capítulo 6

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Melissa

Alguns meses depois

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Alguns meses depois...

Já faz alguns meses que trabalho com o juiz Mackenzie. Ele continua rude comigo.

E eu continuo amando e o adiando...
Ele e um homem maravilhoso quando tem que fazer justiça, não pensa duas vezes em ajudar um desfavorecido.

Já peguei várias vezes ele fazendo doações exorbitantes para entidades carentes.
Ele visitou algumas escolas no dia da profissão.

Jogou futebol com o ensino médio de determinadas escolas em eventos que era convidado.

A algum tempo chegou uma carta de uma associação que realiza desejos de crianças muito doentes ou em fase terminal.

Essa criança dizia que queria conhecer o juiz Mackenzie.
Que o sonho dele era ser juiz e que ficou sabendo do juiz e passou a ser seu grande fan. Juntando recortes de reportem, e dos casos que ele julgava.

Nos achamos até estranho um garoto ser fan de um juiz. Sempre estávamos acostumados a pensar que essas crianças queriam conhecer o homem aranha o homem de ferro.
Conhecer um juiz era novidade...

Eu e Ellen iríamos acompanhar o senhor Mackenzie.
Por eu ser novata ele me levava em todas essas atividades para me familiarizar.
Em breve eu perderia esse posto o juiz ia contratar um novo assistente.

Na hora de sair Ellen passou mau não pode ir.

Fomos só eu e o senhor Mackenzie acompanhados pelo seguranças.

Conversamos formalmente dentro do carro. Desde o dia que ele me afastou com aquelas palavras rudes eu me afastei o máximo que pude.

Sempre que o vejo evito o seu olhar.

Quando chegamos. Foi uma felicidade só. O garoto não se cabia em alegria. Conversou com o senhor Mackenzie por quase meia hora. Fazendo todo tipo de pergunta.

Nos trouxemos muitos presentes todos do gabinete mandaram e escreveram um bilhete.

O garotinho chamava-se Adam também como seu herói. Estava em tratamento e estava tendo uma resposta bem positiva.

O senhor Mackenzie o convidou a fazer uma visita quando ele melhorasse.

Disse que o levaria para conhecer o tribunal.

Quando chegou a hora da despedida eu não aguentei e tive que sair da sala. Chorei...
Pensar que um garoto tão jovem pode não sobreviver partia meu coração.
O segurança me procurou e disse que o garoto queria se despedir de mim. Eu estranhei pois fiquei calada o tempo todo.

Limpei minhas lágrimas após me recompor entrei na sala.

Me sentei próximo a ele.

Ele segurou minha mão e disse:

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