🌹 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐃𝐨𝐳𝐞

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"Eu vou apostar em nós
Eu sei que nosso amor está seguindo
Na mesma direção
Para cima"
UP | OLLY MURS, DEMI LOVATO

Charlotte

Jamais tinha me sentido tão especial e importante para alguém como naquele momento, ao admirar todo o esforço de Aaron para me agradar.

Para estar comigo.

Estava tudo simplesmente perfeito.

A música. O salão todo decorado na maior delicadeza. O jantar a dois. Minhas flores favoritas como arranjo de mesa. Absolutamente tudo. E principalmente, ele.

Meu marido estava incrivelmente lindo. Ao olhar para ele agora, não consigo acreditar que fiquei tanto tempo sem reparar em sua presença, em sua essência. Como não percebi antes? Ele era tudo aquilo que qualquer mulher poderia sonhar e muito mais. Aaron era muito mais.

E eu estava amando conhecer cada parte dele.

Pegando minha mão, em um gesto agora tão familiar e esperado, Aaron me conduziu até a mesa cuidadosamente arrumada e à nossa espera. Então, puxou minha cadeira e esperou que eu me sentasse para se acomodar na cadeira à minha frente.

Como se essa fosse a deixa, os criados começaram a circular à nossa volta com pratos e bebidas. Eles nos serviram a comida e uma taça de vinho para cada um, e eu empolgada, rapidamente dei um gole no meu, apreciando o sabor.

— Vejo que gosta bastante de vinho — comentou Aaron, abrindo um sorriso divertido.

Eu deixei minha taça cuidadosamente em cima da mesa e sorri para ele.

— Sim, muito. Antes de me casar, eu não podia tomar tanto quanto gostaria, mas agora, que não tenho ninguém para regular ou criticar minhas bebidas, quero aproveitar.

Seu sorriso de canto se alargou.

— Fico feliz em ouvir isso — ele pegou sua própria taça e a levou aos lábios, bebendo um pequeno gole — Também é uma das bebidas que eu mais gosto.

Eu me inclinei para frente, apoiando os antebraços na mesa.

— E qual sua preferida então?

— Whisky.

— Oh, nossa. Sempre tive curiosidade sobre essa bebida. Algum dia você me deixaria provar? — indaguei, ansiosa, arregalando levemente os olhos de animação.

Ele riu.

— Claro, quando você quiser.

— Obrigada! — sorri, empolgada.

Ele riu mais um pouco e começamos a comer, e enquanto isso, a conversa seguiu leve e descontraída. Sem dificuldade. Sem peso. E sem que tivéssemos que nos esforçar. Aaron deixava tudo mais fácil e conversar com ele, conhecê-lo, era tão fácil quanto respirar. E eu estava adorando cada minuto ao seu lado.

Eu me peguei contando a ele sobre as meninas, sobre Christian, sobre minha família. Falei sobre cada um deles, como ele havia feito comigo. Lhe contei até mesmo sobre Morgana e como a conheci. E Aaron ouviu tudo. Atentamente. Como se cada palavra que saísse da minha boca fosse algo importante que ele queria guardar na memória.

Eu estava contando para ele sobre o dia que Angelina cismou que estava apaixonada pelo assistente do nosso carteiro, só que não sabíamos que ele estava apenas ajudando o carteiro — o que nos rendeu boas risadas, porque minha amiga pensou que o coitado estava caidinho por ela, quando ele apenas foi educado e estava auxiliando o carteiro; mas para ela, era uma desculpa dele para ir até nossa casa para vê-la, o que, claramente, descobrimos depois ser totalmente ao contrário — e Aaron começou a gargalhar quando contei que ela praticamente o perseguiu pelo nosso quintal exigindo respostas quando ele confessou quem realmente era. Ela ficou tão desapontada que murchou feito uma flor, mas para nosso alívio, era apenas uma ilusão passageira.

Como Agarrar Um Duque Onde histórias criam vida. Descubra agora