4° capítulo

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Dylan

Não era possível que a Anne queria iniciar uma discussão a essa hora. Eu até tentei não me estressar, mas puta que pariu, não tenho saco pra isso.

Chego em casa e ela sobe pro quarto, pra cuidar da sua alergia.

Estou morrendo de fome então vou pra cozinha e preparo um macarrão a carbonara com camarão, um dos meus pratos favoritos inclusive.

Nunca fui o melhor chefe de cozinha, mas eu sei fazer umas coisas.

Não esperava encontrar aquela moça novamente, foi muita coincidência.

Fiquei me perguntando se ela não tem um namorado ou marido. Ela estava carregando um monte de coisa, sozinha, e com um bebê pequeno. Mas prefiro não julgar, não sei sua história, mas fiquei curioso.

Depois ver ela deixando algumas coisas pra trás na farmácia doeu no coração, sei como os preços são absurdos nessa cidade, e também que bebês são bem caros, acabei pegando e comprando.

O que foi o motivo de uma pequena DR entre mim e Anne.

Sentei na mesa e coloquei um pouco de vinho branco começando a comer meu macarrão.
(...)

Olho pro lado vendo Anne coberta fungando o nariz, quando o tempo fica seco ela fica assim.

_ Tá se sentindo melhor?_ Pergunto acariciando seu braço.

_ Um pouco_ Responde_ Nossa amor, aquela moça é bem nova né_ Afasto minha mão e me cubro_ Fica arrumando filho por ai. Tem que ser muito burra né_ Franzi o cenho vendo ela rindo.

_ Para de falar dela, pelo amor de Deus.

_ Parar, você comprou um monte de coisa pra moça, que você nem conhece. E depois pagou táxi pra ela.

_ Você viu como ela estava?_ Pergunto irritado_ Não é todo mundo que nasce em berço de ouro igual você Anne_ Ela sentou na cama e me olhou com os olhos arregalados_ Tem gente que tem que ralar pra cacete pra conseguir se manter. Você não sabe nada sobre ela, não fica julgando.

_ E você sabe alguma coisa? Que foi, achou ela bonitinha?, Tá defendendo e me ofendendo.

_ Foi você que trouxe o assunto de volta_ Falo_ Eu tava aqui tentando esquecer as coisas que você falou. Surtando ai.

_Eu vou embora_ Ela levanta da cama e para cruzando os braços, esperava eu dizer alguma coisa, mas eu apenas desliguei a tv e virei pro canto, amanhã tinha que trabalhar cedo e não ia ficar aqui de drama.

(...)

A sexta feira passou rápido e eu estava louco pra ir pra casa e descansar muito, a semana foi exaustiva.

Enquanto andava pela rua dei uma olhada procurando aquela moça, não sei porquê mas queria vê-la. Confesso que achei ela bem bonita, e também muito forte.

Mas infelizmente hoje ela não estava ali, nunca havia percebido que vendia doces aqui. Normalmente eu ando de carro talvez seja por isso, mas agora passarei a andar mais a pé.

Depois do almoço eu olhava alguns papéis no meu escritório quando o celular tocou, a minha mãe.

_ Oi filho _ Ela diz animada e eu acabo sorrindo, encosto na cadeira e a giro observando a paisagem de Nova York.

_ Oi mãe.

_ Filho, acredito que a cozinheira aqui de casa vai pegar licença? Descobriu que tá grávida de quatro meses e não pode trabalhar_ Minha mãe fala e tenho certeza que deve estar fazendo alguma coisa aleatória. Ela sempre fazia.

_ Hum, já arrumou outra pessoa?

_ Não, se tiver sabendo de alguma me avisa, pedi sua irmã pra ver se arranja alguém, você sabe, mamãe não frita nem ovo_ Ela riu_ Como você está?

_ Eu sei mãe, se eu conhecer alguém eu te aviso_ Digo arrumando minha gravata_ E sim, eu estou bem.

_ Anne e eu fomos ver nossos vestidos. Filho ela ficou tão linda de noiva_ Minha mãe fala animada.

Ela adora a Anne sempre gostou minha sogra e ela são amigas desde a juventude. Mas ultimamente venho me perguntando se estou fazendo a coisa correta. Antes nossas diferenças nos faziam se apaixonar ainda mais um pelo outro, mas agora as coisas de tornam motivo pra brigas e eu não tenho paciência pra esse tipo de coisa.

No fim do dia fui pra casa, desde que discuti com Anne ela não me ligou. Eu preciso ficar um pouco sozinho.

Nada melhor que ouvir uma música e beber um vinho pra descansar a mente. Tomei um banho demorado, só de imaginar que amanhã eu estava em casa já ficava mais relaxado.

Peguei um vinho na minha adega. 1998, eu gosto demais. Pelo celular coloco uma música baixa, sentei numa poltrona de frente a janela tendo a vista dos prédios com suas luzes acesas. Esse era o meu maior descanso.

                           ....😍....

A briga dele com a Anne, os dois não estão muito bem! Comentem o que estão achando.

Obrigada por ler

Um Doce De Amor - Série " Romances Lindos"Onde histórias criam vida. Descubra agora