Contrato
Olá, Srta Cabello. Boa noite.
Você foi contratada, seus serviços começam na quarta-feira de manhã, às cinco e quarenta um motorista da Sra. Jauregui estará pontificado em sua porta. Mais informações
serão dadas quando chegar até a residência.Att. Allyson Brooke.
Nessa hora meu coração só faltou sacar do peito, eu soltei um grito e pulei como uma louca naquela sala minúscula.
Não acreditava, dentre várias meninas eu havia sido selecionada? Meu Deus, só podia ser uma puta brincadeira.
Contratada? Meu Deus... eu estava contratada!
Dinah surgiu com Dylan coçando os olhos e eu fui para cima dos mesmos pulando e totalmente eufórica. Eles me olharam sem entender.
─ FUI CONTRATADA. ─ Gritei pulando.
Dinah arregalou os olhos.
─ Contratada, como assim? Como? Quê? Contratada? Mentira!. ─ Ela começou a pular.
A gente ficou gritando como loucas e fui pegar o Pietro nos braços e lhe encher de beijos.
─ Agora a mamãe vai comprar esses carrinhos para mim.
─ Ele diz e mostrou os cinco dedinhos rindo e beijei ele no rosto.
─ A mamãe vai comprar vários carrinhos, meu amor. ─ Lhe abraço forte.
Na verdade eu não fui contratada, eu estava em experiência ainda e duraria três dias de trabalho. Era puxado? Claro que era. Mas pelo menos era algo e pagava bem, e agora eu podia ajudar mais a Dinah, mandar mais dinheiro para minha mãe e quem sabe até fazer um curso.
Eu estava mais que feliz! Só não sabia o que me esperava...
[...]
Primeiro de trabalho, ok, vamos lá. Confiro em minha mochila se está tudo organizado, três peças de roupa, minhas coisas pessoais e objetos precisos, carregador do meu celular,
meu livro que estava lendo e bom... não estava nada mal. Eu estava muito nervosa, mas precisava manter a calma o máximo possível. Eram só crianças, que mal tinha?Me visei no espelho. Usava uma calça jeans justa na cor jeans e uma blusa de mangas na cor cinza, nos pés uma sapatilha e meus cabelos estavam perfeitamente amarrados
em um rabo de cavalo.Respirei fundo e fui dar um beijo em meu filho que ainda dormia, e visei meu relógio de pulso, eram cinco e trinta e oito.
Voltei para sala, tomei um copo de água e respirei fundo. Será que o motorista iria mesmo me buscar? Ou teria que ir de ônibus? Era longe? Não sabia onde ela morava, não foi me passado isso.
Ouvi uma buzina alta e olhei no relógio: cinco e quarenta. Será que era o tal motorista?
Olhei pela janelinha do corredor que dava para rua e vi um carro preto enorme. Devia ser ele. Peguei minha mochila, tranquei tudo e fui para porta.Um cara alto de terno desceu e abriu a porta para mim. Fiquei meio desconfiada mas entrei lhe dando um "Bom dia" e não obtendo respostas.
Cheguei na mansão exatamente ás seis horas e ponto. A mansão ficava em um lado isolado de Ipanema, era imensa, de dois andares e trajava a típica casa de gente rica e importante, só achei que era meio "Esquisito", meio desconfortável de se morar pelo simples fato de parecer ser uma casa da época do
nazismo. A cor era cinza, a maior parte de casa era na pura madeira, alguns detalhes negros, por isso a aparência tão fechada e obscura, assim como a própria Lauren Jauregui.
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A Juíza •Intersexual•
FanfictionCamila Cabello só queria arranjar um emprego para que pudesse sustentar seu filho Pietro, e esquecer seu passado seguindo em frente, mas seu novo emprego lhe trará uma juíza e seus filhos pequenos sem uma outra mãe presente que serão realmente uma...