capítulo 23

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Adam

Quando chegamos na Califórnia demoramos a sair do aeroporto

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Quando chegamos na Califórnia demoramos a sair do aeroporto. Meus seguranças alugaram os carros mais os mesmos precisavam passar pela inspeção deles.

Depois de quase uma eternidade chegamos até o hotel.

Um hotel cinco estrelas. Vou até a recepção e procuro a pessoa que conversei.

Ele me leva até um canto e  pega um a chave. Antes ele pede que eu comprove minha identidade e que sou casado com Melissa.

Eu gosto disso. Ele ainda está pensando na segurança do hóspede. Ele olha a documentação.

- eu estou  levando o senhor até ela . Mais é proibido. Nos não podemos entrar na privacidade do hóspede. Mais se ela continuar dessa maneira ela apode fazer alguma coisa terrível ..

Fico intrigado. Melissa não é assim... Ela sempre foi centrada, equilibrada.

Ele abre aporta  e tem alguma coisa impedindo a entrada.  Forço aporta e escuto algo quebrar, paço pelo pequeno espaço da porta e vejo uma cadeira. Jubileu core para a porta miando. O cheiro de fezes de gato  e bebida se misturam.

Entro no quarto e falo pra ele s ficarem lá fora.

Vou até a cama e comprovo que é Melissa.

Ela está deitada na cama sem lençol, o quarto está todo sujo cheio de vômito seco. E garrafas de bebidas vazias,  vejo um vidro de comprimido em cima da mesa  e fico desesperado.

- Melissa, Melissa, acorda, acorda... Chacoalho o pequeno corpo dela. Até que ela abre os olhos.

Ela estende as mãos  para o meu rosto e diz:

- eu voltei a sonhar... Eu tenho que beber de novo...

Solto o ar que estou prendendo e volto ao respirar constatando que ela não tomou nenhum comprimido

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Solto o ar que estou prendendo e volto ao respirar constatando que ela não tomou nenhum comprimido.

Deixo ela na cama e falo para prepararem outro quarto. Fecho a porta e meus seguranças ficam no corredor.

Pego a colcha e junto todas as roupas suja, as fronhas, as garrafas os restos de comida do gato inclusive  a caixa de necessidades e faço uma  trouxa levo para a porta e falo para os seguranças jogarem fora.

- não deixa os empregados verem. Já basta a limpeza que eles vão fazer aqui.

- nos podemos contar uma empresa senhor. É melhor e mais discreto. Um dos seguranças fala.

- se o hotel autorizar pode contratar se não deixe eles fazerem o trabalho.

- volto para  Melissa que está com uma camisola de seda branca e curta. Ela está encolhida na cama. Pequena e vulnerável.
Eu fiz isso com ela!? Como eu não percebi que ela era tão frágil. Ela sempre foi tão séria centrada, suas emoções sempre foram controladas, quasse não demostra quando estava triste... Eu nunca pensei que ela estava tão ferida ao ponto de desistir de tudo assim..

Se ela não estivesse num hotel, talvez eu receberia só a notícia de alguma tragédia.

Eu seguro ela nos meu braços e abraço apertado, não consigo imaginar Melissa deixando de existir.

Olho para seu rosto e ela abre os olhos.

Ela está olhando para mim sem dizer nada.
Os seus olhos que esbanjava ternura e  inocência já não são mais os mesmo. Eles estão opacos, sem brilho e cheios de tristeza.

Na minha garganta se forma um nó. E sinto  uma vontade de chorar enorme.

Meus seguranças batem na porta falando que o quarto está pronto.

Vou até a porta e entrego o gato pra eles. Depois as três malas enormes.

Volto para a cama e coloco o meu sobretudo em Melissa. Sento na Cama e coloco ela no meu colo. Ela está magra quase não pesa nada.

Me levanto e  vou para  o outro  quarto que está no mesmo andar. Meus seguranças se fecham ao meu redor para tampar Melissa.
Alguns hóspedes estão parados esperando  o elevador.

No outro quarto deito ela na cama tiro toda a roupa dela e a minha  e vou para o banheiro.

Ela está limpa. Parece que ela tomava banho, só não limpava o quarto.

Encho a banheira e entro com ela.

Vou molhando a cabeça e o rosto dela como se ela fosse um neném.
as maçãs do rosto dela estão mais magras, o braço, e os dedos das mãos.

Pelo que o gerente me falou ela não come desde que deu entrada no hotel. Ela deve ter perdido muito peso.

Ela abre os olhos e fica assustada. Se dando conta de que está na banheira.

- Adam é você mesmo?- ela toca no meu rosto.- sou eu pequena!.- desculpa não ter vindo antes.- Digo abraçando e afundando meu rosto em seu pescoço.

Olho para ela chorando.- o que eu fiz pra você pequena? Me perdoa? Eu nunca imaginei que você estava tão mal.
-Você sempre se mostrou forte...

Uma lágrima escorre do rosto dela mais  permanece calada.

- eu estou sonhando... Parece tão real... Eu queria que você estivesse aqui de verdade...
Eu sou tão miserável não é? Meu marido não me ama... Me largou pra ficar com o verdadeiro amor dele... Meu pai não me ama... Ele me  disse que eu matei a minha mãe... Eu perdi o meu bebê... Eu não mereço está aqui!! Hoje eu vou acabar com tudo... Desde que u cheguei aqui eu tento tomar aqueles remédios ... - ela aponta para o nada- cadê eles?- só que eu não consegui...

Ela volta a falar já mudando de ideia.

- eu não mereço morrer né? Eu tenho meu gatinho... Eu tenho... Eu tenho... Eu tenho... Nada...só o meu gatinho- ela  pensa e depois responde a própria pergunta.- Eu não vou deixar ele sozinho como eu.-eu sei o que e ficar sozinha no mundo...

Eu continuo com lágrimas nos olhos, ouvindo o quão solitária, amargurada,  e triste minha esposa é...Como eu nunca percebi isso?

Me levanto com ela nos braços e a levo para cama. Seco o seu corpo e me visto com uma  calça moleton e camisa.

Visto uma blusa minha nela.  Ligo para os seguranças encontrarem um médico para vir vê-la.

Peço uma sopa na recepção.

Alguns minutos depois o médico chega.
Levo ele até Melissa ele a examina e diz que está tudo bem por agora mais que amanhã tenho que levá-la para fazer uns exames mais detalhados.

Ele tira o sangue dela e diz que já vai mandar para o laboratório. Que assim que sair o resultado ele já me manda. Mas que aparentemente ela só está bêbada. E que amanhã ela só estará com uma grande ressaca.

Ele se vai e a sopa já está esfriando. Tento fazer ela beber só que ela nega.
Deixo quieto. E me deito do lado dela a abraçando apertado.

Melissa tem pesadelos enquanto dorme. Ela sempre chama o meu nome.
Na última vez ela acordou vomitando. Se levantou cambaleando várias vezes para irá ao banheiro fazer xixi. Procurou mais bebida, tentou ligar para recepção para pedir mais só que não deixei.

Ela olhava pra mim e dizia que eu já tinha que ter ido embora... Porque ela queria esquecer que tinha me conhecido. Por fim, ela dormiu...

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