Capítulo 2

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Vincent ON

Depois de horas de vôo finalmente chego em Miami cidade em que fui criado, minha cidade natal e Marselha na França, onde estive morando nos últimos seis anos pois eu precisava de um tempo só para mim, precisava viver minha vida sem precisar me esconder de ninguém, mas infelizmente tive que voltar para assumir os negócios da minha família.

Desde criança papai sempre me disse que um dia eu iria comandar tudo que pertence a nossa família, então sempre me dediquei a ser o melhor em tudo, assim que terminei a escola fiz faculdade de direito em uma das maiores universidades de Nova York e assim que me formei comecei uma de administração, nos últimos anos aprimorei meus cursos para assumir minha função como presidente dos escritórios Clifford's.

Mas agora que chegou a hora de papai passar tudo para mim estou apavorado e sinceramente não tenho a mínima ideia de como vou fazer tudo sozinho, pois gente eu sou um neném, não posso fazer isso sozinho e o pior de tudo é que não posso pedir ajuda para ninguém pois não quero revelar que sou uma aberração, meus pais sentiriam vergonha de ter um filho como eu e não quero perder meu papai e minha mamãe, não posso ficar sem o amor deles.

Mãe: mon beau fils, comme tu m'as manqué mon bébé - fala me abraçando apertado assim que saio do jato particular da nossa família

(Meu filho lindo, que saudades que eu estava de você meu bebê)

Vincent: tu m'as manqué aussi maman - falo retribuindo o abraço

(também estava morrendo de saudades mamãe)

Livia: maninhoooo - corre até mim e se joga em meu colo - como você cresceu seu chato

Vincent: já você continua a mesma tampinha de sempre pirralha - provoco e ela me bate no ombro - era para eu ter sentindo alguma coisa?

Livia: a vai se ferrar - fala e eu a coloco no chão

Mãe: Lívia! - a repreende

Livia: Désolé maman - diz abaixando a cabeça

(Desculpa mamãe)

Pai: olá meu filho - fala vindo até onde estamos

Vincent: Salut papa - falo e ele me abraça

(Oi papai)

Depois de comprimentar minha família fomos até a casa dos meus pais, então fiquei lá com eles o restante do dia e minutos depois do jantar fui para meu apartamento, claro que minha mãe insistiu para que eu ficasse e tentou me convencer a morar com eles dizendo que não tem necessidade de eu ficar longe. Eu realmente queria muito voltar a morar com meus pais, ser cuidado por eles mais não posso fazer isso ou irão descobrir minha doença.

Eu sempre fui uma criança manhosa e até mesmo mimada, meus pais sempre fizeram todas as minhas vontade mais logo fui crescendo e eles começaram a me tratar conforme minha idade, o que me deixou muito chateado mais eles acharam que era birra minha por eu sempre ter sido filho único e naquela época eu tinha 13 anos e minha irmã tinha acabado de nascer. Eu queria ser tratado como Lívia, queria a atenção dos meus pais 24 horas por dia, sem falar que eu sentia uma enorme vontade de mamar, mais ninguém percebia o que eu tinha, sempre me trataram como uma criança birrenta então desisti e tentei agir conforme os garotos minha idade.

Os anos foram passando e eu continuei agindo como os outros garotos, mais isso me incomodava muito e quando eu tinha 15 anos vi uma amiga da minha mãe amamentando seu bebê, e novamente senti vontade de mamar mais eu não podia então sai correndo de casa deixando todos preocupados. Quando voltei inventei uma desculpa qualquer e fui para meu quarto, pesquisei na internet sobre pessoas que sentem vontade de tomar leite materno, pesquisei a fundo nisso e descobrir que tenho lactofilia.

Mais meus desejos estranhos não pararam por aí, pois eu não queria apenas ser amamentado e sim ser tratado como uma criança. Quando eu já estava com dezoito anos descidi procurar um médico escondido dos meus pais, foi então que descobri que sofro de um transtorno chamado infantilismo.

Descobri que sou um homem adulto que gosta de ser cuidado como um bebê ou melhor com a mente de uma criança, meu caso não é muito agravado, então consigo me cuidar sozinho e é bem difícil que eu regrida, mais quando isso acontece é assustador, pois fico sozinho sem ninguém e várias vezes cheguei que isso aconteceu fiquei com fome o dia todo pois minha mente ficou como a de uma criança de dois anos e com essa idade não tinha como eu saber me cuidar.

Meus pais não sabem sobre meu transtorno, pois no início fiquei com vergonha de contar para eles e depois com medo deles deixarem de me amar, na verdade tenho muito medo dos julgamentos das pessoas, então descidi me esconder de todos. Ninguém sabe desse meu lado, para todos sou uma pessoas fria e arrogante, evito ficar perto das pessoas pois assim ninguém irá desconfiar que sou uma aberração.

Motorista: senhor já chegamos - avisa assim que para em frente ao meu prédio

Vincent: obrigado, você está dispensado por hoje - falo saindo do carro

Dispenso meu motorista e caminho para dentro do enorme prédio de luxo que irei morar, em seguida caminho até o elevador e aperto o botão que leva até a cobertura, mintos depois chego e vou até meu quarto, pego uma calça moletom em uma das malas perto da cama e vou até o banheiro. Tomo um rápido banho, penteio meus cabelos, escovo meus dentes e por último me visto.

Volto para meu quarto e pego minha mala aonde estão minhas coisas infantis, então pego minhas mamadeiras e desço até a cozinha, chegando no cômodo deixo uma em cima da bancada e as outras seis escondo dentro de um armário, depois faço meu mamá quentinho e vou até a sala. Ligo a televisão e coloco no meu desenho favorito, em seguida me deito no sofá e fico assistindo enquanto tomo meu leitinho.

Depois de um tempo meus olhinhos começam a coçar de sono, então desligo a televisão e vou até meu quarto, pego minha pepeta, meu ursinho e me deito na cama debaixo dos lençóis. Fico deitado de olhos fechados por alguns minutos e não demora muito para que eu durma tranquilamente.

Vincent! Meu irresistível chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora