"Essa cidade a noite me causa medo. HomesVille. Ela me faz querer estar a quilômetros daqui, apenas para não morrer com o peso do medo sobre os meus ombros.
E aqui está enterrado, completamente tudo, debaixo dessa igreja, porque apesar...
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A vida não parece um conto de fadas quando se tem marcas roxas e verdes nas costas. Na verdade, a vida não parece ser nada mais do que um purgatório. Talvez seja. Talvez eu tenha pecado o suficiente para Deus me colocar aqui, queimando com o sol e me afogando no sal do mar.
A vida não era simples e eu demorei tempo demais para ver isso.
Era sábado, três dias depois de eu ter levado alguns socos nas costas. Eu consegui ir na escola no dia seguinte, eu consegui fazer a aula de educação física perfeitamente, apesar de ter ido no banheiro de quinze em quinze minutos para soar de dor, lamentando e ainda me mantendo em silêncio.
Não tinha costelas quebradas, eu deduzi isso dois dias depois, quando a dor começou a passar. Nada estava quebrado, a minha espinha ainda estava em seu lugar, ela conseguiu suportar o peso ácido dos socos encima de si. E agora eu estava melhor, estava com quase nenhum machucado a vista, o pescoço já não tinha marca nenhuma, em sua cor perfeita.
A paisagem que surgiu a nossa frente era maravilhosa, a praia de Peen Collen brilhou pelo vidro do carro. O penhasco na beira mar a nossa esquerda, a água cristalina e toda a areia branca tornou minha dor menor. Menor de todos os outros dias, era um acalento para meu espírito abatido e eu queria que todas as outras pessoas tivessem isso, um amenizante para a sua dor, queria que mamãe tivesse isso, mas ela mau podia colocar os pés fora de casa.