Dylan
Meu celular tocava absurdamente e eu até tentei não atender, mas eu sabia que era a minha irmã.
Quando eu tinha seis anos minha mãe teve a Lúcia, minha irmã é um furacão. Onde ela chega as pessoas percebem, e quando ela quer ser insuportável, ela consegue.
_ Oi Lúcia _ Falei com a voz calma e encostei na cadeira passando as mãos no cabelo.
_ Oi lindo_ Ela disse _ Você pode buscar sua sobrinha na creche hoje? Eu tô ocupadíssima aqui.
_ Eu também estou ocupado.
_ Eu sei, mas você tem a hora do almoço, por favor pegar ela e trás aqui no restaurante pra mim_ Ela pede e eu reviro os olhos.
_ Tá bom_ Desligo o celular e o jogo na mesa.
Essa é outra, inesquecível minha sobrinha, não sabia que bebês de três anos podiam ter tanta personalidade, a minha sobrinha é uma pestinha.
Enfim, é só buscar a garota e lavar pra mãe, tranquilo.
Volto ao trabalho e tento ficar, sou dono de uma empresa de publicar e Marketing, comecei quando eu tinha dezesseis anos, trabalhando de cama e fazendo coisas simples, óbvio que a vida que eu tinha me dava esse luxo, eu tinha dinheiro pra começar, então quando terminei o colégio entrei pra faculdade e e me formei, depois aos poucos abro minha empresa, a minha família tem vários negócios que vieram dos meus avós, a minha mãe tem uma loja de móveis famosa aqui em Nova York, minha irmã tem um restaurante super famoso por aqui também, o meu pai faleceu a seis anos.
Isso nos uniu, na hora da dor ficamos juntos, e foi assim desde sempre.
Continuo trabalhando e quando da a hora do almoço, eu deixo o escritório, vou almoçar lá na minha irmã, e de graça ainda, é o mínimo.
Cheguei na creche dela e entrei, um monte de mãe, criança gritando. Nunca tive vontade de ser pai, e quando vejo essas coisas, só tenho certeza.
Ainda bem que eu e minha noiva temos a mesma opinião.
Paro de frente pra salinha da minha sobrinha e sorriu vendo o cabelo preso dos dois lados da cabeça, enquanto ela pulava.
_ Boa tarde_ Digo pra professora e entro na sala_ Oieee.
_ Titio feio!_ Ela diz e vem me abraça, riu e a pego no colo.
_ Sobrinha feia!_ Digo e ela gargalha, pego sua mochila e coloco nas costas saindo do colégio.
Já tenho uma cadeirinha pra ela que deixo no carro, sempre estou com minha irmã e minha sobrinha.
Aqui no horário de almoço é horrível pra estacionar o carro, então deixo o carro uma quadra antes do restaurante e vou andando.
Seguro a mão de Alícia que falava pelos cotovelos, algo sobre desenho que ela ia ver quando chegasse em casa. Enfim não tinha como acompanhar.
_ Titioooo_ Minha sobrinha me olhou_ Compa doce?
_ Não, sua mãe vai me matar_ Ela soltou minha mão e cruzou os braços.
_ Eu já comeu já, pu favo_ Ela fez um biquinho que eu não resisti_ Eu quelo muto_ Olhei em volta e vi uma barraca. Provavelmente era ali que ela queria comer. Peguei sua mão novamente e a levei até a barraca, os doces realmente eram bonito.
_ Totinha de molango_ Ela fala animada e abro um sorriso. Espero a moça que estava abaixada mexendo numa bolsa se levantar e nessa hora eu vejo que estava com um bebê.
_ Boa tarde_ Ela fala sorrindo super simpática, não consigo ignorar a beleza da moça, com certeza não era daqui.
_ Boa tarde, eu vou querer um doce desse...
_ Molanguinho_ Alicia disse me interrompendo.
_ Tá bom_ A moça se abaixa e pega um doce entregando pra minha sobrinha que abre o doce e já começa a comer.
_ Quanto é?
_ Cinco_ Pego minha carteira e tiro uma nota de dez lhe entregando, recebo o troco e olho pra Alicia que devorava o doce.
_ Tá gotoso_ Ela fala e sorri pra menina do doce que agora segurava a cabecinha do bebê.
Ela parecia ser bem jovem, e talvez um pouco exausta, mas mesmo assim foi simpática com Alícia, tem algumas pessoas que não sabem tratar ninguém, todos tem problemas e nem por isso saem por aí xingando o mundo. Odeio isso, na minha empresa, a prioridade é o bom tratamento com os clientes e bom serviço né.
Recebi o troco e esperei que ela terminasse de comer.
Quando Alícia terminou me despedi da moça e fui embora. Deixei minha sobrinha com minha irmã, almocei uma comida divina e depois voltei ao trabalho.
Quando saísse daqui ainda precisava ver algumas coisas do casamento com Anne.
Não sei o que há entre a gente agora. No início eu sentia uma euforia pra vê-la, pra estar com ela, mas de um tempo pra cá isso está acabando, não sinto mais a mesma coisa, acredito que com o casamento chegando as dúvidas aparecem, mas eu sei que ela é a mulher da minha vida.
Sai da empresa eram seis e meia da tarde, normalmente eu saio mais cedo, mas hoje relamnete estava atarefado. Peguei meu carro e fui pro meu apartamento.
Quando abri a porta dei de cada Anne, seu nariz estava vermelho e um monte de lencinho espalhado.
_ Oi linda_ Falo e me sento ao seu lado no sofá, ela funga e me olha.
_ Eu tô com alergia, meu remédio acabou, me leva na farmácia?_ Pergunta sem nem me dar um beijo, ou apenas dizer oi.
_ Tá bom, só vou me trocar e aí vamos_ Falo já me levantando.
Entro no meu quarto e tomo um banho rápido, esse tipo de coisa me faz ficar cansado, a três anos atrás bastava a gente se ver e já queiramos.ficar agarrados, agora ela nem me dá bom dia direto, isso cansa.
Eu sou o tipo de pessoa que gosta que se importam comigo, sempre fui desse jeito, gostava que me minha mãe tivesse um certo carinho e minha irmã também, eu adorava quando minha mãe preparava minha lancheira, me fazia sentir amado, eu e minha irmã sempre fomos assim.
Tomei um banho rápido, e coloquei uma roupa simples.
_ Vamos amor, eu tô muito mal_ Ela diz da porta e eu pego minha carteira e a chave do carro, o caminho até a farmácia foi silencioso. Eu ia a pé, mas Anne não quis.
Chegamos a farmácia e ela correu pra parte de antialérgico, aproveitei pra pegar algumas coisas pra mim também, continuei caminhando e franzi o cenho só olhar pra parte de coisas de criança, o barulho foi alto quando uma moça deixou alguma coisa cair no chão.
....😍....Já me apaixonei, a Anne é chata né!
Me digam o que estão achando
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Um Doce De Amor - Série " Romances Lindos"
RomanceTeresa Londõno é uma jovem mexicana que cresceu em um orfanato, sem nunca ter conhecido seus pais, mas sua alma irradiava uma felicidade encantadora. Aos dezenove anos, ela embarca em uma jornada rumo aos Estados Unidos, onde experimenta pela primei...