Pistas

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5:40

Wednesday não tinha aparecido ainda, Enid estava preocupada, mas ela sabia que era besteira, a garota de olhos castanhos era um demônio poderoso.

Então ela simplesmente começou outro livro sobre demonologia.

"Existem demônios tão fortes que não podem ser chamados pelos nomes."

"Demônios são extremamente sedutores e bons de cama, porém nunca são confiáveis."

"Demônios são fortemente adeptos à luxuria, (sensualidade, satisfação dos desejos sexuais)."

"Demônios vão brincar com os seus piores medos e enfraquecer a sua alma antes de aparecer pra você."

"Para um humano ser transformado em um demônio, ele tem que enlouquecer e ser atacado por um demônio até sua alma ser destruída ou parcialmente destruída."

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1:30

Divina chorava em cima de uma Yoko desacordada, ela sabia que aquilo era culpa dela, ela sabia que Wednesday teria matado Yoko se quisesse e principalmente, ela sabia que da próxima vez, Wednesday não seria tão piedosa.

Mas apesar de tudo, a morena gostava de Wednesday e de seu humor ácido, da sua risada irônica quando alguém obviamente mais fraco a desafiava, ela até gostava do fato de que Wednesday se irritava até com um fio de cabelo errado (literalmente, um dia Divina estava com os cabelos um pouco bagunçados e Wednesday colocou fogo). Wednesday tinha uma personalidade difícil, porém interessante.

Mas naquele momento Divina queria enfiar uma cruz banhada de água benta pela goela do demônio, ela estava irritada e com medo do tratamento que ela receberia.

Yoko finalmente acordou, assustada e de olhos arregalados, ela estava bem, nada quebrado, aquela dor que Wednesday tinha causado era algo psicológico, mas podia enlouquecer e matar qualquer um.

-Merda, Yoko, eu disse pra você não mexer com ela. - Divina ralhou e abraçou a garota com força.

-Eu não quero que ela te machuque. - Yoko respondeu.

-Agora ela te machucou e definitivamente vai me machucar. - A morena suspirou.

-Eu sinto muito, Vina. - A maior olhou pra baixo.

-Tudo bem, eu vou encarar a Wednesday, ok? Descansa e não mexe com isso de novo. - Divina beijou a sua testa e levantou, mas se surpreendeu quando Yoko a puxou.

-Eu vou te ver de novo? - Perguntou.

-Sinceramente? Eu não sei. - A menor respondeu.

-Eu não quero que você vá. - Yoko se levantou e apoiou os braços nos ombros do espírito.

-E você acha que eu quero ir?

Yoko suspirou e selou os lábios das duas, Divina colocou as mãos em cada lado do seu rosto e se deixou levar por aquele momento que provavelmente seria o último, a morena inclinou a cabeça e aprofundou o beijo, empurrou Yoko levemente para a cama, caindo por cima dela.

As mãos de Yoko acariciavam os lados de Divina enquanto a menor descia seus beijos para o seu pescoço, ela deixou um chupão ali e Yoko gemeu fraco enquanto agarrava os lados do vestido de época de Divina, ela achou o fecho e tirou a peça de roupa com um pouco de dificuldade. Divina tirou a sua blusa logo em seguida.

-Tem certeza? - Divina perguntou.

P.O.V YOKO

-Tem certeza?- Ela perguntou.

Eu sorri e respondi:

-Tenho. - Então ela voltou a beijar o meu pescoço enquanto eu arranhava a sua nuca. Divina desceu seus lábios para o meu colo, suas mãos foram parar nos meus seios, antes de tirar o meu sutiã, ela massageou levemente e eu soltei um gemido falhado, então ela tirou o meu sutiã e começou a massagear os meus seios enquanto ela beijava a chupava a minha barriga, eu soltava gemidos descontrolados e palavras desconexas o tempo todo.

A boca dela chegou na barra da minha calcinha, ela tirou com os dentes e eu gemi alto quando senti sua língua quente na minha intimidade, era um contraste maravilhoso, seus dedos frios nos meus seios e sua língua quente dentro de mim me levavam à loucura.

Ela me penetrou com a língua e eu gritei quando ela também penetrou um dedo, seus movimentos de vai e vem eram lentos e torturantes, ela aumentou a velocidade e eu agarrei a sua nuca, encorajando-a a ir mais rápido, ela tirou a sua língua de dentro de mim e circulou o meu clitóris, eu senti outro dedo dentro de mim, os movimentos dela estavam rápidos, muito rápidos, ela penetrou o terceiro dedo e deu um entocada forte, eu gozei.

Divina lambeu cada gota do líquido quente que escorreu pelas minhas pernas e se deitou ao meu lado.

-Vina. - Eu chamei, ainda ofegante.

-Sim? - Ela respondeu igualmente ofegante.

-Eu te amo. - Confessei.

-Se um fantasma puder amar, eu também te amo. - Divina riu fraco.

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-E então Branca de Neve acordou e se casou com o príncipe, e a bruxa malvada foi perseguida pelos anões até cair em um penhasco. - Bianca acabou de ler seu livro alegremente para Ajax.

-Eu já ouvi essa história umas vinte vezes, mas com você lendo fica muito melhor. - O moreno riu.

-Eu sou especial. - Bianca riu.

-Claro que é, você vira uma gata depois das três da manhã- Ajax revirou os olhos.

-Você me entendeu. - A menor riu.

-Ajax. - Bianca chamou enquanto guardava seu livro.

-Oi. - O garoto respondeu enquanto brincava com seus dedos.

-Você não pode ficar me beijando e me tratando com uma namorada como se a gente não tivesse que conversar sobre isso. - Ela disse.

-Por que não? - Virou sua atenção para a garota que lambia as costas da sua mão.

-Talvez seja porque eu sou uma gata que transporta demônios e se torna humana uma vez por dia. - Revirou os olhos.

-Isso é só um detalhe. - O moreno sorriu nervoso.

-Não, Ajax, não é, para de fugir disso. - Olhou pra ele com seriedade.

-Ugh, eu nem sei se eu vou sobreviver aqui ainda, Bia, eu acho que no meio das loucuras desse lugar, namorar uma menina gata é aceitável. - Ajax foi sincero.

-Acho que se as coisas se complicarem a gente pode dar um jeito.

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No outro dia, Divina e Bianca estavam esperando Wednesday no local secreto, Divina sabia que ia ser punida, é estava com medo da raiva de Wednesday, ainda chovia, e a chuva só piorava, para a infelicidade dos três.

Mas Wednesday não apareceu.

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Na dimensão de Enid, já era 5:30 do outro dia, Wednesday ainda não tinha aparecido, o que fez a garota pensar que talvez o demônio tivesse se cansado dela.

Mas um vulto mancando fez com que ela parasse de pensar nisso.

Fenômenos Paranormais - Wenclair Onde histórias criam vida. Descubra agora