Vingança, Voyeurismo┊𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢𝐝𝐚
Enquanto trabalha como stripper à noite, um estranho de terno entrega a Park Jimin seu cartão de visita com uma oferta que parece boa demais para ser verdade: trabalhar como performer na Decadentia; uma luxuos...
╴╴╴╴╴╴╴╴╴╴ Jimin descobriu toda verdade. Agora Jungkook está em perigo, já que o pai de Jimin falou que não machucaria o filho mas a Jungkook sim. ︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶
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Jimin luta para se livrar dos membros da gangue que o prendem. Suas mãos estão apertadas com tanta força em torno de seu bíceps que ele se pergunta se elas vão deixar hematomas.
Jimin quer correr pela sala, se espalhar na frente de Jungkook para que seu pai não possa tocá-lo. Seu pai disse que não machucaria ele (JM), então o que mais ele poderia fazer além de formar uma barreira entre os dois e arriscar?
Mas Jimin não pode fazer nada além de permanecer impotente onde está, observando dolorosamente os outros dois lacaios espancarem Jungkook até virar uma polpa por ordem de seu chefe.
Seu pai deu o primeiro soco. Com um anel cravejado no dedo, só isso já foi suficiente para tirar sangue. Mas agora ele apenas observa. No controle, ele está relaxado e não tem escrúpulos com a violência que ocorre diante de seus olhos.
É difícil para Jimin absorver tudo.
Difícil é um eufemismo enorme.
Ouvir pela primeira vez que ele iria encontrar o homem que deixou um trauma sombrio na vida de Jungkook, apenas para chegar lá e se deparar com o homem que fez o mesmo com ele (JM). Para então descobrir os detalhes, e assim sentir empatia pela história de Jungkook e, ao mesmo tempo, chegar a um acordo com a sua própria. Para juntar as peças do quebra-cabeça de seu próprio pai ausente, e entender as complexidades de sua própria infância. Para descobrir as intenções originais de Jungkook com ele, trazendo dor e traição, apenas para agora sentir o desejo desesperado de salvá-lo enquanto Jungkook é transformado em uma bagunça sangrenta e o pai dele domina sua obra.
— Pare. — Jimin implora, mas é inútil. Ele sente o gosto de sal em seus lábios. Quando as lágrimas começaram a cair?
Lute de volta! Jimin pensa. Por que Jungkook não está lutando? Ele enfrentou esses mesmos homens antes, então pode fazer de novo. Mas ele não faz. Ele está sendo segurado por apenas um para que o outro possa acertar soco após soco, chute após chute. O mais assustador é que eles nem estão com pressa. Eles permitem a Jungkook a chance de recuperar o fôlego, de deixar a dor percorrer seus nervos de forma que doa ao máximo, apenas para os opressores repetirem o processo.
Jimin pensou que sabia o que era horrível dos antigos clubes de strip, dos antigos becos do distrito dilapidado de Sinwon, mas nada se compara a isso.
Neste momento, Jimin não se importa com o que descobriu desde que entrou nesta sala. Ele não se importa se era apenas um peão, se Jungkook o trouxe aqui para tentar pegar seu pai ou por algum outro motivo fodido, tudo que Jimin sabe é que ele sente vontade de vomitar ao ver seu próprio pai, que desapareceu da face da terra, supervisionar Jungkook sendo relegado a um saco indefeso e ferido. Jungkook está caído, sua boca manchada de carmesim escuro. Sua respiração está difícil, sua testa escorregadia de suor.
