🌹𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐐𝐮𝐢𝐧𝐳𝐞

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"Sua mão se encaixa na minha
Como se tivesse sido feita só para mim
Mas coloque isso na cabeça
Era para ser assim"
LITTLE THINGS | ONE DIRECTION

Aaron

Na manhã seguinte, quando acordei, eu ainda parei e pensei se ainda estava sonhando.

Porque a mulher mais linda do mundo, minha esposa, Charlotte Stewart, a mesma que tenho secretamente amado em silêncio a meses, estava bem aqui. Na minha cama. Seu corpo enroscado no meu, sendo coberto apenas por uma coberta fofa.

As lembranças da noite passada preencheram minha mente e um sorriso bobo e malicioso tomou conta de todo o meu rosto, porque, porra, eu era o homem mais sortudo de todo o mundo. Ela me fazia o homem mais feliz do mundo.

E não estava falando apenas do que aconteceu noite passada, mas de tudo, desde os pequenos sorrisos que ela me dava quando trocamos um olhar, aos pequenos toques, aos abraços espontâneos que só ela era capaz de me dar com tanta animação e alegria que me enchia de paz.

Eram as pequenas coisas que ela nem sequer percebia que fazia, mas que para mim, significavam tanto.

Ergui meu corpo um pouco, ficando de lado na cama e a dorminhoca suspirou sorrindo em meio ao sono e se virou para o outro lado, agarrando o travesseiro. Ela se aproximou, procurando meu calor e encaixou suas costas contra meu peitoral. Imediatamente, eu passei um braço ao redor de sua cintura e colei seu corpo ao meu, abraçando-a por trás, enfiando meu rosto em seus cabelos, inspirando seu cheiro maravilhoso.

A coberta escorregou um pouco e seus ombros e a curva de seus seios ficou à mostra, fazendo meu coração disparar dentro do peito. Ela era tão linda que meu coração apertava toda vez que a via e agora, que eu conhecia cada curva, cada traço, cada pequeno detalhe de seu corpo, para mim ela era ainda mais perfeita. Cada pequena elevação. Adorava cada uma de suas curvas, cada voltinha e circunferência. Porque era ela. E ao pensar que tudo isso era meu, um sentimento possessivo me atingiu e apertei seu corpo ainda mais contra o meu. Charlotte resmungou em meus braços, mas não pareceu uma reclamação, não quando seu corpo começou a se mexer em minha direção.

Eu ri baixinho, beijando seu ombro, adorando o efeito que tinha sobre ela. Mesmo inconsciente.

E o que acontece agora?, uma vozinha perguntou em meus pensamentos.

E se ela surtasse? E se arrependesse? E se dissesse que ontem foi um erro? Que não deveria ter acontecido? Que não estava pensando direito? Para ser sincero, a última coisa que qualquer um de nós fez ontem foi pensar. Mas, droga, e se ela achasse que me aproveitei dela? O que era ridículo, ela quem me beijou primeiro. E eu perguntei. Me certifiquei de que ela tivesse escolha. E ela escolheu, muitas vezes.

Então, não, isso não era uma opção.

Eu não ia deixar que nada estragasse esse momento. Nem mesmo a consciência dela. Nós éramos casados. Marido e mulher. Não fizemos nada de errado. E ninguém vai me convencer do contrário.

Decidido, puxei a coberta e joguei as pernas para fora da cama. Achei minhas calças e me vesti, puxando a camisa pela cabeça. Fui rapidamente me lavar e ficar mais apresentável, tentando não fazer barulho. Depois voltei para perto da cama e sorri ao perceber que ela ainda dormia tranquilamente. Me inclinei e beijei sua bochecha.

— Eu já volto, linda — sussurrei e deixei mais um beijo em seu ombro exposto.

Saí do quarto, arrumando com os dedos mesmo meu cabelo que estava uma bagunça total por causa de Charlotte, mas eu não estava nem ligando. Adorei cada segundo. E agora estava aqui, praticamente saltitando pelos corredores com um sorriso bobo indo até a cozinha, lugar que visitei poucas vezes, para levar café da manhã na cama para o amor da minha vida.

Como Agarrar Um Duque Onde histórias criam vida. Descubra agora