Madura o Suficiente

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❀✿❀✿ Madura o Suficiente ✿❀✿❀

Izadora: ON

Desde cedo, eu nunca tive muitas dúvidas das coisas que realmente queria, na verdade, eu já esperava que as pessoas tivessem dúvidas com relação as minhas imponências. Paranóias a parte, tudo que eu queria eu focava e tentava alcançar.

Mas quando a decisão não era minha, como algo que nem me agradasse, as coisas ficavam mais difíceis de focar, mas mesmo assim, adivinha quem ia noivar em abril...

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{...}
Izadora- Meu amor, eu tô te falando, esse é um dos quiosques mais agitados que já fui, tô até rindo hahaha.-

Kaique- Eu não acredito que deram refrigerante de graça, poxa eu gosto de coisas de graça... Hahaha.-

Izadora- Você acha que eu tomei? Haha o tanto de caipirinha que tem no meu sangue não tá escrito haha.-

Kaique- Vê se não exagera muito em, meu amor, você sabe como você fica depois haha.
[Imitação de barulho de vômito]

Izadora- Ah cala boca! Haha.-

Kaique- Hahaha. Preciso ir agora, amor, tá tarde e amanhã eu tenho trilha com a galera.
Tô com saudades.-

Izadora- Eu também tô... Cê podia ter vindo.-

Kaique- Depois a Ana me matava, né? Haha. São as férias das amigas, fica tranquila e aproveita.-

Izadora- Beijosss.-

Kaique- Besooos!-

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Desliguei o telefone e tentei enfiar no bolso, de maneira falha e risonha. Minha embriaguez não estava me deixando ficar séria. Eu tinha ligado para o Kaique na intenção de contar como foi a noite, mas acabei tagarelando no ouvido dele com a minha voz de bêbada, pra minha sorte meu namorado era um cara extremamente boa pinta.

Wendell- Precisa de ajuda? Hahaha- Wendell disse quando me viu bufar para o celular.

Izadora- Ou essa merda de celular aumentou de tamanho, ou meu bolso encolheu hahaha.-

Wendell e eu estávamos a poucos metros de um bloquinho na pracinha perto da praia, o que significava que estávamos caminhando tinha um tempo.

Depois de ver a Ana conversando com um rockeiro nada familiar lá no quiosque, Maria e eu decidimos, de forma madura e nada imprudente, deixar ela lá sozinha com o cara.

A Maria foi para um lado da praia com o Rafael fazer sei lá o que.
Eu fiquei entediada e resolvi voltar para o hotel, foi então que o Wendell se ofereceu pra me levar e eu aceitei.
Já que eu ia andar em um lugar estranho e cercada de estranhos, pelo menos eu ia estar com um estranho conhecido...

Wendell- Esse clima de carnaval é mesmo um máximo, né?-

Izadora- Nossa é surreal, eu nunca pensei que um dia estaria aqui pra sentir essa energia.-
Eu disse e finalmente consegui guardar o maldito celular.

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