Bem-vindo de volta, Sr. Bridgerton

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Notas:
Olá!
O capítulo ficou enorme, mas espero que tenha ficado bom.
Essa história é de queima lenta, como eu já disse antes, então não esperem beijos e agarração logo. Mas vai ter sim.
Colin finalmente voltou para Londres!

*************

Assim que Penélope chegou em sua sala na editora, ela foi até a mesa de Theo e colocou uma pequena vasilha na frente dele.

— Bom dia! — Penélope saudou.

— Bom dia. O que é isso? — ele perguntou, abrindo a vasilha.

— O poundcake. Trouxe para você.

— Muito obrigado, Pen! Vou deixar guardado para o meu lanche. Aposto que deve estar delicioso.

— Não quero ser convencida, mas está sim. Tive um ótimo professor para me ensinar a receita.

Ela foi até a própria mesa, guardou a bolsa e ligou o computador, preparando-se para trabalhar.

Theo então se levantou e foi até a mesa dela. Ele balançou um objeto dourado na frente dela. Os dois estavam sozinhos, pois Simon ainda não havia chegado.

— Você sabe o que é isso? — ele perguntou.

— Uma pulseira.

— Não é uma simples pulseira. Isso aqui é a evidência de um crime – ele entregou a pulseira a ela — veja o nome que está impresso nela.

— Cres… — Penélope começou a ler e engasgou — Theo, onde você conseguiu isso? Você achou aqui na sala?

Penélope pensava rapidamente. Aquilo poderia confirmar que Cressida tinha entrado realmente na sala dela.

— Não. Peguei na mesa de você sabe quem — ele respondeu.

Penélope arregalou os olhos.

— Você furtou isso?!

Theo parecia envergonhado, mas tentou se explicar.

— Sim… quer dizer, não… ainda é furto mesmo eu tendo a intenção de devolver a ela?

— Sei lá… não conheço a definição exata de furto no código penal — ela entregou a pulseira de volta a ele — Mas se você pretende devolver, porque pegou em primeiro lugar? Você quer plantar uma evidência falsa, é isso?

— Não exatamente. Deixa eu explicar meu pequeno plano: eu cheguei mais cedo na editora hoje e fui até a mesa dela. Achei essa pulseira caída no chão, provavelmente ela deixou cair em algum momento e não percebeu. Daí eu pensei que poderíamos usar isso para provar que ela entrou na sala no dia em que seu arquivo foi apagado.

— Isso não provaria nada, Theo. Além do mais, eu já sabia que ela tinha entrado na sala — e Penélope contou a ele sobre o estranho encontro com Cressida no dia anterior ao sumiço do arquivo.

— Você não tinha me contado isso, Pen! Então, isso só prova que estamos certos sobre ela ter sido a autora do crime.

— Em primeiro lugar: isso não prova nada. Ela pode muito bem alegar que só foi até a porta e voltou. Seria a palavra dela contra a minha. Em segundo: não houve crime nenhum. Pelo menos que eu saiba não é crime apagar arquivos dos outros. Então, se acalme, Sherlock.

Mas Theo parecia que não estava ouvindo Penélope mais. Os olhos dele brilhavam ao examinar a pequena joia em suas mãos. Após uns segundos refletindo, ele se virou para ela e respondeu:

— Para sua informação: é crime sim. E se chama invasão de privacidade. Ainda mais quando o objetivo dela foi prejudicar o seu trabalho, o que, consequentemente, prejudica todo o trabalho da editora. Com certeza a sra. Danbury não gostaria de ficar sabendo disso. Ela pode não ser presa, mas seria, ao menos, demitida.

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