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Pov: Gabriel

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Pov: Gabriel

Quando o PA me disse sobre a situação da Lua, algo dentro de mim sinalizou preocupado. Nós não éramos íntimos como ela mesma disse, mas porra, gosto de ver quem eu gosto bem, ainda mais quem veio lá de trás. Então não tardei em inventar essa resenha de última hora só para que ela saísse desses devaneios.

O Everton Ribeiro que não tinha gostado muito da ideia.

Aproveitei que ele estava fora com a família e já tomei posse da casa pra reunir toda a galera. Porra, maior quintal grande para as crianças, foi o primeiro lugar que passou na minha mente, e como ele estava me devendo uma, não teve nem a chance de recusar.

Mal tive tempo para decorar a área externa, só liguei os refletores com as cores do mengão, contratei um barman, uns cozinheiros para prepararem uns lanches e enchi o lugar de bebida. Por sorte o paizão tinha uma caixa de som boa e algumas pequenas em cada palmeira. Ele já estava preparado pra esse tipo de coisa.

Foi por volta das nove e meia que alguns convidados começaram a chegar em peso, fiz questão de como anfitrião receber alguns, explicar como tudo estava funcionando e pedir para que as informações fossem repassadas conforme os outros convidados chegassem.

O elenco rubro negro chegou quase todo junto. Zoamos com a cara do Pedro que quase não pôde comparecer por causa da mulher, também zoamos o Coringa que estava virado de outra festa e assim nos animamos com a conversa descontraída, as fofocas, as músicas e as bebidas. Em momentos assim, entre nós, o assunto "futebol" quase não chegava na mesa, afinal de contas, quem gosta de falar sobre trabalho quando sai com os amigos? Mesmo que esses amigos façam parte dele, ainda assim acabamos deixando de lado, existem momentos e momentos.

— Como 'cê conseguiu a casa? O Everton mal convida a gente pra vir aqui, quem dirá fazer festa. - Filipe Luís questiona.

— Pois é, pode ir contando a mágica que tu fez. - Pedro entra no meio.

— Magica nenhuma, pô, nós somos amigos, só pedi e ele deixou.

— Você pedindo para fazer festa na casa de alguém? E esse alguém é o Everton? Conta outra, porra.

— Certeza que você cobrou ele daquela vez que ajudou a encobertar o quão bêbado estava depois que chegamos de uma comemoração. - O camisa dezesseis relembra uma situação antiga.

— Pode crer, eu tive que ficar com o Totói por quase uma hora cantando as músicas do Flamengo. - Pedro concorda dando um gole no energético.

— Quer ver quem 'tava pior? Eu tive que inventar um monte de desculpas pra Marília não desconfiar que ele tinha passado dos limites. - Relembro cada um.

Esse dia nós decidimos sair de última hora para comemorar uma vitória do Flamengo, e os casados voltaram mais cedo pra casa para não levar sermão, mas o Everton como o único sem noção decidiu nos acompanhar e ficar até o fim, o que ele não esperava é que ficamos até o sol raiar, e ficaríamos mais, só que decidimos levar o pai pra casa pra tentar aliviar a barra que iria levar por não ter atendido nenhuma ligação da mulher.

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