Um amor tão obvio

Primeiro

¡Essa fanfic é a mais louca que eu já escrevi!

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Uma mudança estava prestes a acontecer no Reino dos Reis em Hegenówya, há décadas que isso não acontecia. O último governo, liderado pela rainha durou mais de 50 anos, a hegemonia e influência da realeza supriu e ainda se mantém em grande parte liderando de melhor forma, ou pelo menos tentando fazer isso a cada evolução que o mundo vinha sofrendo.

-Mas senhor, aquela região é a parte em que os moradores mais são desprovidos de comportamento. - Leonard, braço direito da realeza tentou convencer o Rei Isaías a desistir daquela ideia maluca.

Isaías seguia apressadamente pelos corredores do castelo a busca de chegar o mais depressa possível em sua sala para acertar os últimos detalhes de toda a festividade que logo iria acontecer. Sua filha, a Princesa Caroline dos Reis se tornará em poucos meses a rainha de Hegenówya, apesar de ser bastante nova para se encarregar de tamanha responsabilidade, seus pais confiavam na capacidade da filha mais velha em agir de maneira mais sábia em decisões inovadoras que elevaria o patamar de recursos para o povo.

-É ali que fica a pior raça do nosso povo. - Argumentou defendendo sua fala e de imediato o Rei fincou seus pés no chão voltando-se brutalmente para o homem que foi obrigado a também parar.

-Do meu povo. - Enfatizou o "meu" em possessividade, mas deixando claro como as coisas deveriam ser colocadas.

O homem encolheu os ombros e afirmou com a cabeça em entendimento.

-Convenhamos senhor, neste baile que vossa majestade está promovendo para o recrutamento de um Rei..-Voltou a seguir o homem. -Sabemos perfeitamente que o meu sobrinho é o mais adepto ao cargo. -

Leonard desde que descobriu o interesse do Rei em conseguir um substituto para se casar e apoderar-se do trono com a Princesa, não exitou em insistir e comprovar que o seu sobrinho, Edward Princh, seria o mais adequado para isso e desde então não parou de encher o ouvido do Rei e da Rainha sobre o tema.

A I rainha de Hegenówya, Eliza, chegou ao poder pois tinha sido forçada a casar com o rei que teve um forte interesse nela, ela era uma plebéia qualquer, sua família vinha de uma renda muito baixa, mas ela era feliz com a vida que tinha. Não se agradou nenhum pouco com as ameaças que sofreu caso recusasse a se casar com o Rei. Depois de um tempo, quando viu que não tinha o que fazer a não ser casar de fato com o poderoso homem, assim fez e se surpreendeu quando passou a sentir sentimentos pelo mesmo deixando menos dolorosa a forma que foi forçada a se entregar a ele.

Já rainha e com uma filha, a I Rainha Eliza, perdeu o marido se tornando uma mulher viúva no poder, a primeira a assumir sozinha um governo. Como tinha voz o bastante para fazer o que bem entendesse, a Alteza modificou a ideia que somente homem poderia governar um reino, e assim deu a possibilidade de sua filha ser a substituta do seu legado.

Em Hegenówya, mesmo que a linha de sucessão estivesse para ser entregue a uma mulher, a antiga regra do reino era, tal Princesa, deveria se casar para que o seu marido assumisse boa parte das responsabilidades, pois a mulher era vista como incapaz de liderar. Com a nova regra que impôs, sua filha Rose assumiu o poder liderando por boa parte do tempo praticamente sozinha, mas em certo momento, tivera que se casar com um homem somente para não quebrar a tradição de uma bela donzela e em algum momento de sua vida iria ter que procriar.

Daí então se uniu com o príncipe Isaías, que pareceu perfeito para o cargo de Rei e estava disposto a ceder as restrições da Rainha Rose. Depois de longos anos, a relação se tornou mais íntima e Rose se sentiu a vontade em dividir suas tarefas governamentais com o Rei, deu a ele muitos créditos operacionais. Ela cuidava das ideias para o povo enquanto ele ornamentava as questões políticas. Com isso, se passaram 50 anos e só agora estavam dispostos a ceder o cargo para sua filha de 21 anos. Entretanto, ainda se tinha a ideia que mulher precisava estar casada para não denigrir a imagem de um ritual imposto pela própria sociedade.