CAPÍTULO 58

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Domingo
21:10hrs

Pk

tinha ido comprar uns bagulho no centro daqui, quando cheguei tava maior barulho, todo mundo brigando e eu tava entendendo nada.

Beatriz tava sentada no sofá, com maior cara de cansada e todo mundo em cima, cheguei mais perto vento minha irmã brigar com a amanda, e a Maria so olhava.

Maria: primeiramente, quero saber o por que da briga com a menina -falou olhando pra bea- ela é uma garota boa Beatriz, você nunca implicou com ninguém, não entendi sua mudança repentina , poderia se explicar por favor, e não vem dizer que a bebida não deixa.

Bea: não fui com a cara dela, fiquei incomodada -falou soltando o ar- so isso, não foi intenção de xingar o filho dela, eu so soltei, foi na hora da raiva mãe

Maria: você tá falando de uma criança Beatriz, não de outra pessoa -falou apontando pra ela- não quero brigas, não quero você e muito menos dona Amanda, ela já tem 20 anos, parece uma adolescente mimada, você dona Beatriz, nunca foi assim com ninguém e não não ver isso acontecer novamente.

Pk: como assim ela xingou o filho da Sara -falei vendo todo mundo olhar pra mim- ela falou o que?

Bea: foi sem querer, eu juro que foi sem querer -falou começando a chorar- falei sem pensar, eu não queria falar aquilo, tava com raiva dela, não queria ter colocado a criança no meio disso tudo

Pk: que porra você falou caralho -gritei, vendo ela chorar mais-

Maria: ela disse que a Sara ia ser uma mãe horrível -falou passando a mão no rosto- disse que o filho de vocês, ia ver o qual horrível ela era

Pk: não entendo esse bagulho de vocês, ela sempre quis se aproximar e vocês querendo falar merda dela -falei olhando pra amanda- tu voltou mudada pra caralho, tu nunca foi assim, puta que pariu, tua mãe e teu pai não se orgulharia, porque eles não te criaram assim.

Igor: todo mundo se acalmar ia ser bom, vai atras da Sara -falou comigo e eu sai dali.

tentei abrir a porta mas tava trancada, bati várias vezes e chamei por ela mas ela não falava nada, tava me dando uma angústia do caralho.

fui pelo quarto do lado e abri a varanda de lá, consegui pular pra do quarto da gente e a porta tava aberta, entrei procurando por ela e vi ela deitada no chão.

fui correndo até ela e balencei ela tentando acordar, o rosto dela tava todo molhado e o corpo mole.

gritei pelo juininho e levantei pra abrir a porta, ele tava com a alicia, colocou ela no chão na merma hora que viu a Sara.

peguei ela no colo e pedi pra ele pegar o carro, era impressionante como rolava merda na vida da menina, anualmente é foda pra caralho, maior barra.

coloquei ela dentro do carro e vi que o vestido dela tava manchado de sangue, olhei pro juininho na merma hora que me olhava assustado.

Juininho: ela perdeu o bebê? -falou rápido e eu neguei- puta que pariu, que porra aconteceu em

ele meteu o pé no acelerador e eu continuei olhando pra ela, se eu nao tivesse saído e ficado com ela, teria evitado disso acontecer.

quando a gente chegou no hospital, fui com ela no colo chamando por um médico e trouxeram uma maca, coloquei ela em cima e eu ia atrás, mas o médico me impediu.

- no momento você não pode entrar , precisa esperar por favor -falou tocando no meu ombro.

Pk: ela tá grávida -falei desesperado- por favor, não deixa ela perder esse filho nao

- no momento você só pode esperar, fique sentado e se acalme por favor -falou e eu me sentei na cadeira- tome uma água pra se acalmar

ignorei o que ele falou e fiquei olhando pro nada, namoral mermo, eu sabia que Sara tinha se acostumado com a cria, ela não ia curtir se perdesse, mesmo ela no começo não querendo aceitar.

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