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- Carol? -Hilana me chamou fazendo eu sair das minhas memórias-

- Desculpe, eu só lembrei de algo. -sorri fraco-

- Tudo bem. -ela sorriu-

- Adoro seu sorriso. -disse fazendo carinho na bochecha dela-

- Não fala assim. -ela diz e seu rosto ficou vermelho-

- Caralho como você consegue? -soltei uma risada baixa-

- O que? -ela pergunta sem entender-

- Ser tão linda assim, mano seu sorriso é perfeito! -disse e ela colocou as mãos no rosto-

- Porra. -ela diz e eu vejo que ela está parecendo um pimentão de tão vermelha-

- Eu quero muito beijar você agora... -disse baixinho e ela afastou um dos dedos que estavam tampando seu rosto e seu olho foi de encontro ao meu-

- E porquê não beija? -ela pergunta e eu sorri aproximando nossos rostos-

- Eu posso então? -perguntei enquanto tirava as mãos dela do rosto dela-

- Sempre. -ela disse e eu puxei ela para um beijo calmo-

Nossas bocas se juntaram de forma calma e gostosa, ela sentou no meu colo e eu segurei suas coxas intensificando o beijo, assim que o ar começou a faltar em nossos pulmões separamos nossas bocas e nos encaramos. Nossos olhos se encontraram e ficamos nos encarando, alguns segundos depois escutei uma tosse vindo da minha frente.

- Willou acordou. -minha avó diz e Hilana cai do meu colo assustada-

- Você está bem? -perguntei segurando o riso-

- S-sim. -ela gaguejou e pude ver seu rosto super vermelho-

- Vem. -puxei ela pela mão e ela me olhou séria-

- Que vergonha. -ela disse baixinho enquanto caminhavamos atrás da minha avó-

- Acho que ela nem percebeu. -disse segurando o riso-

- Carol! -ela me repreendeu e me deu um tapa no braço-

- Olha que eu vou devolver. -disse e ela me olhou rindo-

- Você não vai me bater. -ela disse eu dei um tapa na bunda dela-

- Só vou bater em você quando você estiver na minha cama! -disse no ouvido dela e ela corou-

- Não fala desse jeito vai que ela escuta. -ela diz e eu sorri-

- Ele ainda está um pouco grogue, mas acho que é melhor você falar com ele. -minha avó diz virando para mim-

- Ok... -disse e pude ver a Lana olhando para baixo com um pouco de vergonha- Não esquenta, ela sabe que você não é uma pervertida deprevada. -disse no ouvido dela e dei um beijo na bochecha da mesma-

- Quer um café? -minha avó perguntou para a Lana-

- Sim, obrigada. -ouvi ela responder enquanto eu entrava no quarto do Willou-

- la mia sorellina. -meu irmão diz assim que eu entro no quarto e eu faço careta-

- A sedação fez você viajar para nosso país natal é? -perguntei enquanto sentava do lado dele-

- Um pouquinho talvez. -ele faz sinal de pouco com os dedos-

- Como pode em? -perguntei rindo- Nascemos na Itália, mas moramos nos Estados Unidos... -disse e ele me olhou sorrindo-

- Sem falar que nem podemos usar nossos nomes completos. -ele diz e eu dou um tapa na perna dele-

- Xiu! Não fala disso! -disse e ele riu-

- O que foi Carol Spinelli Clifford está com medo de alguém descobrir seu nome do meio? -ele pergunta e eu começo a rir-

- Você sabe que seu nome do meio também é Spinelli não é? -perguntei e ele riu-

- Porquê não usamos esse nome mesmo? -ele pergunta-

- Porque se soubessem nosso nome completo estaríamos presos pelos atos do nosso querido pai. -expliquei-

- Verdade. -ele disse e me olhou por um tempo- O que aconteceu comigo? -ele pergunta-

- Você não lembra? -perguntei confusa-

- Sim, mas por quê eu desmaiei? -ele pergunta e eu suspirei-

- Arabella acabou cortando seu braço com o chicote, encontraram alguma toxina no seu corpo. Não sabemos ao certo o que é, mas era forte. -expliquei-

- Entendi. -ele engole em seco e senta na cama- Carol?

- Oi. -olhei para ele e ele segurou minhas mãos-

- Eles não vão parar nunca, você sabe não é? -ele pergunta-

- Sei, por isso que a partir de hoje vamos começar a revidar! -disse ele me encarou-

- Vamos? -ele pergunta confuso-

- Willou eles não vão parar e enquanto não fizermos nada contra eles, eles não vão parar. -disse respirando fundo-

- Mas revidar é a melhor escolha? -ele pergunta-

- Não, por hora vamos descobrir tudo que pudermos para saber o que eles querem exatamente. -disse séria-

- E depois? Qual seu plano? Matar todos eles? -sua pergunta me deixa sem entender-

- Não, meu plano não é matar eles! -deixei claro- Mas já que não temos escolha e um dia ou outro vamos assumir a máfia italiana, eu vou eliminar a concorrência de uma vez. -expliquei-

- O que? -ele grita- Você quer acabar com a máfia mexicana? E como pretende fazer isso? -ele pergunta e eu sorri-

- Todas as autoridades querem colocar a mão neles, eles querem prender eles já fazem anos! -disse e engoli em seco- Mas para isso acontecer vamos ter que estudar todos os pontos fracos e fortes deles!

- Você tem certeza? -ele pergunta novamente-

- Absoluta! Você vem comigo? -eu pergunto e nossos olhares se cruzam-

- Sempre! -ele diz me abraçando-

- Vamos viajar. Daqui a alguns meses para não dar muito na telha! -avisei e ele concordou-

- E a faculdade? -ele pergunta-

- Você já terminou a sua faculdade, só está fazendo essa de faixada não é? -perguntei e ele riu-

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Nota da autora - Amanhã tento postar mais.

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