"Essa história pode apresentar erros ortográficos, por favor não reclamem"
Finalmente saí daquele carro, o clima estava pesado pra caramba. Os meninos vieram com a gente, segundo os dois, eles não foram de carro para o treino. Ninguém falava uma palavrinha, silêncio mortal.
Deixei a Trix ir na frente, pois ela estava muito apertada para ir no banheiro. Noah e o Luka estavam na minha frente e o Thomas atrás.
- Tá com raiva por quê? - pergunto, já com impaciência.
- Não estou - ele fala entre os dentes.
Eu paro e ele para me olhando. Eu dou as costas e começo a andar para o lado oposto da festa.
- Vai aonde? - ele pergunta quando eu começo a me distanciar.
- Se for para você ficar de cara feia e sem falar comigo, não vejo motivos para ficar aqui - respondo ainda andando.
Eu sinto sendo puxada pelo braço até ficar de frente para ele.
- Você não vai a lugar nenhum - ele fala baixo, mas só pela sua voz dá para ver que ele está falando sério. - Não vou deixar você sair sozinha por aí. Aliás, não tem muitos carros rondando essa hora.
- Eu peço um Uber - falo, tentando soltar meu braço, mas falho.
- Cooper!!! - sua voz me causa arrepios até onde eu nunca pensei que teria como sentir - já disse que não.
- Então fala a porra do motivo para você estar agindo que nem um babaca - falo com raiva, levantando um pouco o tom de voz.
- Porra, você estava se esfregando com meu amigo na minha frente - ele levanta mais o tom de voz, mas não chega a gritar.
- Nossa!!! Você é tão santo, Collins - Reviro os olhos, jogando um pouco meu corpo para trás - estava quase comendo a Beatrix na minha cama.
Exagerei? Sim, muito, mas porra, ele também.
Não que eu me importe, mas ele deveria ter ao menos um pouco de respeito comigo. Nunca vi e nunca quero ver ele pegando alguém, ainda mais a minha amiga.
- Tá de sacanagem? - ele me solta - porra, Cooper, do que você está falando?
Sonso do caralho.
- Ah, nossa - faço um biquinho - Você não sabe? - desfaço o bico - porra, vocês estavam sussurrando quase um dentro do outro quando eu saí do banheiro.
Ele passa as mãos no cabelo, colocando-os para trás, mas não adianta, os cabelos voltam à frente dos seus olhos.
- Você nem sabe do que estávamos falando - ele fala mais calmo, tentando ser eu acho.
- E nem quero saber, caramba.
- Então por que diabos está agindo como uma criança? - ele grita, me assustando.
- Sinceramente, nem eu sei - saio de perto dele, deixando-o sozinho.
Eu realmente não sei, mas isso me irritou profundamente. Ela é minha amiga, caramba.
Vou para dentro da casa e me sento no sofá. Noah chega com uma bebida na mão e me oferece.
- Você sabe que eu não bebo.
- Não sabe o que está perdendo - ele se senta ao meu lado. - Brigaram?
- Sim...
- Isso é raro - ele dá um gole na bebida. - Vocês nunca brigam, ficam se xingando, mas não brigam - outro gole. - Motivo?
- Luka - respondo, olhando as pessoas em volta, e ele apenas ri.
Sinceramente, como eles conseguem? Ficam bebendo sem parar. Se não fosse pelo Thomas e pela Beatrix, eu estaria na minha cama lendo com maior orgulho.
- Dá um desconto para ele, ele está sob pressão, não, corrigindo, nós estamos sob pressão, os jogos estão chegando e você é o equilíbrio dele.
- Mas isso não é motivo para ele ser um babaca - olho para ele - Porra, a gente se conhece desde quando? Desde os 15 anos?
- 14 - ele me corrige - realmente não, mas sabe... ele é capitão do time, está com mais pressão que eu e o Ballard, se as coisas derem errado, ele vai se culpar.
- Vocês sabem que sempre dá certo, vocês nunca perdem.
- Já perdemos várias vezes, baixinha - ele dá outro gole, mas dessa vez acaba com a cerveja toda - Você sabe disso, você nos consolava.
- Isso foi antes, bem antes.
- Mas conta - ele ri - não quero sentir essa porra de sensação nem tão cedo.
- Vocês não vão - sorri - tenho certeza.
- Cara, se você continuar eu vou apaixonar.
Solto uma gargalhada, no mesmo momento Thomas, Luka e a Trix chegam.
- Do que estão rindo? - Luka pergunta, sentando ao meu lado.
- Não te interessa, Ballard - Noah responde, e Luka apenas revira os olhos.
...
Pego o meu celular para ver as horas e percebo que já são 3h da manhã.
3h da manhã? Que droga.
- Gente, acho melhor irmos embora - falo, levantando-me.
- Tem razão - Trix se joga em cima de mim, bêbada.
O Thomas - que não bebeu - levou os meninos para o dormitório deles. Os três são do mesmo dormitório. Ele também levou eu e a Trix de volta, e não conversamos mais.
Deixem a estrelinha ajuda muito, obrigado : )
Continua...
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Forbidden Love: Meu Melhor Amigo Jogador De Basquete
RomanceAtenção, Alguns lugares e estabelecimentos são fictícios Essa história pode apresentar erros ortográficos Essa história se passara na vida de Dinny Cooper, uma garota muito anti-social que ama ler, não tem muitos amigos e seu melhor amigo de infâ...