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Cenas de filmes clichês.

AS PAREDES ESTAVAM CHEIAS DE glitter para combinar com os balões dourados que Anna segurava

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AS PAREDES ESTAVAM CHEIAS DE glitter para combinar com os balões dourados que Anna segurava. O pai de Maria carregava cadeiras e a sala de estar estava toda bagunçada. Todas as três questionavam se tudo iria ficar pronto até às oito, mas por terem muita ajuda, logo colocavam um pensamento positivo. Todas elas faltaram naquele dia, apenas para arrumar o aniversário de Enzo, o irmão da García.

— Coloca logo esses balões, Anna Luísa. — A garota apressava sua amiga, que semicerrou os olhos. — 'Tá com medo de cair?

— Sim! Olha o tamanho dessas cadeiras, como vocês jantam sentados nisso? — Ela se defendeu, ainda com receio.

— Seu namorado te segura! — Um sorriso travesso brotou nos lábios rosa de Maria.

Ao falar isso, revirou os olhos. Cris queria ajudá-las e isso fez com que todos os cinco faltassem da escola, porque Luís achou uma maravilha ter uma desculpa legal para faltar da escola, mesmo tendo educação física naquele dia. Diferente das três, os dois garotos não faziam quase nada, o pai de Maria estava completamente encantado. Falava a cada minuto com os garotos, não autorizando eles a fazerem algo. A única coisa que tinham feito foi ajudar o Sr. García carregar um presente para seu quarto.

— Ei, Cris. — Maria berrou antes mesmo de Anna negar. — Venha, amigo.

Ao levantar e ir em direção às garotas, Anna o olhou.

— Ajude sua namorada.

— De onde vocês tiraram isso? — Revirou os olhos.

— Por quê? Ela tá com medo de subir nessa cadeira? — Ironizou, a olhando, mas a menina o ignorou.

Aquelas cadeiras eram grandes demais. Sua avó sempre falava para a menina que se subisse em algo, iria cair e quebrar seus braços, teria que fazer cirurgia. Seu pai ainda aumentava as coisas falando que se caísse e quebrasse os ossos, não poderia movimentar seu braço, e então iria ficar sem. Mesmo tendo consciência de seus atos, Anna ainda continuava colocando isso na cabeça, ainda mais quando um dia no Brasil viu alguém sem seus braços por causa de um acidente.

— Sobe logo, Anna Luísa.

— Por que você tá me apressando? — Se virou com os olhos cerrados.

Mas mesmo assim, ela subiu cuidadosamente, ficando em pé na cadeira. Pensou que aquilo poderia balançar e cair diretamente no chão, então suspirou. Quando o menino iria ajudá-la, a garota negou rapidamente com a cabeça, arregalando os olhos. A proximidade que tinham foi o suficiente para deixá-la de bochechas coradas apenas por pensar na possibilidade dele segurá-la, mas então, esticou sua mão, se recusando a olhá-lo.

ENTRE TAPAS & BEIJOS, CR7 JROnde histórias criam vida. Descubra agora