2° capítulo

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Dylan

Meu celular tocava absurdamente e eu até tentei não atender, mas eu sabia que era a minha irmã.

Quando eu tinha seis anos minha mãe teve a Lúcia, minha irmã é um furacão. Onde ela chega as pessoas percebem, e quando ela quer ser insuportável, ela consegue.

_ Oi Lúcia _ Falei com a voz calma e encostei na cadeira passando as mãos no cabelo.

_ Oi lindo_ Ela disse _ Você pode buscar sua sobrinha na creche hoje? Eu tô ocupadíssima aqui.

_ Eu também estou ocupado.

_ Eu sei, mas você tem a hora do almoço, por favor pegar ela e trás aqui no restaurante pra mim_ Ela pede e eu reviro os olhos.

_ Tá bom_ Desligo o celular e o jogo na mesa.

Essa é outra, inesquecível minha sobrinha, não sabia que bebês de três anos podiam ter tanta personalidade, a minha sobrinha é uma pestinha.

Enfim, é só buscar a garota e lavar pra mãe, tranquilo.

Volto ao trabalho e tento ficar, sou dono de uma empresa de publicar e Marketing, comecei quando eu tinha dezesseis anos, trabalhando de cama e fazendo coisas simples, óbvio que a vida que eu tinha me dava esse luxo, eu tinha dinheiro pra começar, então quando terminei o colégio entrei pra faculdade e e me formei, depois aos poucos abro minha empresa, a minha família tem vários negócios que vieram dos meus avós, a minha mãe tem uma loja de móveis famosa aqui em Nova York, minha irmã tem um restaurante super famoso por aqui também, o meu pai faleceu a seis anos.

Isso nos uniu, na hora da dor ficamos juntos, e foi assim desde sempre.

Continuo trabalhando e quando da a hora do almoço, eu deixo o escritório, vou almoçar lá na minha irmã, e de graça ainda, é o mínimo.

Cheguei na creche dela e entrei, um monte de mãe, criança gritando. Nunca tive vontade de ser pai, e quando vejo essas coisas, só tenho certeza.

Ainda bem que eu e minha noiva temos a mesma opinião.

Paro de frente pra salinha da minha sobrinha e sorriu vendo o cabelo preso dos dois lados da cabeça, enquanto ela pulava.

_ Boa tarde_ Digo pra professora e entro na sala_ Oieee.

_ Titio feio!_ Ela diz e vem me abraça, riu e a pego no colo.

_ Sobrinha feia!_ Digo e ela gargalha, pego sua mochila e coloco nas costas saindo do colégio.

Já tenho uma cadeirinha pra ela que deixo no carro, sempre estou com minha irmã e minha sobrinha.

Aqui no horário de almoço é horrível pra estacionar o carro, então deixo o carro uma quadra antes do restaurante e vou andando.

Seguro a mão de Alícia que falava pelos cotovelos, algo sobre desenho que ela ia ver quando chegasse em casa. Enfim não tinha como acompanhar.

_ Titioooo_ Minha sobrinha me olhou_ Compa doce?

_ Não, sua mãe vai me matar_ Ela soltou minha mão e cruzou os braços.

_ Eu já comeu já, pu favo_ Ela fez um biquinho que eu não resisti_ Eu quelo muto_ Olhei em volta e vi uma barraca. Provavelmente era ali que ela queria comer. Peguei sua mão novamente e a levei até a barraca, os doces realmente eram bonito.

_ Totinha de molango_ Ela fala animada e abro um sorriso. Espero a moça que estava abaixada mexendo numa bolsa se levantar e nessa hora eu vejo que estava com um bebê.

_ Boa tarde_ Ela fala sorrindo super simpática, não consigo ignorar a beleza da moça, com certeza não era daqui.

_ Boa tarde, eu vou querer um doce desse...

_ Molanguinho_ Alicia disse me interrompendo.

_ Tá bom_ A moça se abaixa e pega um doce entregando pra minha sobrinha que abre o doce e já começa a comer.

_ Quanto é?

_ Cinco_ Pego minha carteira  e tiro uma nota de dez lhe entregando, recebo o troco e olho pra Alicia que devorava o doce.

_ Tá gotoso_ Ela fala e sorri pra menina do doce que agora segurava a cabecinha do bebê.

Ela parecia ser bem jovem, e talvez um pouco exausta, mas mesmo assim foi simpática com Alícia, tem algumas pessoas que não sabem tratar ninguém, todos tem problemas e nem por isso saem por aí xingando o mundo. Odeio isso, na minha empresa, a prioridade é o bom tratamento com os clientes e bom serviço né.

Recebi o troco e esperei que ela terminasse de comer.

Quando Alícia terminou me despedi da moça e fui embora. Deixei minha sobrinha com minha irmã, almocei uma comida divina e depois voltei ao trabalho.

Quando saísse daqui ainda precisava ver algumas coisas do casamento com Anne.

Não sei o que há entre a gente agora. No início eu sentia uma euforia pra vê-la, pra estar com ela, mas de um tempo pra cá isso está acabando, não sinto mais a mesma coisa, acredito que com o casamento chegando as dúvidas aparecem, mas eu sei que ela é a mulher da minha vida.

Sai da empresa eram seis e meia da tarde, normalmente eu saio mais cedo, mas hoje relamnete estava atarefado. Peguei meu carro e fui pro meu apartamento.

Quando abri a porta dei de cada Anne, seu nariz estava vermelho e um monte de lencinho espalhado.

_ Oi linda_ Falo e me sento ao seu lado no sofá, ela funga e me olha.

_ Eu tô com alergia, meu remédio acabou, me leva na farmácia?_ Pergunta sem nem me dar um beijo, ou apenas dizer oi.

_ Tá bom, só vou me trocar e aí vamos_ Falo já me levantando.

Entro no meu quarto e tomo um banho rápido, esse tipo de coisa me faz ficar cansado, a três anos atrás bastava a gente se ver e já queiramos.ficar agarrados, agora ela nem me dá bom dia direto, isso cansa.

Eu sou o tipo de pessoa que gosta que se importam comigo, sempre fui desse jeito, gostava que me minha mãe tivesse um certo carinho e minha irmã também, eu adorava quando minha mãe preparava minha lancheira, me fazia sentir amado, eu e minha irmã sempre fomos assim.

Tomei um banho rápido, e coloquei uma roupa simples.

_ Vamos amor, eu tô muito mal_ Ela diz da porta e eu pego minha carteira e a chave do carro, o caminho até a farmácia foi silencioso. Eu ia a pé, mas Anne não quis.

Chegamos a farmácia e ela correu pra parte de antialérgico, aproveitei pra pegar algumas coisas pra mim também, continuei caminhando e franzi o cenho só olhar pra parte de coisas de criança, o barulho foi alto quando uma moça deixou alguma coisa cair no chão.

    
                              ....😍....

Já me apaixonei, a Anne é chata né!

Me digam o que estão achando

Um Doce De Amor - Série " Romances Lindos"Onde histórias criam vida. Descubra agora