sete

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sete
Nome de filme com prato francês.

AINDA INEXPRESSIVA, ANNA MANTIA os olhos intactos na bola de vôlei que Maria tinha em mãos

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AINDA INEXPRESSIVA, ANNA MANTIA os olhos intactos na bola de vôlei que Maria tinha em mãos. A menina, mesmo toda atrapalhada, foi obrigada a jogar vôlei por conta de seus pais. Os mesmos afirmaram que não podiam deixá-la sedentária, que ela deveria escolher algum esporte, mas optou pelo pior deles. Mal sabia equilibrar uma bola na ponta de seus pés, imagine em suas mãos? Pensava que era uma missão impossível. As duas foram em seus primeiros treinos, de alguma maneira para ela se acostumar, mas Anna estava um tanto desconfortável. Agora Dulce incluía seu ‘namorado’ em tudo, além de ter seu amigo também.

— Será que ela vai conseguir? — Cris sussurrou ao lado a garota, mas ela retribuiu bufando.

— Você que deveria saber. Não pratico nenhum esporte! — Exclamou, sem olhá-lo.

— Sedentária. — Murmurou.

— Quem pediu sua opinião, político corrupto? — Ela voltou a encarar sua amiga.

Maria Isabel lançou à bola, fazendo que Anna se levantasse totalmente estática. Dulce que trazia cachorros quentes também parou. Todos botavam expectativa no saque de Maria, mas quando Anna iria gritar, ela errou o saque.  A menina apenas lançou um sorriso nervoso a suas amigas.

— Tinha que ser a Maria Isabel. — A brasileira se sentou, levantando seu polegar, apoiando a garota mesmo a xingando.

Ela arrancou a garrafa d'água que estava nas mãos de Cris, virando diretamente para sua boca seca. O garoto a encarou, com as sobrancelhas levemente arqueadas. Havia pouca água para os dois se dividirem, e Anna tinha acabado com o resto.

— Não aprendeu a dividir não? — Ele perguntou.

— Mas você bebeu metade da água, Cris! Tá doido, não tem água nesse seu corpo não? — Devolveu a pergunta, balançando a garrafinha. Ele realmente havia bebido a metade.

— Você não comprou! — Retrucou.

— Se ofereceu. — Deu de ombros.

— Não, não. Você enfiou o dedo na minha cara e pediu pra eu comprar! — Ele se defendeu, a garota apenas sorriu.

— Não foi como se eu fosse furar seu olho. Não é uma arma, político corrupto. — Negou com sua cabeça. — E comprou com meu dinheiro, 'tá?

— Tenha a santa paciência, Jeffra Macedo. — O mesmo se afastou.

— Comprou uma porque quis! 'Cê tem dinheiro 'pra comprar minha casa, político corrupto, comprou só uma por quê? — Ela riu.

— Você me deu oito euros! Tem noção de como as coisas estão caras? — Ele se defendeu, indignado.

— Cala boca, com oito eu compro uma janta! Minha mãe não reclama.

O português apenas riu.

Anna se virou para frente, abraçando suas próprias pernas enquanto apoiava sua cabeça. Não entendia nada de vôlei, mas gostava de ver sua amiga se esforçando. Maria Isabel e Anna tinham uma amizade duvidosa, mas faziam o possível para estarem lá. Como na vez em que a brasileira a chamou para participar do clube do livro, as duas meninas estavam lá. Pegaram livros de pequenas páginas e contaram para a pequena roda de crianças, que não entendiam nada que Anna Luísa dizia. Maria a ajudou inventando uma história, porque tal parágrafo que a garota falava, não fazia sentido com o título.

ENTRE TAPAS & BEIJOS, CR7 JROnde histórias criam vida. Descubra agora