4.0 almoço em família

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"Essa história pode apresentar erros ortográficos, por favor não reclamem"

Eu literalmente não dormi nada, quando eu cheguei, fiquei acordada a madrugada toda escrevendo a redação, felizmente eu terminei.

Agora estou indo para a casa dos pais do Thomas. Nossas famílias têm uma tradição muito estranha de, uma vez no mês, em algum final de semana, fazerem um almoço. O mês passado foi lá em casa, nesse mês vai ser na casa do Thomas.

Nossos pais se conhecem desde a adolescência, fazendo eu e ele nos conhecermos desde bebês.

Cheguei e fui direto para o quintal dos fundos.

- Boa tarde a todos - falo, me aproximando de todos.

O Thomas já está aqui, nem para me dar uma carona.

- Nossa, está com uma cara péssima - sorrio.

- Vida de universitária, tia Amália.

Dou um beijo na testa dos meus pais.

- Vai se descansar, meu amor.

- Vou, mãe, quando o almoço estiver pronto, me chama.

Subo as escadas e vou para o meu quarto, sim, meu quarto. Nossas famílias são tão próximas que eu tenho um quarto na casa dos pais do Thomas e ele tem um quarto na minha casa.

Quando eu e o Thomas éramos pequenos frequentávamos muito a casa um do outro, quando os pais do Thomas saiam deixava ele na minha casa vise-versa, minha cama era pequena e o Thomas era grande, mesmo com pouca idade, tínhamos um quarto na minha casa sobrando, então reformamos e colocamos como quarto do Thomas, Quando os pais do Thomas descobriram decidiram fazer um para mim na casa deles também

Entrei no meu quarto e fechei a porta, me joguei na cama olhando o teto que tem várias estrelas neon, fechei os meus olhos e, quando eu estava quase dormindo, senti alguém jogando minhas pernas para o lado, não vi quem era, pois eu sabia que era o Thomas, me virei e fiquei de costas para ele.

- Está fazendo o quê aqui? - pergunto.

- Me desculpa - sinto ele se virar também - eu sei que fui um babaca.

- Tranquilo - me viro, ficando de frente para ele, cara a cara. Dou uma pausa - também fui uma babaca.

Olho nos olhos dele, mas meus olhos vão descendo para sua boca.

Parece tão macia.

Que porra que está acontecendo comigo? Euem, meu melhor amigo, ele é meu melhor amigo, melhor um irmão para mim.

Rapidamente, olhos nos olhos dele novamente.

Acho melhor eu me virar.

Quando eu tento me virar, ele puxa a minha cintura, não deixando eu me virar e me fazendo ficar mais perto dele. Eu olho em seus olhos e ele me observa atentamente.

- Tá fazendo o quê? - pergunto, baixando a cabeça, fazendo meu rosto ficar em seu peitoral.

- Não quero que se vire - sua mão continua em minha cintura - odeio quando fica de costas para mim.

Por quê?

- Por quê? - ele apenas riu como resposta.

- Só vamos dormir, ok?

Concordo com a cabeça.

Fiquei um tempo acordada, mas logo depois eu consegui pegar no sono.

Acordo com o Thomas me chamando.

- Me deixa dormir só mais um pouco - resmungo sonolenta.

- Nem pensar, você tem que almoçar, tenho certeza de que não tomou café.

Levanto minha cabeça e o vejo com as suas pupilas dilatarem, chega a ser irritantemente lindo.

Me levando e me sento na cama, deixo minha cabeça fazer o download, não consigo raciocinar quando eu acabo de acordar.

- Vamos? - vejo que ele já está na porta, me levanto e acompanho ele até lá embaixo.

...

O almoço foi tranquilo como sempre, mas tinha uma coisinha diferente, o fato de o Thomas não parar de me olhar.

Thomas tem um irmão mais velho, o nome dele é Théo. O Théo sempre me tratou super bem.

- Eai princesa, como vai à faculdade? - ele pergunta, se sentando ao meu lado no sofá.

- Bem cansativo - respondo.

- Não exagere, tá? Não quero que fique doente.

- Pode deixar. E sua mulher, como ela está?

- Bem, ela está muito bem - ele sorriu.

- Ela está grávida? - pergunto desconfiada.

- Como sabe? - ele se espanta - ninguém sabe, não conta para ninguém, vai ser surpresa.

Eu solto uma gargalhada.

- Foi um chute, mas pode deixar, não vou falar.

- Vamos - Thomas aparece - vou te levar para seu dormitório.

Ele pega as chaves em cima da mesa no rall. Eu vou me despedir de todos e vou ao encontro do Thomas, entro no carro e vamos em silêncio, vejo sua mão no volante, desde quando ele criou tantas veias?

- Aconteceu alguma coisa? - percebo que ele está olhando para mim.

- Ãn? Não... não - voltei a olhar para a janela.

Desde quando eu fico observando ele? Eu só preciso descansar, ou talvez seja muito tempo que eu não pego alguém.

Deixem a estrelinha ajuda muito, obrigado : )

Continua...

Forbidden Love: Meu Melhor Amigo Jogador De Basquete Onde histórias criam vida. Descubra agora