14, nossos planos.

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— Jisung me disse que vocês vão aplicar pra mesma faculdade, querido

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— Jisung me disse que vocês vão aplicar pra mesma faculdade, querido. — A senhora Han comentou, enquanto servia comida pra mim. — Acho que é uma ótima ideia, mesmo que vocês vão vir a ficar atarefados, vão se ver bastante.

Eu sorri tímido.

— É verdade. Estudamos juntos às vezes. — comentei, me lembrando de alguns dias que depois do trabalho pegávamos alguns livros e fazíamos uma grande revisão sobre as matérias base do colegial.

— Isso é ótimo, garoto! Gosto que vocês pensam no futuro e já fazem planos juntos. — O pai dele exclamou, sorrindo, fazendo um joinha, arrancando uma risada de Jisung.

— É daqui pra frente, papai. — Jisung respondeu, entrelaçando sua mão à minha em cima da mesa, me fazendo corar, e sua mãe soltar um som fofo, enquanto seu pai fingia um choro.

— Quem diria que o meu filho que cabulava aula porquê tinha medo tinha medo do professor de matemática 'tá fazendo planos e estudando com o namorado pra ir pra faculdade. — Ele disse, com uma falsa comoção, e Jisung fingiu estar ofendido.

— Ei! Ele era realmente assustador!

— Você que era medroso, filho. — Sua mãe entrou na conversa, e eu ri os observando.

Jisung era a mistura viva dos dois. Algo me dizia que eu ia criar muito carinho pelos dois, e ficava muito feliz por isso.

( . . . )

— Vai dar tudo certo, Jisung, pare com isso... Você estudou muito, revisamos todo o conteúdo várias vezes, é garantido que você vai passar direto.

— Mas, amor...

Puxei o ombro de Jisung com delicadeza, o inclinando para que deitasse sobre meu peito. O garoto se aninhou ali, deixando seu ouvido logo em cima do meu coração. Han sempre dizia que escutar as batidas do meu coração o acalmavam, e eu simplesmente não conseguia entender, já que toda vez que eu estava com ele meu coração batia descontrolado. Mas não é como se eu fosse negar isso à ele.

— Eu tenho certeza de que vai dar tudo certo.

— Nós dois? — Ele perguntou, olhando para mim.

Eu mordi meu lábio, preocupado. Eu estava compartilhando da mesma ansiedade e medo de não passar que ele, mesmo tentando o incentivar. No final todo mundo é sempre assim, não é? Chega a ser cômico. Mas respirei fundo, e pensei positivo.

— Nós dois. Do jeitinho que a gente planejou.

( . . . )

— Pelo amor de Deus, Minho, faltam poucos dias pra carta da faculdade chegar, você pode POR FAVOR parar de me enlouquecer?

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