07, (meias) verdades e almoço (quase) em família.

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Eu e Jisung chegamos a conclusão de que apesar de tudo, ainda era cedo demais pra ele dormir na minha casa

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Eu e Jisung chegamos a conclusão de que apesar de tudo, ainda era cedo demais pra ele dormir na minha casa. Então sim, isso significa que não fizemos nada além de beijos, ainda. Não que eu esteja muito ansioso pra isso ou algo assim, é só que, caramba, depois da noite passada, qualquer um ia ter esse pensamento rondando na cabeça.

Apesar disso, quando estava faltando meia hora pro meio dia, Jisung se encontrava apoiado na minha bancada, me assistindo preparar o almoço pra nós dois. E esse era oficialmente nosso terceiro encontro. — Mas não precisávamos mais disso, afinal, ontem foi prova suficiente de que Jisung está interessado em mim da mesma forma que eu estou interessado nele. Realmente, com Han Jisung tudo é mais simples e direto.

— Acho que te ver cozinhando vai se tornar uma das minhas paisagens favoritas — Ele assobiou, dando uma risadinha, enquanto eu só balancei a cabeça, não ousando responder.

Meu celular vibrou mais uma vez em cima da bancada, e Jisung virou o olho pra ele, subindo novamente para mim logo em seguida.

— Ei, hyung. Tem alguém te ligando.

Suspirei, voltando a mexer o conteúdo da panela quente.

— Pode ver pra mim quem é?

Jisung assentiu, pegando meu celular e encarando o visor.

— Aqui diz... Minarin.

Revirei os olhos automaticamente. Já era a terceira vez que ela me ligava só hoje. Pra quem deu um chilique ontem, parecia com bastante saudades do irmão mais velho. Mas ela podia esperar.

— Ignora.

Na mesma hora, a campainha da porta tocou, fazendo nossas cabeças virarem na mesma hora para a sala.

— Eu atendo — Jisung diz, antes que eu pudesse me pronunciar, e eu só agradeci.

Peguei uma colher provando o conteúdo da panela, fazendo uma careta afirmativa a mim mesmo quando conclui que já estava bom, e desliguei o fogo.

Lavei minhas mãos, as secando no pano, indo avisar Jisung de que já estava tudo pronto, quando escutei duas vozes um tanto quanto familiares vindo da minha sala. E assim que pisei os pés nela, pude ver minha mãe segurando as bochechas de Jisung, enquanto sorria abertamente. Minarin encarava a situação meio boquiaberta, e quando colocou os olhos em mim, deu de ombros, e me lançou um olhar de "Eu tentei avisar."

— Mãe..? O que faz aqui? — perguntei, me aproximando dos dois, e ela se virou para mim, largando o Han.

— Min! — A mulher me abraçou fortemente, e logo começou a me analisar. — Você parece saudável, que bom. Sua irmã, coitada, 'tá tão pálida que parece que não toma sol a anos! — Comentou, dramática como sempre.

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