XIV - Guns N' Queen? PT. 2

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★━━━━━━━━ αѵisσs: cσทvєrsα, vαssσυrα∂α є єτc; ━━━━━━━━━★

AISHA MERCURY

Me vesti rapidamente e com os olhos arregalados por tamanha surpresa em ter sido pega por meu pai, porém o principal sentimento que me comandava era o medo do que viria a seguir, uma vez que eu nunca o vi com um olhar tão bravo antes. Possivelmente eu escutaria poucas e boas.

Nos olhamos todos em constante silêncio, afinal, não havia o que pudesse ser dito para tentar explicar que eu estava transando com seu amigo casado, ainda mais alguém que era de sua banda.

Por que homem é assim?

Me pergunto ao escutar Roger dizer a típica frase: — eu posso explicar.

— Realmente quero uma explicação muito boa para isso! — meu pai responde.

Ficamos em silêncio depois disso, novamente, não havia como explicar.
Freddie respirou fundo e saiu do quarto. Fui ao banheiro e respirei aliviada o ar que eu nem percebi que estava preso em meus pulmões, mas depois disso, daqui pra frente foi só para trás.

Ia tentar dizer algo, mas parei ao vê-lo voltar ao quarto, desta vez carregando uma vassoura de madeira nas mãos. Roger berra como uma gazela e corre para o lado de fora ao levar uma vassourada de meu pai, que corria atrás dele feito louco.

Me aproximo da porta para vê-los no corredor, me irritando com os rapazes do Guns N' Roses rindo da situação.

— Foi você, não foi? — pergunto a Axl.

Ele ri debochando.
— Não fiz nada.

— Imagina se tivesse feito.
— reviro os olhos.

Desço as escadas de braços cruzados, encontrando Freddie e Roger discutindo no quintal enquanto algumas pessoas que restaram na festa apenas observavam.
— Calma, Freddie! — Roger implora.

— Mete a porrada nesse baterista ruim mesmo! — um desconhecido põe pilha.

— Pera aí, ele não presta mas dizer que não toca bem é sacanagem. — responde.

Bato a mão na testa.
— Chega! — eles me olham.
— Essa festa foi dada sem a minha permissão, você trouxe diversos desconhecidos para cá, lotou minha casa de bebida e drogas, contratou uma banda e está reclamando de eu dar para o seu amigo?!

— Óbvio!

— Olhe pro seu rabo antes de olhar para o dos outros! — afirmo com raiva e encaro os convidados. — e a festa acabou! Foda-se! Quem manda na minha casa sou eu. Podem saindo!

Escuto alguns resmungos vindos de pessoas me xingando por ter dado um encerramento a toda aquela putaria, mas eu não me importava, já que fui eu quem aguentou muito deles.

— Não precisava disso tudo. — Roger diz.

— Se você não for dizer algo que preste, cala a boca! Se vocês vão discutir, que seja fora daqui! E quando eu acordar, não quero ver uma poeira de bagunça dessa festa, estão me entendendo?!

— Sim. — os dois resmungam.

— Que bom!

Me sentia tão exausta, que assim que eu me deitei na minha cama, adormeci.

Horas depois, meus olhos se abrem e procuram pelo relógio marcando às 13h da tarde. Me assusto ao olhar para o lado e ver meu pai sentado na cama, possivelmente apenas aguardando eu despertar.

Ele sussurra que precisávamos conversar, fazendo eu concordar com algo que ele diz ao menos uma vez na vida, sendo assim, sento ao seu lado para ouvi-lo.

Filha da LendaOnde histórias criam vida. Descubra agora