39- Fragmentando o futuro

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Me esforçando para não chorar, gritar ou culpar alguém pela morte de Kol aperto a campainha da casa de Elena, a porta é aberta depressa, Elena parecia interessada na conversa que ocorria pois sorria e parecia envolvida até girar a maçaneta e me encontrar.

- Sofia - meu nome saiu em forma de cumprimento, sua voz surpreendida e um pouco tremula.

- Precisamos conversar. - Não fiz jogos ou saudações, não é hora para aprender a ser amiga de Elena ou fortalecer laços com quem fosse, meu melhor amigo está morto e eles querem soltar o maior mal conhecido por puro luxo de Elena Gilbert, como sempre fizeram, brincam com as vidas alheias e colocam a Gilbert em um pedestal intocável.

A boca da mesma se abriu algumas vezes mas nada era dito. É claro como um cristal seu nervosismo, levanto uma das minhas sobrancelhas e cerrei o maxilar esperando seu convite formal.

- Sofia? -agora me coração se desespera com a conhecida voz de Damon Salvatore, minha presença parecia inédita, sua surpresa seria encantadora se não fosse o ódio se instalando nas torres altas da minha alma.

- Poderia pedir para sua namorada para ser uma pessoa mais cordial, estou esperando um convite formal há tempos e a única palavra que saiu da boca dela foi "Sofia" - meu tom reprovador faz Elena acordar de seus devaneios e engolir em seco.

- Entra - abriu mais da porta e se afastou liberando o caminho. Damon se aproximou como se viesse me abraçar, mas me afastei e me encolhi deixando claro que não queria aquele contato.

- Você sabe que eu e a Elena não tivemos nada né? Não te corrigi porque sei que foi brincadeira.

- O problema não é esse Damon. Todos os envolvidos na caça ao tesouro estão aqui?

O moreno abaixa a cabeça agora entendendo o que está acontecendo e porque o meu desprezo. Vergonha é o que seu silêncio transmite.

- Caroline, Jeremy, Bonnie, professor esquisito, Rick, Stefan como é bom ver vocês. Podemos conversar, certo, acredito que eu tenha esse direito já que mataram meu amigo, hum? - sorrio, como se não me afetasse, alguns parecem temer o que eu vou fazer. Não vou mentir, isso me deixou um pouco triste, nunca fiz nada para nenhum deles, muito pelo contrário mas como eles me olham, parece que eu matei e torturei os amigos e família deles. - Eu não tenho nenhum plano de vingança nem nada do tipo, se é isso que pertuba vocês; mas vim pedir com muita educação mas nem tanta paciência para desistirem da cura.

- Você não entende, não é mesmo? Não posso ser vampira

- Claro que pode, se o Stefan consegue qualquer um consegue. Olha pra você Elena, é uma vampira recém transformada que controla seus impulsos muito bem. Chega de luxos, entenda a realidade. Ao pegar a cura não vai pegar uma bebida e sair por ai, tem um alguém perigoso lá dentro. Alguém que as bruxas temem, fizeram de tudo para manter esse ser preso. Elas preferem lidar com vampiros a lidar com esse único ser. Vocês não podem libertar ele.

- Nós não precisamos soltar ele. Pegamos a cura e saímos - Jeremy se pronuncia.

- Não é possível ter a cura sem soltá-lo.

- Ele é uma boa pessoa. Vai trazer os mortos de volta a vida. - O professor estranho Shane diz com certeza,

- Essa oferta é tentadora, mas não podemos arriscar, ele pode destruir o mundo todo, vocês acham quase impossível matar o Klaus, ele não chega nem perto, Silas é realmente imortal. Nada na natureza pode matá-lo.

- Não podemos desistir da cura assim.

- Tudo bem. - Me aproximo de Jeremy, suspiro fundo, tentando analisar a situação. - Elijah pode não poder fazer nada por conta da maldição do caçador, mas eu posso.

História Quebrada- TVDUOnde histórias criam vida. Descubra agora