EPILOGO I

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Dylan

Olhei pra minha filha deitada na cama, com os olhinhos arregalados e um sorriso fofo no rosto gordinho. Ela faz o mesmo sorriso que o Ravi, incrível. 

—Papai acabou de te dar banho Suspiro — Você fez coco?— Aurora desfaz o sorriso e faz beicinho pra chorar. 

Ela é muito manhosa, tem quatro meses, mas a personalidade está bem presente, ela é uma princesinha, e adora um carinho. 

—Papai não tá brigando— Digo pegando ela no colo levando pro banheiro. Ou eu deveria só limpar? Paro no meio do caminho e olho em volta. 

Banho, é melhor!

Não coloco ela na banheira, ela já tomou banho, só lavo ela pra não ficar com cheiro e depois a levo pro quarto, passo pomada coloco uma fralda e depois uma calcinha, visto um vestidinho de algodão e depois a pego no colo e caminho até o espelho, pego o pente dela e penteio os cabelos pra trás, porque é o que eu sei fazer. Passo perfuminho de neném nela e saiu do quarto orgulhoso. 

Eu sempre dou banho na minha filha, mas geralmente minha mulher esta do meu lado igual fiscal, porém hoje, ela foi pro restaurante e eu tive que fazer sozinho. 

—Deu tudo certo?—Minha irmã pergunta quando chego na sala, Ravi e Alicia estão no chão brincando. 

—Deu sim— Me sento no tapete e Ravi vem correndo pra cima de mim, minha filha fica sentada em um lado da minha perna e ele se pendura no meu pescoço. 

—Ade mama?—Ele indaga e me olha esperando uma resposta. 

— Mamãe tá trabalhando— Pego a mãozinha pequena dele— Depois ela vem pra cá, ficar com a gente tá bom? 

—Ha Bom— Ele me solto e volta a brincar com a prima. 

O Ravi está cada dia mais os esperto, ele tem uma certa dificuldade pra falar, ele fala muito, mas tem dificuldade, por isso começamos a levá-lo na fono. Ele também passou a passar alguns fins de semana com o Ivan, não vou dizer que foi fácil pra mim, ainda mais que ele se apegou muito ao pai biológico e um dia estávamos brincando ele disse que o Ivan era o papai dele. Mas eu sou adulto o suficiente pra controlar o ciúme. Ivan e Teresa fizeram um acordo a cada quinze dias Ravi vai na sexta e no domingo ele volta, nos sentimos falta, mas entendemos que é o melhor pra ele. 

—Papa?—Olho pra ele e sorriu pela forma que me chama—Te…oh—Ele levanta do chão—Tuco! 

— Você quer suco?— Minha irmã pergunta e ele balança a cabeça esperando ela fazer algo. Minha irmã levanta e pega a mão dele saindo da sala. 

A algumas semanas ele começou a me chamar de papai também, na hora eu levei um susto, não queria confundir a cabeça da criança, a gente até explicou e sempre explicamos pra ele, mas ele é muito pequeno. Então a gente só fala, esperando que em algum momento ele entenda.

Fiquei brincando com a minha sobrinha que andava bem arteira também, mas nada fora do normal, eu passei a ficar mais tempo em casa, antes eu não tinha horário pra sair do trabalho agora vou três vezes na semana de uma hora até às cinco, nada além disso. Eu quero aproveitar tudo, com meus filhos e a minha mulher. 

Inclusive…

Vou pedir ela em casamento oficialmente, sei que ela vai aceitar, porquê já aceitou anteriormente, mas agora com direito a anel de noivado e tudo. Eu quero mostrar pro mundo todo que sou o marido da mulher mais maravilhosa do mundo. 

(...)

—Oi meu amor—Olhei em direção a aporta na hora que Teresa entrou acompanhada da irmã, minha mulher se abaixou e deu um abraço apertado em Ravi, ela estava mais que perfeita. 

Um Doce De Amor - Série " Romances Lindos"Onde histórias criam vida. Descubra agora