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Nota da autora - Gente o capítulo anterior foi narrado por Stella pelo ponto de vista dela ok? Passou um mês na visão de todos eles ok? Esqueci de explicar direito. Em tese passou um mês, aí a Stella viu aquilo, e agr vai ser a continuação para vocês entenderem o que aconteceu antes e depois da mensagem da Stella.

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Carol Clifford

Bebo outra dose de tequila enquanto todos dançam e se divertem. Me levanto e olho em volta vendo todos dançando, faz uma semana que me afastei dela, eu me sinto tão ruim de ter falado todas aquelas coisas para ela, mas eu precisava afastar ela! Ela não pode se envolver com esse meu mundo perturbado. Eu não consigo salvar ninguém, mas vou salvar ela!

- Olá senhorita parece que está um pouco triste! -um cara diz chegando perto de mim-

- Não me diga, eu nem percebi! -disse pegando um copo de whisky-

- Eu sou o Bruce! -ele estendeu sua mão para mim-

- Tanto faz! -revirei os olhos-

- Eu posso alegrar sua noite! -ele diz e eu o encaro-

- E como você faria isso? -pergunto colocando o copo de whisky na mesa-

- Essa é por minha conta. -o tal de Bruce colocou um pacotinho que contia um comprimido azul na barra da minha calça. Ecstasy!-

- Então você é o novo traficante. -indaguei pegando o pacotinho-

Nesses últimos meses tinha alguém tentando vender drogas na minha boate. Aidê quase comprou com ele quando teve uma recaída, mas Maitê conseguiu impedir.

- Uau parece que você já ouviu falar de mim. -ele sorri e eu olho para os seguranças-

- Claro, tenho que saber que tipo de gente entra na minha boate! -sorri-

Bruce ficou pálido na mesma hora, podia jurar que ele ia desmaiar. Ele deu uma risada fraca e disse...

- Você é a Carol Clifford? -sua voz saiu trêmula-

- Você deveria saber quem eu sou antes de vir vender drogas no meu território! -disse me escorando em uma das mesas-

- Senhorita Clifford veja bem, um de seus subordinados autorizou à venda! -ele disse e eu arqueio a sombrancelha, nem um deles deixaria drogas entrarem na boate-

- Quem? -perguntei curiosa-

- Maitê Hartmann! -ele disse e meu corpo gelou-

- Você tem certeza? -perguntei olhando nos olhos dele-

- Sim, ela disse que era a sua gerente e você não se importaria com nada disso. -ele diz e eu soltei uma risada nasal-

- Venha comigo Bruce! -sorri e ele começou a andar comigo até meu escritório-

- Eu acho melhor... -olhei para ele e Rory apareceu com um taco de beisebol na mão-

- Eu acho melhor calar a boca! -Rory diz sorrindo-

- Eu também acho! -Gabe fala subindo as escadas-

Eles empurrão Bruce para dentro da sala e eu fecho a porta, eles fazem ele sentar em uma cadeira e tirando seu paletó onde tinham vários comprimidos. A porta é aberta e vejo Maitê entrar séria.

- Esse é o filho da puta? -ela pergunta e eu afirmo-

- Mas tem uma coisa bem interessante no que ele disse, segundo ele, você deixou ele vender aqui! -disse e Maitê me olhou com raiva-

- Acredita nele? -ela pergunta-

- Não. Pode fazer o que quiser, depois limpe a bagunça! -disse saindo da sala antes de ouvir um grito-

Olho as pessoas de cima da área vip e vejo alguém que me chamam bastante atenção, Hilana...
Ela dança de forma sensual e joga o cabelo enquanto rebola, mas que merda ela está fazendo aqui? Vejo ela pegar uma taça de gin e virar com vontade. Junto dela vejo Ianny dançando com uma garota e um garoto, mas em certo momento um cara abraça Lana pelas costas e ela invés de se afastar ela rebola nele, meu coração acelera. Calma Carol!
Ele fala algo no ouvido dela e ela da uma risada, eles começam a sair de onde estavam e eu os sigo, vejo os dois entrando em uma das salar privadas. Eles começam a se beijar e eu sinto meu sangue ferver.
Abro a porta, entro fecho a mesma com cuidado e me encosto nela. Ele começa a beijar o pescoço dela e vejo que ela está bem bêbada, cruzei os braços antes de falar.

- Na minha boate não é lugar de transa! -aviso e Lana da um pulo de susto-

- Se quiser pode participar! -o cara fala e eu arqueio a sombrancelha olhando para ele-

- Como é? -pergunto e ele ri-

- Você ouviu gostosa! -ele diz e Lana me olha como se nunca tivesse me visto-

- Vaza! -abri a porta-

- Como quiser, vamos? -ele puxa Lana e eu aperto os punhos com força-

- Falei para você vazar, não ela. -disse e ele me olhou com raiva-

- Eu cheguei primeiro. -ele diz e eu olho para ele pegando a minha glock-

- Vaza! -apontei a pistola para ele-

O mesmo engoliu em seco e saiu sem demorar. Lana me olhava piscando devagar, ela parecia que estava bêbada pelo jeito grogue que agia, deixei minha arma em cima da mesa e caminhei até ela.
Foi só quando cheguei perto dela que pude ver sua pupila dilatada mais do que o normal, ela estava sobre efeito de alguma droga.

- O que você usou? -perguntei-

- Desde quando você se importa? -ela pergunta me olhando brava-

- O que? -perguntei sem entender-

- Você ouviu! Você me mandou embora aquele dia cortando todos nossos laços! -ela diz se desviando da minha mão-

- Ah isso... -engoli em seco e ela foi até a mesa de bebidas pegando uma garrafa de espumante-

- Se não se importar eu gostaria que você pudesse trazer o garoto que você expulsou de volta! Eu preciso transar! -ela diz e eu olho para ela que bebia o espumante direito do gargalo-

- Você está bêbada! -disse me sentando em uma poltrona e cruzando as pernas-

- Desde quando ficou tão chata? -ela pergunta me olhando-

- Você não pode aparecer aqui. -avisei enquanto olhava ela dançar sozinha-

- Por quê? Só porque você não me quer, não quer dizer que eu não possa sair para as boates e ficar com pessoas que eu achar atraente! -ela diz enquanto continuava sua dança-

"Não querer ela? Oh ela não faz idéia o quanto estou me controlando para não agarrar ela agora!" Pensei.

- Está falando sério? -perguntei-

- Você me chutou como se eu não fosse nada. Então o que tem demais eu me divertir? -ela diz abrindo outra garrafa de espumante-

- Já chega. -lavantei e fui na direção dela pegar a garrafa da mão dela-

- Sai! -ela me empurra e joga a garrafa na parede- Você não tem o direito de me dizer o que fazer!

Ela disse e me olhou com ódio, sua cara transmitia raiva e tristeza. Eu estava espantada com o jeito que ela reagiu, meu coração doeu em pensar que ela se sentia tão mal assim...

- Lana eu... -ela foi chegando perto e eu recuava-

- Não, meu nome é Hilana! Você não é nada minha para me chamar de Lana! Eu não sou nada sua! -ela não deixa eu falar e bate o dedo no meu peito com força-

- Eu sei, mas você tem que entender que eu tinha que... -sinto minhas costas baterem na parede e ela me olha com raiva-

- Tinha o que? Você não consegue amar ninguém? -ela gritou-

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