido — sussurrei.

Todos dormiam e eu não queria acordar absolutamente ninguém.

Billy abraçou o meu corpo e deixou um beijo em meus lábios suavemente. Abracei o seu tronco e retribui.

Billy me sentou na pia do banheiro e eu quebrei o contato dos nossos lábios. Olhei no fundo dos seus olhos e encostei nossas testas. Segurei seu rosto entre as minhas duas mãos e lhe dei um curto selinho.

— Está mais carinhosa do que o normal hoje, ainda não mandou alguém se ferrar, está tudo bem? — perguntou Hargrove.

Dei risada e apoiei a testa no ombro dele.

Billy fez carinho na minha cintura e sorriu. Levei minhas mãos até a barra de sua camisa enquanto o olhava nos olhos. Tirei sua camisa e passei o indicador sob cada cicatriz. Billy levou os dedos para as alças da minha regata e as abaixaram, depois ele desceu toda a minha camiseta, deixando meus seios a mostra, ouvi ele chutar a porta e a fechar. Sua boca foi de encontro com meu seio e o senti chupar fortemente.

Billy me levantou e me virou contra a pia. Meus seios se enrijeceram com o contato com o granito frio da pia, o vi pelo reflexo do espelho descer o próprio short e depois descer minha calça. O senti passar um dedo por minha intimidade, depois guiar a pau ereto para dentro de mim. Pelo espelho o vi fechar os olhos e suspirar alto.

Nos olhávamos nos olhos pelo reflexo do espelho, ele apertava minha bunda enquanto entrava devagar dentro de mim. Nesse ponto eu já delirava de tanto prazer, só de vê-lo me encarar enquanto me fodia devagar eu já estava quase a ponto de gozar.

Ele aumentou a velocidade, já era impossível conter meus gemidos, por isso Billy se esticou e tampou minha boca. No espelho ainda nos encarávamos, sua cabeça estava em cima da minha, ele segurava a minha boca fechada e respirava pesadamente. Nossos corpos faziam sons delirantes a cada vez que se chocavam.

Perdida no prazer, revirei meus olhos enquanto sentia minha barriga se contorcer e minha intimidade pulsar. Billy se ergueu, ele ia tão fundo e tão devagar em mim que se estivéssemos sozinhos naquela casa eu já teria o jogado no chão e pulado nele até meu orgasmo chegar. Ele se ergueu e segurou minha cintura, o que o facilitava em puxar meu corpo contra o dele.

Senti meu gozo começarem a escorrer por minha virilha e Billy diminuir a rapidez dos movimentos, ele ia mais devagar e mais fundo, ele segurou a pia com força e fechou os olhos enquanto o orgasmo lhe atingia. Billy saiu de dentro de mim e o vi se masturbar, e então gozou em minhas costas.

[...]

Depois de um tempo, o resto acordou. Billy implicava com Steve, que se segurava para não bater em Billy, eu ria mentalmente com aquela situação. Dustin me olhou e precisou tampar a boca para não rir. Os dois apontavam o dedo um para a cara do outro e falavam um monte.

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