A princesa e o violinista

O confronto entre Arthur e Alexander

Alexander: Ah então é isso, não gostaria de entrar e tomar um café?

      Arthur: Eu tenho cara de que quer tomar café? Eu quero é que você me conte tudo desde o começo, quem você pensa que é pra se envolver com uma princesa?
   
     Alexander: Olha nos meus olhos rei Arthur, tem certeza que você não sabe quem sou eu?

      Arthur: Eu deveria te conhecer de algum lugar?

       Alexander: Essa casa não lhe é familiar? O meu nome Alex não lhe é familiar?

        Arthur: Deixa de rodeios e fala logo quem você é! -Grita

         Alexander: O Alexander, eu sou o Alexander aquele menino que você fez questão de não querer mais perto da sua filha, só por que os dois estavam crescendo e poderiam desenvolver sentimentos um pelo o outro

          Arthur: Então esse tempo todo era você? -Pergunta surpreso

          Alexander: Sim senhor, o que o senhor mais temia rei Arthur aconteceu, eu e a sua filha nos apaixonamos

       Arthur: Ah então é por sua causa que a Miranda anda tão respondona e irresponsável? Agora eu compreendo tudo

        Alexander: É fácil o senhor me culpar pelas suas próprias atitudes

         Arthur: O quê?

         Alexander: Se a Miranda está assim com o senhor não é por minha culpa, rei Arthur vamos ser honestos a culpa disso é toda sua, o senhor nunca soube entender a sua filha

        Arthur: Ora como ousa? GUARDAS! -Ele grita, e os guardas que estavam lá fora entram e seguram Alexander que não consegue se soltar deles

         Alexander: Me soltem!

         Arthur: Eles não vão te soltar se eu não ordenar, a sua ruína foi ser um plebeu e ter se apaixonado por uma princesa -Diz em tom irônico

      Alexander: Eu posso ser um plebeu mas pelo menos o meu amor pela sua filha é verdadeiro,já o senhor rei Arthur não sabe amar

        Arthur: Como assim eu não sei amar? -pergunta enfurecido

        Alexander:Se o senhor realmente soubesse amar como diz, não forçaria a sua única filha a mandar nos sentimentos, e no coração dela

          Arthur: O quê?
 
         Alexander: Ela nunca amou o príncipe Eduardo, o amor ela só conheceu comigo, eu que sou um simples plebeu violinista consegui  acender no coração dela uma chama da paixão que ela nunca havia acendido, e que nem ao menos ela sabia que existia dentro dela

         Arthur: Ora seu como você se atreve? -Grita furioso

        Alexander: Eu posso ser um plebeu meu senhor, mas eu sou um humano como qualquer outro, eu cometo erros...

       Arthur o interrompe

          Arthur: Então você admite que foi um erro você ter se apaixonado pela minha filha?

          Alexander: Amar nunca vai ser errado, eu amo a sua filha, oquê eu quero lhe dizer é que eu e o senhor somos iguais

           Arthur: O quê? Eu igual a um plebeu? Sem chances

           Alexander: O senhor também comete erros, o senhor também respira o mesmo ar que eu, o senhor tem dois olhos como eu, bom...a única coisa que eu não sei é se o senhor tem coração e ama alguém verdadeiramente, por quê se amasse mesmo deixaria a sua filha ser feliz comigo, eu sou o homem que ela ama!

           Arthur: A Miranda não sabe o que é amar, eu tenho certeza que isso é coisa de momento, ela estava carente e achou por um momento que fosse amor
         
          Alexander: Os beijos que ela me deu durante todo esse tempo provaram o contrário -Diz provocando

         Arthur: Ora seu... -Arthur é interrompido

         Eduardo entra na casa de Alexander e diz:

       Eduardo: Eu ouvi tudo o que você disse ao meu respeito, e quer saber de uma coisa? Eu só não consegui fazer a Miranda se apaixonar por mim por quê você apareceu no meu caminho!

       Alexander: Ah é sério? Que decepção você deve ter sentido ao ter descoberto que a Miranda preferiu um plebeu ao invés de um príncipe

          Os guardam apertavam Alexander com força

        Alexander: Nem ao menos vocês conseguiram conversar a sós comigo, olhem só pra vocês

         Eduardo: O que tem a gente?

         Alexander: Sou só um simples plebeu e vocês tem tanto medo de mim que precisam do auxílio de guardas pra conversarem comigo -Diz debochando

           Arthur: Já chega seu insolente, vamos já pro palácio, você ficará preso na masmorra e receberá o seu castigo

           Alexander: Típico do senhor oh poderoso rei Arthur -Diz irônico

           Arthur: Atrevido!

          Alexander: O senhor tanto que tentou nos afastar, mas só conseguiu fazer o nosso amor aumentar quando a gente se reencontrou

          Arthur: Chega eu não quero mais te ouvir, guardas levem ele! -Grita

         Alexander: Já tava escrito rei Arthur, não adianta tentar apagar o que o destino já escreveu

         Os guardas levam Alexander até a carruagem que o esperava e todos voltam pro palácio