Nota da autora - Tem atualização nos personagens. Dêem uma olhada.
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- Maitê. Cuide para que ninguém entre. Rory me ajude aqui e Gabe e Carol cuidem da pessoa que está no banheiro. -ele diz e vejo dois caras entrarem-
Primeiro vejo Maitê entrar, ela está vestida com um vestido que de um lado era branco e do outro era preto, ela usava uma meia arrastão e um coturno preto. Ela também tinha um sinto, onde ela colocou sua arma.
Um dos homens que presumi ser Rory, era um negro alto, dava para ver alguns de seus músculos, ele usava uma blusa preta, uma calça larga verde e um tênis vans preto com listrinhas brancas.
O outro era meio mestiço provavelmente, ele tinha traços asiáticos e uma pele clara. Ele usava uma blusa social e uma calça larga e um tênis preto.- Você está bem? -Maitê pergunta enquanto fecha a porta-
- Não sei dizer... -engoli em seco-
- Está machucada? -ela pergunta e eu nego-
- Só preocupada com a Carol, ela estáva... -soluçei-
- Oh, nunca viu ela assim não é? -ela questionou-
- Nunca... -disse e ela se abaixou na minha frente-
- Não se preocupe, parece que ele está vivo ainda, ela deu uma grande surra nele, só isso. -ela diz como se fosse algo simples-
- Ainda está vivo? Você ficou louca? Isso não é normal! -levantei rapidamente, nem me lembrava que estava sentada-
- Está deixando sua emoções te controlarem. -ela diz e eu a olho como se ela não tivesse coração-
- Ela quase matou uma pessoa! E se ela tivesse... -ela entortou a cabeça de lado-
- Maitê. Ajude Rory. -Willou diz e ela me olha com desdém-
- Pode até achar que sabe muito sobre a Carol, mas você não está nem perto da verdade. -ela diz antes de de afastar-
- Toma, você está em choque ainda. -ele me dá uma garrafa de água-
- Carol não está bem Willou... -disse antes de tomar um gole de água-
- Ela não está bem desde que vocês se afastaram. Eu nunca vi isso acontecer com ela depois da... -ele balança a cabeça- Enfim, em parte é culpa minha, eu disse que ela deveria se afastar e...
- Você o que? -gritei com ele o interrompendo- Como pode?!
- Lana se acalme. -ele diz e eu olho com raiva-
- Você não pode decidir o que e melhor para alguém! -gritei novamente-
- Mas Lana eu fiz isso porque você não conseguiria se proteger deles, olhe para você. -um som estalado tomas conta do cômodo-
- Nunca mais ouse dizer o que eu sou ou não sou capaz de me proteger! -disse entre dentes-
- Você me bateu? -ele me olha sério-
- Bati, vai fazer o que? Me afastar? Você já fez! -disse e fui em direção a porta-
- Lana espera. -ele tenta segurar meu braço e eu desvio-
- Vou esperar vocês lá em baixo! -disse antes de sumir da vista deles-
Sai de lá sentindo minha cabeça girar, como ele pode fazer isso? Por que tudo isso está acontecendo? Me encostei na parede do corredor sentindo meu coração acelerar, me belisque para tentar impedir a crise de ansiedade, mas foi em vão. Quando começo a sentir o ar faltar alguém me abraça com força. Era a Carol, ela me pegou no colo e se sentou, ela me ninou igual uma criança até eu me acalmar, olhei para ela piscando devagar.
- Está melhor? -ela pergunta tirando meus cabelos do rosto-
Os respingos de sangue não estão mais em seu rosto, mas não parece que ela tomou um banho. Afinal como poderia? Não faz muito tempo que saí de lá.
- Por quê fez aquilo? -perguntei olhando para ela-
- Eu... -ela respira fundo- Prefiro te contar isso em outro momento tudo bem? O que o Willou te falou?
- Que foi culpa dele você ter se afastado. -disse e ela me apertou mais no abraço-
- Sinto muito descobrir desse jeito, mas ele talvez esteja certo Lana. Você viu o que aconteceu hoje, aquela garota devia estar de olho em mim a alguns dias, só esperando eu trazer alguém importante para mim e poder usar isso contra mim. -ela diz e eu abraço ela-
- Mas não aconteceu nada. Veja eu estou bem. Dei um choque nela. -ri e ela sorriu fraco-
- Precisamos sair daqui. Você vai ficar ao meu lado por um tempo até estar em segurança está bem? -ela beija a ponta do meu nariz e eu concordei-
- Para onde vamos? -perguntei-
- Vamos para a boate. Temos que tentar descobrir algo sobre esses dois. -ela explica-
- Certo. Vamos então? -perguntei e ela levantou comigo no colo-
- Eu sei andar. -disse e ela me ignorou-
- Vou cuidar de você. -ela diz e eu sorri-
- E eu de você. -disse me aconchegando em seus braços-
Vi Willou e os amigos de Carol colocar os dois que nos atacaram dentro de um carro, entramos em outro carro. Respirei fundo e ela não me soltou nem um minuto, Willou apenas olhava pelo espelho do retrovisor e toda vez que eu o olhava ele desviava o olhar. A viagem toda para a boate foi quieta, acho que foi melhor assim, eu estava assustada com o que acabou de acontecer e com medo do que iria acontecer agora.
- Chegamos. -a voz da Carol me tirou do meu transe-
- Ah sim. -disse enquanto saímos do carro-
- Acho melhor deixar ela com os outros enquanto conversamos com aqueles dois. -foi a primeira vez que eu ouvi a voz do Willou desde que entramos no carro-
- Você não manda em mim! -disse olhando para ele com raiva-
Ele suspirou e olhou para Carol por um tempo.
- Faça o que quiserem. -ele diz entrando na boate-
- Willou. -ela chamou ele, mas o mesmo a ignorou-
- Vou ficar com você. -disse segurando sua mão-
- Ele tem razão Lana, vai ser muito difícil de ver o que vamos fazer lá. Pode esperar com os outros? -ela pergunta e eu suspiro-
- Como você quiser. -disse antes de entrarmos na boate-
Algo se chocou no meu corpo me envolvendo em um abraço apertado, Ianny.
Ela olhou meu corpo todo preocupada e depois olhou para Carol com raiva. Ela parecia culpar ela, o que claramente não era verdade.- Você ficou maluca? Onde estava com a cabeça quando levou ela para a porra do seu apartamento? -ela grita e Carol muda sua expressão-
- Você acha que sabia o que iria acontecer? Eu devia ter deixado ela bêbada com um desconhecido? -ela pergunta e Ianny parece ficar meio chocada com a fala-
- Mesmo assim você... -ela parou de falar assim que Carol ignorou ela e saiu- Ei eu estou falando com você!
- Ela não está bem Ianny. Deixa ela. -pedi e ela me olhou séria-
- Você está bem? -ela pergunta e eu concordo-
- Bom eu dei um choque em uma garota que queria me arrebentar na porrada. Como não poderia estar bem? -brinquei-
- Vai fazer piada depois de quase morrer mesmo? -ela pergunta e eu dou risada-
- Vocês duas venham. -vejo a mesma garota que estava com Maitê naquele dia que ela foi nos buscar no apartamento, o dia que... -balanço a cabeça para afastar os pensamentos da minha mente-
- Fale direito com elas Aidê. -vejo Francis e vou até ele-
- Que saudades. -abraço ele com força-
- Também senti. Como você está? -ele perguntou assim que me soltou-
- Tem como pararem de perguntar isso? -pedi e eles concordaram-
- Fizemos algo para vocês comerem. Venham. -ele pediu e eu concordei indo-
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Different Worlds
Action"Assim que meus olhos se encontraram com os seus naquela noite, eu soube que eu te amava..." - Conteúdo sensível - Cenas de violência - Drogas e Bebidas - Romances de todos os gêneros | Plágio é crime! |Minha história não pode ser republicada em out...