capítulo 19

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HÁ UM PROBLEMA

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HÁ UM PROBLEMA.

Há uma porra de um problemão.

Eu tinha acabado de pôr uma vasilha na lava-louças quando ouvi uma batida na porta. Considerando que Any me deixou há três minutos, supus que ela tinha esquecido alguma coisa.

Talvez, meu cérebro quer acreditar, ela tenha voltado para mais uma rodada, não consegue se saciar de mim.

Abri a porta, pronto para dizer exatamente isso (“Quer mais, baby?”), mas fico muito feliz de não tê-lo feito.

Josh está parado do outro lado.

– Hã – digo, tentando encontrar as palavras, mas tudo o que consigo pensar é:

será que ele viu Any saindo? Será que suspeita? Por que está aqui? Existe alguma possibilidade de eu bancar o relaxado neste exato momento? De qualquer modo, tento:

– Oi, Josh.

– Oi – ele diz. Está com a voz grave. Não parece bravo, o que é uma boa coisa. Mas parece nervoso. Ainda mais quando baixa o olhar e se encolhe. – Talvez você devesse vestir uma calça.

Sorrio, subitamente consciente de só estar de cueca boxer. Isso não costuma ser nada de mais, mas, como acabei de pensar em Any, sei que estou um pouco duro.

– Desculpe – digo depressa e dou meia-volta, não sem antes fazer um gesto para ele entrar. – Entre. O que há, cara?

Vou até o quarto e procuro sinais de Elly. Ela é ótima em não deixar suas
coisas por aqui; não consigo nem convencê-la a deixar uma escova de dentes, ela a traz em uma de suas milhões de bolsas. Visto um jeans e volto para a sala.

– Festa maluca ontem à noite – Josh diz ao fechar a porta de entrada.

Agora meu cérebro está disparando a cada entonação da sua voz. Será que Hina contou alguma coisa? Ele teria visto alguma coisa?

– Mas divertida pra danar – digo a ele.

Vou até a geladeira com toda a segurança possível no andar. Apenas mais uma manhã de sábado aqui, nada do que suspeitar. Meus olhos varrem a sala, procurando uma calcinha vermelha que sei que arranquei de Any há poucos dias.

– É, foi.

Trago um suco de laranja e o balanço para ele:

– Quer um pouco?

Ele sacode a cabeça. Olho-o com mais atenção, ele não parece muito bem. Está mais pálido do que o normal e tem olheiras profundas.

– Você está bem? – pergunto, acrescentando: – Ressaca?

Ele confirma com a cabeça e me encara. Seus olhos estão muito sérios, muito escuros.

– É, ressaca. Bebi feito um gambá.

se nada der certo até os 30, você se casa comigo? • Noany •Onde histórias criam vida. Descubra agora