oiii, primeiramente: desculpa pela demora, minhas aulas voltaram e estou na loucura da nova rotina; sem tempo pra nada, nem beber água (inclusive, já bebeu água hoje?), do que dirá escrever :(
em segundo lugar: o capítulo na qual venho trabalhando desde a última atualização foi dividido em dois e esta é a primeira parte, porque essa ainda é uma shortfic e, na minha concepção, precisa ter capítulos minimamente breves. Então, o próximo cap já está praticamente pronto, o que é uma benção ^^. O que me leva a outra coisa: o carnaval ta chegando e como sou velha irei passar mais tempo escrevendo do q pegando gente e resfriado, o que, esperançosamente, me ajudará a adiantar muita coisa por aqui.
ps: você, jovem, q vai sair no carnaval: tenha juízo, tente ao máximo n pegar chuva, n exagere na bebida ou em outras substâncias e seja legal :)
boa leitura !!
Louis se desencostou da bancada, soltou a mão que apertava dolorosamente a pedra de mármore, moveu-se minimamente, escutando sua perna estalar pelo movimento repentino, o estalo retumbando pela cozinha, pela sala, pelo apartamento vazio.
Harry tinha acabado de bater a porta, há trinta segundos atrás, e Louis ficou parado no mesmo lugar de antes, esperando escutar a porta abrindo de novo, esperando que Harry voltasse, as feições franzidas em nada além de raiva, esperando que Harry dissesse mais uma única vez que não o deixaria sozinho.
Ela não abriu.
Harry não voltou.
Harry havia partido.
Assim como havia partido para Nova Iorque há oito anos atrás. Deixando-o ali, inerte, tentando se convencer de que ele não era o motivo da sua partida.
Louis exalou intercaladamente pelo nariz, o peito comprimindo-se em uma frequência crescente, o coração acelerando mais e mais e mais e mais. Ele trincou o maxilar, substituindo toda a angústia e tristeza que sentia por pura raiva.
Raiva daquele puto. Raiva de Harry. Por fazê-lo comer, por parecer legal, por tê-lo salvado — ah, tudo seria bem mais fácil se Harry o deixasse congelar —, por despertar todas aquelas coisas no corpo de Louis, por agir como se ele fosse algum animalzinho indefeso que precisa de ajuda, por deixá-lo sozinho. Aquele filho da puta tinha o deixado sozinho (porque Louis o mandara fazê-lo, porque Louis não deveria estar tão dependente) e Louis estava satisfeito por isso — ele mentiu pra si mesmo.
Ah! Que Harry entendesse que ele poderia ficar bem sozinho. Estava bem sozinho. Bem. Sozinho. E ficaria bem. Sozinho.
Louis olhou em volta. Seu cereal tinha virado algo esqusito vindo de outro planeta. A caixa roxa estava fechada, cheia de muffins em seu interior, o chamando chamando chamando. Louis não queria muffins — ele tentou se convencer.
Ele estava bem. Na casa de um estranho — ah, sim, Louis sentiu um enorme prazer em dizer que Harry era um estranho — Não precisava de muffins. Não precisava de uma fonte de prazer desesperada e açucarada. Não precisava de nada daquilo. Ele estava bem.
Louis saiu da cozinha e caminhou até a sala, encontrando Nana deitada com o focinho colado na porta de saída. Ele desviou o olhar, juntando os lábios em uma linha fina para que parassem de tremer.
Não tinha se permitido olhar o apartamento ainda, mas não era nada demais. Apenas uma espécie de dúplex com uma sala grande, uma cozinha embutida, um banheiro e uma segunda porta. O pé direito de madeira era ligado na sala por uma escada simples. Do chão, Louis só conseguia ver um edredom branco despontando através das estacas marrons que formavam um tipo de parapeito. Ele presumiu ser o quarto de Harry, já que as únicas portas ali embaixo eram do banheiro e do quarto de Augustine.
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Ever Since New York {l.s}
Fanfiction[Shortfic] Aquela onde Louis está sem rumo, andando pelas ruas escuras de um país qualquer, e pede ao Papai Noel por uma salvação. Ou. Aquela onde Harry luta todos os dias contra os fantasmas de uma vida passada, e acaba sendo a salvação de seu ant...