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POV: Lua

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POV: Lua

Hoje era o meu primeiro dia de trabalho como psicóloga no CT do Flamengo.

Eram cinco da manhã e eu estava de pé com a minha boa xícara de café nas mãos esperando o nascer dos primeiros raios de sol.

Eu estava muito nervosa e hiperativa, minha mente não parava um minuto se quer e nem mesmo o remédio para o TDAH foi capaz de resolver isso.

Minha carteira de trabalho ainda não estava assinada, era o meu primeiro dia, eu estaria sendo avaliada constantemente e não podia contar com o fato de ter conhecido os jogadores fora do campo para falarem bem de mim ou do meu trabalho, ali eles seriam apenas os meus pacientes e qualquer outra relação fora do profissional seria cortada. Não que eu não tivesse confiança sobre os meus próprios conhecimentos, mas sempre batia aquele nervosismo.

Estava prescrito no contrato que eu precisaria estar no CT para bater ponto às 07:00, e talvez ter acordado duas horas antes não fosse necessário, mas como eu iria explicar isso para o meu corpo que dispensou os alarmes para despertar por conta própria? Aproveitei o tempo de sobra para continuar as pesquisas sobre o camisa 9.

O meu lado profissional não estava sendo muito a favor de entrar nessas fan pages para ler quase que uma biografia do jogador, ainda mais quando certas informações sobre a sua infância não batiam com a realidade vivida lado a lado. Como por exemplo, de onde tiraram que esse apelido "Gabigol" veio desde o berço? Parecia história de super-herói, daquelas que um fã maluco criava para justificar de onde vieram os super poderes do homem por trás da máscara.

Agora ficar sabendo que ele era chamado de "lobão" pelos seus colegas de time da base do Santos foi uma descoberta e tanto. A Lua de 14 anos não deixaria o Gabi em paz se soubesse disso naquela época.

Minhas descobertas — não mais profissionais — precisaram ser interrompidas quando o despertador de 06:00 que estava programado para me acordar tocou. Já mais aliviada da ansiedade por ter me distraído, tomo um banho relaxante e consideravelmente rápido, me arrumo vestindo uma roupa mais formal para dar uma boa primeira impressão e desço até a garagem de elevador comendo um sanduiche natural como se eu tivesse acordado super tarde pra não ter tido tempo de comer em casa.

 Já mais aliviada da ansiedade por ter me distraído, tomo um banho relaxante e consideravelmente rápido, me arrumo vestindo uma roupa mais formal para dar uma boa primeira impressão e desço até a garagem de elevador comendo um sanduiche natural co...

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