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A crianção do mini Anno.

AS ÚLTIMAS HORAS HAVIAM SIDO, SEM dúvidas, as horas mais constrangedoras da vida de Anna

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AS ÚLTIMAS HORAS HAVIAM SIDO, SEM dúvidas, as horas mais constrangedoras da vida de Anna. Sua avó fizera diversas comidas, porque em sua opinião, a garota estava tão magra que era capaz de ver seus ossos. Ela até passou mal com um tanto de comida que ingeriu. Sua avó a arrastou para o festival da Imaculada, falando a cada segundo quando um garoto que ela denominava de bonito passava em frente delas. A menina estava até com medo de falar que estava sem fome e sua avó disse um discurso inteiro sobre a vida de modelos, as doenças, pessoas que praticavam bullying. Ela desacostumou com um jeito de Dona Maria, então estava fazendo o possível para se acostumar.

— A vovó cismou que quero um namorado! — A menina bufou, jogando sua mochila na cadeira da sala de artes.

— Mas você já não tem? — Maria riu, enquanto se sentava ao lado da garota.

— Ei, dá para vocês fecharem a boca, só um pouco? — Dulce se intrometeu.

A menina lia um livro sobre rochas, mas como papagaios, suas amigas não falavam a boca. Deveria terminar isso ontem, mas por causa do feriado, não conseguiu. Era o décimo quarto livro que estava lendo dos que comprou em suas férias em Oxford. Alguns foi ganho, mas a maioria ela comprou nas ruas da Inglaterra.

— Está lendo livros de rochas de novo? — A García questionou.

— Preciso terminá-lo para apresentar minha ideia para o professor do ensino superior. Ele gostou de meus slides sobre isso! — Exclamou, agora, animada. — Ele vai avaliar e me dizer se posso participar do concurso anual sobre pedras! Talvez tenha uma vantagem para passar na universidade de Harvard.

— Estou orgulhosa de você, Dul. — Anna se pronunciou.

— Eu também! Imagine ter uma vantagem para Harvard apenas com doze? — Maria Isabel, dizia com a boquiaberta. — Às vezes acho que vou ser um grande nada na vida.

— Você é herdeira, Maribel. — A menina sorriu, puxando o sotaque.

— Não sei nem o nome daquela empresa! Além de ter parceria com metade de Madrid, às vezes acho que são uma máfia. — Ela disse, transparecendo toda sua incredulidade. — Meu pai ainda quer me colocar no curso de administração e artes marciais! Acho que é.

— Para de idiotice, Maria. — Dulce tirou seus olhos do livro.

— É sério! Minha mãe me dizia que esses esportes eram violentos, não concordava, mas mudou de ideia aleatoriamente? — Perguntou, negando com a cabeça. — Não quero ser dona de máfia não! Deus me livre de ser rica, mas com inimigos correndo atrás de sua família.

— Minha avó disse que meu vô já foi roubado há muito tempo por dinheiro. — A brasileira tentou assustá-la, e funcionou. — Relaxa, menina. Estamos no tempo de hoje.

ENTRE TAPAS & BEIJOS, CR7 JROnde histórias criam vida. Descubra agora