015. Masmorra part. 2

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- Isso deve bastar.

Klaus havia acabado de selar o inimigo de Diamond. Asta havia o derrotado e apagado. Ferido da forma em que estava, ele não iria sair da magia de contenção de Klaus, ainda mais não estando com o grimório, já que este foi tomado pelos magos de Clover.

- Aliás, fomos nós que chegamos primeiro, portanto fomos os vencedores da competição. Mas vou permitir que vocês adentrem na câmara conosco. - o veterano de cabelo azul falava enquanto ajeitava os óculos, de forma convencida.

- Você gosta de bancar o arrogante, né, Quatro-Olhos? Pois muitíssimo obrigado, ô, babaca! - o deboche era notável na face e voz de Asta.

- Pois muitíssimo de nada! E veja como me dirige a palavra! - Klaus não demorou a responder o outro com o mesmo nível de deboche.

De novo? Os calouros do Alvorecer olhavam tediosos para a cena.

- Pois com sua licença, Senhor Quatro-Olhos!

- Quem está chamando de Quatro-Olhos? Ei, eu não tenho tempo para discutir com você!

- Oh, pois me perdoe, Senhor Quatro-Olhos!

- Cala boca! Você..

Eles estão perdendo muito tempo. Os calouros pensavam, com a mesma face tediosa de antes.

A discussão durou mais um tempinho, até que foi separada por uma Noelle batendo no Asta e mandando o mesmo se calar. Nesse momento, os sete Cavaleiros Mágicos se encontravam em frente a porta gigante que daria acesso à câmara de tesouros. Eles se perguntavam como fariam para entrar.

Luck Voltia assumiu a frente e analisou a porta com cuidado, percebendo que a mesma era feita de magia, pensou que talvez Asta pudesse cortá-la. Dito e feito. O baixinho cortou a porta em um triângulo perfeito e todos os magos entraram admirados pela quantia exacerbada de ouro que ali jazia.

Cada um mexia em algo diferente na câmara. Asta abriu um potinho de ouro e um holograma do Luck apareceu lá falando com o mesmo. Mimosa vestia e admirava uma bela capa vermelha brilhosa dos pés à cabeça. Noelle brincava com uma bolha flutuante. Yuno encontrou um jarro e algumas luzes flutuantes saíram do mesmo. E Ellie mexia em um baú onde havia encontrado alguns pergaminhos dentro, começou a abri-los animada.

- Vocês! Parem de tocar nas coisas sem permissão! Algumas coisas aqui devem ser itens mágicos dignos de serem tesouros nacionais! - o mais velho dos presentes, Klaus, gritou tentando fazer com que todos parassem de mexer nos tesouros e itens mágicos.

- Ei, ei, Klaus-senpai, por que não relaxa? Olha esses pergaminhos... Acho que são poemas e esse parece uma música. - A loira se aproximou dele mostrando as escrituras. Ele a olhou estranho.

- Que ideogramas são esses? Você entende o que está escrito?

- Você não? - ela o olhou confusa. Entendia perfeitamente o que estava escrito, para ela, era como se fosse a sua língua nativa.

De repente, uma luz imensa e esverdeada atraiu a atenção de todos. Yuno havia aberto um pergaminho e nele viu uma escritura desconhecida pelo mesmo, uma luz intensa apareceu e quando ele foi ver, as palavras tinham sumido.

- O que foi isso? - Ellie perguntou se aproximando com Klaus e Mimosa.

- Não sei. - Yuno falou, ainda olhando o pergaminho em branco.

- Não toque em nada sem permissão.

Depois das palavras de Klaus, Yuno pôs o pergaminho na bancada que antes se encontrava. Foi quando de repente, o grimório que estava nas mãos de Klaus, começou a brilhar e desapareceu da mesma, como se estivesse indo até o seu determinado dono. Ellie mirou a porta com os olhos arregalados. Esse poder..

The Dawn Light - Black CloverOnde histórias criam vida. Descubra agora