Verdade ou desafio

Não é um adeus, é um até logo

Notas:

Olá!
Quanto tempo, hein?
Espero poder finalizar essa história o mais rápido possível.
Hoje o capítulo é mais curtinho.

*********** 

Colin tentava se segurar como podia no balcão da cozinha. Era um pouco difícil diante da torrente de sensações que passavam pelo corpo dele. A cabeça dele jogada para trás, os olhos fechados e a boca entreaberta formavam uma expressão de puro êxtase.

Depois de passarem a noite juntos, acordaram agarrados um ao outro. Colin já estava gostando daquela vida de acordar ao lado dela. Tomaram um café da manhã recheado de comida e Colin foi até a casa da mãe se despedir de todos e pegar as malas para ir embora.

Assim que ele voltou para o apartamento de Penélope, os dois caíram nos braços um do outro novamente. Eles queriam aproveitar enquanto ainda havia tempo. Logo mais Colin estaria partindo e só voltaria à Londres meses depois.

No entanto, apesar da partida estar próxima, ele tentava não pensar no momento da separação. E Penélope ajudava a mente dele a esquecer usando as melhores habilidades que ela tinha para fazer o corpo dele se contorcer de prazer.

Enquanto uma mão dele estava agarrada ao balcão, a outra procurou os cabelos de Penélope, ajoelhada na frente dele. Ela gemeu quando ele tocou em seus fios ruivos e o gemido reverberou por todo o corpo dele.

— Pen... — ele arquejou, abrindo os olhos e baixando o rosto para encará-la — Oh, Pen.

As pálpebras dela piscaram lentamente, seduzindo-o e ele não conseguiu mais resistir. Com um gemido longo, ele chegou ao ápice e sentiu que as pernas iriam ceder, sem forças, agarrando-se ainda mais ao balcão.

Penélope se levantou, lambendo os lábios e sorrindo para ele, que a encarava como se tivesse corrido uma maratona, respirando pesadamente.

— Você ainda vai me matar — ele murmurou.

— Eu tenho certeza de que você morreria feliz — ela respondeu com um sorriso maior ainda.

Os lábios dela procuraram os dele para um beijo terno, mas foi impossível para ela não gemer quando sentiu o doce sabor da língua dele invadindo.

Colin tomou o controle, segurando a nuca de Penélope com firmeza enquanto a mão dele entrou por baixo da camisa dela e percorreu a pele sedosa da barriga até os seios.

Penélope se sentiu incendiar de desejo e involuntariamente se esfregou contra ele, em busca de alívio. Ela sentiu o sorriso de Colin no pescoço dela ao perceber o quanto ela estava com desejo.

Ele não demorou a puxar a camisa dela para cima, beijando cada centímetro da pele exposta.

— Colin... — ela sussurrou — quanto tempo até o seu voo?

— Umas três horas, eu acho — ele respondeu sem parar de beijar ela — temos tempo para aproveitar. E eu quero aproveitar muito.

Após dizer isso, ele a ergueu e colocou em cima do balcão da cozinha, ajudando-a a retirar o short que ainda usava.

Assim que Penélope sentiu a barba mal aparada dele na pele sensível de sua coxa, ela se arrepiou inteira. Quanto mais ele avançava, mais ela se arrepiava. Com Colin ela sentia tudo intensamente. Ele já tinha aprendido a dominar o corpo dela, a fazer ela se sentir desejada e desejante. O corpo dela parecia que tinha sido feito especialmente para reagir a ele.

A cada investida da língua dele, ela se sentia como uma grande panela de água fervente prestes a transbordar. Ele estava construindo lentamente o prazer no corpo dela. Quando o orgasmo veio forte e as pernas dela tremeram ao redor da cabeça dele, finalmente ela transbordou numa mistura de prazer e êxtase.