Dylan
Passei a mão nos cabelos enquanto olhava a notícia, mas que porra! Eu saí realmente, depois da confissão da Teresa eu fiquei sem saber o que fazer, quando eu iria imaginar que o Ivan que ela falava era o Ivan que eu falava? Nunca! O que me chateou de verdade não foi o que ela me disse, pois conheço a minha namorada e ela abriu o jogo comigo rápido, e não me escondeu nada. Agora o Ivan, quando estávamos lá em casa ele dizendo que ela estava dando encima dele, provavelmente o medo bateu e ele queria limpar o próprio nome, o meu "amigo" colando a minha mulher contra mim, pra mim foi claro que ele não é amigo de verdade.
A minha vontade foi de ir até sua casa e lhe dar uns socos na cara, mas eu pensei na Mia, não sei se ela sabe, se ele contou. Mas eu estava com muita raiva e não queria que a Teresa me visse daquela forma então preferi sair, e foi aí que a merda aconteceu. Eu bebi um pouco, talvez muito e ai eu encontrei a Anne, ela veio pra perto de mim querendo conversa, falando um monte de coisa, que me amava e quando eu vi, ela me beijo, obviamente eu me afastei, mas aí já tinham tirado foto da gente. Acabei dormindo na casa da minha mãe, eu tinha bebido e não queria dirigir demais.
Mas acordei com essa merda, a Teresa com toda certeza viu e deve estar achando que eu passei a noite com a Anne.
— Ela ligou pra você mãe?— Indago.
— Não, hoje seria o dia dela vir trabalhar, mas ela não ligou— Ela se vira pra mim— Você também né garoto.
— A Anne me beijou mãe, eu já falei isso várias vezes— Digo— Na minha casa ela não está, o porteiro me contou que ela saiu num carro, a Teresa não conhece quase ninguém.
— Filho, ela deve ter visto a foto e deve tá achando que eu…fiz pra me vingar dela— Falo pensativo— Eu vou indo mãe— Levanto da cadeira e beijo a bochecha da minha mãe.
Ontem eu pensei muito no Ivan, estudamos juntos, eu o considerava meu amigo, meu melhor amigo. Ele ser o pai do Ravizinho não e o problema pra mim não, mas o que ele me disse da Teresa depois de ter ficando frente a frente com ela, ele tentou colocá-la contra mim, isso não é atitude de amigo pra mim. Ele vai me ouvir e sentir também.
Enviei uma mensagem curta e grossa pra ele dizendo que precisava conversar, Ivan viu, mas não respondeu, covarde.
Quando cheguei em casa o silêncio tomou conta, onde você está, Teresa? Não ficamos muito tempo juntos aqui em casa, até porquê ela sempre foi bem independente e não queria ficar comigo aqui, mas os poucos que tivemos foram espetaculares, desde o sexo no sofá, até nosso momento com o Ravi, onde assistimos um desenho de ursinho lá no quarto.
Me joguei no sofá e peguei meu celular ligando pra ela novamente.
Chamando…
Chamando…
Chamando…
Suspirei e deitei a cabeça no encosto do sofá, não consigo pensar em algum lugar onde ela possa estar, mas não vem nada a cabeça. Talvez ele precise do tempo dela. Ok, eu posso aceitar isso.
Subi pro meu quarto e tomei um banho com a cabeça cheia de dúvidas e com medo também, com medo dela sumir. Não posso te perder Teresa.
(...)Quando abri a porta da minha casa, vi Ivan parado ali, ok. Ele estava acabado.
— A Mia me expulspu de casa— Ele disse e entrou na minha casa, como pode ser tão cínico?
— Por que?— Indago me fazendo de desentendido.
— Não sei como, ela descobriu da traição— Faço minha melhor cara de surpreso— Eu não sei como…— Ele me encara— E você e a Teresa?
— Ela foi pra casa dela— Digo simplista.
— A Mia descobriu tudo, eu tô com medo de perder a minha esposa, ela estava tão triste, eu vi nos olhos dela.
— Como você consegue ser tão escroto— Indago realmente curioso e furioso.
— Como?—Indaga e eu me aproximo.
— Você como meu amigo, sabendo de tudo que sinto pela Teresa, na primeira vez que se sentiu ameaçada tentou coloca-la contra mim.
Não espero nem ele dizer nada, a sua cara de cínico me irrita, acho que talvez se fazer de desentendido seja o mecânico de defesa, mas eu não vou entender o que ele fez comigo, ele ser o pai do Ravi é o menor dos problemas.
Quando vejo Ivan já está caído no chão com a no rosto, desgraçado.
— Por que fez isso?—Indaga levantando e vejo seu lábio com um pequeno corte.
— Por tentar me fazer desconfiar da Teresa— Digo e ele ri.
— O que ela falou pra você?—Pergunta— Que eu e ela tivemos algo? Ela ficou comigo por agradecimento por eu te à ajudado, você tá agredindo o seu amigo, por causa de uma boceta qualquer…— Dessa vez não espero ele concluir sua frase e parto pra cima lhe dando um soco no rosto, caímos no chão e ele tenta me chutar mais eu desvio e lhe acerto um soco na costela o ouvindo gemer.
— Não fala assim dela— Digo e subo encima dele dando-lhe diversos socos no rosto até vê-lo sangrar. É tão fraco que nem tentou revidar.
Eu estava com ódio, acho que nunca senti isso na vida, tirando a vez que o Dan abandonou minha irmã, eu costumo ser calmo, e tento resolver tudo de maneira passiva. Mas ouvir o Ivan falar dessa forma da minha mulher não é algo que eu vou aguentar calado.
— Não coloca o nome da Teresa nessa sua boca— Digo apontando pro seu rosto emsaguentado e levanto do chão— Agora sai da minha casa!
O infeliz custa a levantar, por conta das porradas que levou, ele sai da minha casa e eu bato a porta com força.
Ando até o bar do meu apartamento e pego uma garrafa de vodka abrindo e levando até a boca, me jogo no sofá e fecho os olhos.
Eu e Teresa estavamos tão bem, tão felizes, eu estava completo com ela e o Ravi, e em um segundo eu a perdi, não faço ideia de onde ela esta, se precisa de algo, se está segura…
....😕....
Mas que porra! Que caralho!
Gente, passando só pra agradecer pelo carinho de vcs com esse livro, sempre com comentários e votos, fico muito feliz.
O livro Luna e Daniel está sendo escrito, mas confesso que não estou conseguindo ficar nos dois, pois esse aqui tá na minha cabeça, irei fazer o possível pra ir postando as poucos lá tbm, e assim que terminar esse, com a cabeça limpinha eu pulo de cabeça no livro do Dani e da Luna.
Tenha paciência comigo!
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Um Doce De Amor - Série " Romances Lindos"
RomansaTeresa Londõno é uma jovem mexicana que cresceu em um orfanato, sem nunca ter conhecido seus pais, mas sua alma irradiava uma felicidade encantadora. Aos dezenove anos, ela embarca em uma jornada rumo aos Estados Unidos, onde experimenta pela primei...