XIII - Guns N' Queen?

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★━━━━━━━━ αѵisσs: cєηαs +18, xiηgαмєηтσs, cıúмєs.  ━━━━━━━━━★
AISHA MERCURY

Em meio a toda essa maluquice de festa, incomodação era o que mais me dominava em ter que abrir minha casa a estranhos e sem minha permissão.

Eles estavam organizando tudo sozinhos, mas tendo um pai que pouco faz e muito manda, necessitei de vir ao mercado comprar bebidas para mais tarde, ainda por cima tendo que trazer comigo Roger.

— E se a gente matar seu pai e o curupira? — Ele sugere. — não teria festa.

Rimos sinceros, a medida que o carrinho de compras lotava-se de acordo com a lista de itens, mais chocada eu ficava, porém vindo de Freddie, isso talvez fosse até mesmo pouco.

Enquanto enfileirava as garrafas de vodka no carrinho, Roger me olha e comenta: — essa festa vai ser uma putaria.

Ri. — disso você gosta.

— Sem sombra de dúvidas, mas o que me mantém aqui é a fofoca.

Pega a lista de minha mão e ao lê-la a rasga ao meio, me fazendo olha-lo sem entender.

— Se formos na onda do teu pai, não iremos sair daqui hoje.

— Tem razão, agora cala a boca e vamos pegar tequila.

Ele me encara de um jeito sedutor.
— Vem calar.

— Vai tomar no cu, Roger. Eu hein.

Envergonhada por ter sido cantada por ele, me viro em direção a prateleira de bebidas para pegar o restante.

Precisamos de outro carrinho e assim que ele foi atrás, ouço uma voz dizer: — vai abrir uma loja de bebidas?

Instantaneamente me viro para abraçar seu dono, era impressionante como eu costumava encontrá-lo em qualquer tipo de lugar que fosse.

— Bom vê-la de novo. — Jon diz durante o abraço, nos olhamos e ele sorri.

— Realmente.

— Vai ou não abrir uma loja de bebidas?

— Não, isso é para festa que meu pai vai dar, inclusive quer ir?

— Claro. — sorri. Maldito sorriso.

Quebro a troca de olhares quando pego a lista rasgada ao meio e escrevo as informações no verso dela.

— Nos vemos lá, até mais. — se despede com um beijo que acertou o canto de minha boca e sai.

— Não sabia que namorava. — tomo um susto com Roger.

— Mas não namoro.

Ele ri, imediatamente reviro os olhos e enchemos o segundo carrinho, finalmente podendo ir embora depois de passar pela imensa fila.

Retornando para casa, quando chegamos vimos uma bateria desmontada sendo levada para dentro.

— Ele contratou uma banda?! — Roger pergunta.

— Não qualquer banda.

Para tirar minhas próprias conclusões, entro em casa, vendo então uma cabeça loira montando a bateria num palco baixo no jardim dos fundos e por perto, os outros rapazes do GNR conversando.

— Que bom que voltou! — meu pai diz.
— Seu amigo me contou da banda dele, sabe, aquele dia no bar eu não os vi tocar. Portanto os contratei para hoje.

— Pai, Axl é bonito mas não quer te comer. Ele é hétero.

— Bem que desconfiei! — ri sem graça.
— Mas também aceito ele como genro.

Filha da LendaOnde histórias criam vida. Descubra agora