CAPÍTULO 75

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Sábado
13:20

Bea

acho que sentar e conversar era a melhor coisa que eu gostava de fazer, sinceramente, tinha chamado o pedro pra conversar, pra colocar um fim nisso tudo ou um recomeço.

Pk: eu acharia de boa a ideia de voltar a amizade, mas pra gente tentar um bagulho denovo -falou negando- quero não, bagulho me fez um mal do caralho, saber que tu tava lá e eu aqui, sem saber o que fazer tá ligada

Bea: minha mãe disse que você tinha tido uma overdose -murmurei vendo ele me olhar- me desculpa por ignorar você, eu sabia que gostava de você, mas não podia te prender a mim daquela forma também, e cara, eu vivi coisas boas lá e sei que você viveu aqui também, você é pai maluco

Pk: bagulho doido ne? -falou rindo e eu ri- tipo, naquele tempo acho que nem maturidade nos tinh pra falar a real, mas hoje em dia sentar e conversar sobre os bagulho do passado, arrumar tudo é massa, e tipo, eu me incomodava com o assunto, não por curtir você, mas porque me fez mal e eu não quero me drogar mais

Bea: eu to sabendo disso -falei sorrindo- mas vê sua felicidade, me deixa muito feliz, ver que você conseguiu superar tudo e seguir em frente, eu fico muito feliz, e acho que tipo, eu sinto gratidão por você, por ter participado da minha vida, mas acho que não seja mais amor

Pk: bagulho doido mermo, ce pa eu sinto gratidão também -falou colocando  batata na boca- mas jae, tenho que ir ver meu cria, chegou hoje e a mãe dele surtou pro meu lado

Bea: ela faz bem pra você né? -falei e ele assentiu-

Pk: to ciente que tu tá amarradona no kayky, se liga não mandada -falou rindo e eu olhei pra ele com indignação-

Bea: ele é bonitinho -comentei vendo ele cair na gargalhada- cala boca pedro

Pk: fala pra ele, vou ligar pra ele -falou pegando o celular- pra você lançar essa, quero só ouvir

Bea: vai embora -gritei vendo ele sair rindo- moleque doente

voltei a comer minhas batatas que eu tinha feito na maior paz de Deus, pensei que ia ter paz, mas não durou pois chegou duas donzelas que nem foram convidadas.

Ana: se resolveram? -falou e eu assenti- ainda bem, já estava na hora né amor

Amanda: você fala demais Ana, deveria ficar com o jg maior tempo que ele tá na sua -falou e Ana olhou pra cara dela.

Ana: por que você não vai atrás do juininho em -falou e a Amanda fechou a cara- pensei mesmo, muito obrigada

fiquei olhando elas discutirem por uma coisa mo nada haver, enquanto comia minhas batatas.

[...]

Maria: vamos logo -falou colocando a cabeça pra dentro de casa- meu deus Beatriz

Bea: calma mulher -murmurei-

a gente ia ver o gael, minha mãe tava doidinha pra ver ele e eu fui junto com as meninas né, pra ela não falar mal da gente, porque ela tava com essa mania agora.

a gente foi no carro com meu pai e quando chegou lá, ela pediu pro porteiro abrir e avisar a ela também, eu fiquei lá esperando até a gente entrar.

quando a gente chegou na frente da porta dela, minha mãe tocou a companhia e a Sara abriu com o gael no colo, que tava acordado enquanto olhava pra ela atento.

Maria: que coisa mais linda -falou chegando perto dele- oi gaelzinho

ele olhou pra ela e nem teve reação, ficou olhando pra ela enquanto minha mãe babava ele.

Sara: podem entrar, não liguem pra bagunça -falou e minha mãe sorriu- eai bea

Bea: eai -falei vendo ela sorrir.

a gente ficou conversando , enquanto minha mãe tava babando literalmente o gael, dizendo que ele era lindo e a cara da Sara todinho.

enquanto ela ria, dizendo que achava que ele só tinha os olhos dela e o resto ainda ia ver quando ele fosse crescendo.

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