Chegamos na Fortaleza de Alberon. Era uma fortaleza enorme, com paredes altas e grossas. Olhei ao meu redor, tentando ver a entrada. Mas não havia nada além de uma parede sólida e sem portões.
"Como vamos entrar aqui?" Perguntei, olhando para meus companheiros. "Não vejo nenhuma entrada."
Nara se aproximou e me deu um sorriso confiante. "Não se preocupe, Arin", ela disse. "Onde há uma vontade, há um caminho."
Começamos a andar ao redor da fortaleza, procurando por uma entrada. Depois de alguns minutos, encontramos uma passagem estreita, que parecia levar para dentro das paredes.
"É aqui que temos que ir", disse Rurik, apontando para a passagem. "Se é o caminho certo, só o tempo dirá."
Seguimos pela passagem, que se tornou cada vez mais escura e sinistra. Logo, estávamos em um labirinto escuro e sombrio. O ar estava úmido e cheio de um odor desagradável.
"Que lugar horrível", murmurou Aiden, parecendo um pouco assustado.
"Não se preocupe", disse Lirien, colocando a mão no ombro de Aiden. "Estamos todos juntos nisso. Vamos encontrar uma saída, com certeza."
Seguimos adiante, passando por várias encruzilhadas e curvas. O labirinto parecia não ter fim, e eu comecei a sentir a exaustão me dominar.
"Parece que estamos andando em círculos", eu disse, tentando manter a calma. "Não estamos chegando a lugar nenhum."
"Não podemos desistir agora", disse Nara, sua voz firme. "Temos que encontrar a próxima relíquia. E não vamos parar até conseguirmos."
De repente, ouvimos um som de passos à frente. Paramos imediatamente e nos preparamos para o que poderia ser.
"Quem está aí?" Perguntou Rurik, em uma voz forte e determinada.
Não houve resposta. Então, ouvimos o som de alguém correndo. Segui o som, mas de repente percebi que estava sozinho. O coração começou a bater mais rápido e eu comecei a andar mais rápido também. Olhei para trás e vi apenas escuridão. "Nara? Rurik? Aiden? Lirien?" gritei, mas não obtive resposta. Olhei para todos os lados, tentando encontrar qualquer sinal dos meus companheiros, mas só via paredes de pedra. A única coisa que eu podia ouvir era o som do meu próprio coração acelerado.
Eu tentei não entrar em pânico, mas estava ficando cada vez mais difícil. O labirinto era escuro e assustador, e eu não sabia para onde ir. Continuei andando, mas meus passos estavam ficando cada vez mais incertos e desesperados.
De repente, ouvi um som familiar. Era a voz de Nara. "Arin?" ela gritou. "Você está aí?"
"S-sim!" eu gritei de volta, tentando parecer corajoso.
"Onde você está?" ela perguntou.
"Eu não sei!" respondi, com a voz falhando.
"Vamos encontrá-lo", ouvi a voz de Rurik se juntar. "Fiquem calmos, eu tenho uma ideia."
Eu ouvi a voz de Aiden concordando e Lirien falando algo, mas não consegui entender. A única coisa que eu sabia era que eles estavam vindo para me ajudar. Continuei andando, tentando encontrar alguma pista de onde eles poderiam estar.
Finalmente, ouvi seus passos e suas vozes mais claramente. Corri em direção ao som, e finalmente os vi. Eles estavam todos juntos, com lanternas nas mãos, iluminando o caminho. Nara correu para mim e me abraçou.
"Fiquei tão preocupada!" ela disse.
"Desculpe por nos separarmos", disse Rurik, parecendo envergonhado. "Eu achei que era a melhor opção."
"Tudo bem", respondi. "O importante é que estamos juntos agora."
Lirien sorriu. "Vamos continuar juntos. Temos uma missão a cumprir."
E então as formas físicas deles à minha frente começaram a se distorcer, como se estivessem sendo puxados para dentro de si mesmos. Eu pisquei os olhos, tentando clarear minha visão, mas quando abri de novo, a imagem diante de mim era completamente diferente.
Em vez dos meus amigos, eu estava encarando os elfos mais assustadores e horripilantes que já vi na vida. Eu percebi que eles eram metamorfos, se disfarçando dos guardiões para atrair sua presa. Eu.
Puxei Fagulha Flamejante e tentei recuar, mas já era tarde demais. Os metamorfos se jogaram em cima de mim, tentando me acerta com suas garras afiadas.
Eu me esquivava dos golpes, tentando encontrar uma abertura para contra-atacar. Eu sabia que não podia deixá-los me pegar, ou estaria perdido. Eu comecei a canalizar minha energia, preparando-me para usar a Fagulha Flamejante, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, um dos metamorfos me acertou com um golpe certeiro.
Eu caí no chão, atordoado. A dor se espalhou pelo meu corpo, e eu tive dificuldade para me levantar. Eu sabia que não podia ficar ali, vulnerável. Então, eu me concentrei em controlar minha respiração e minha mente, tentando recuperar o foco.
Eu avancei contra um deles, desferindo um golpe com Fagulha Flamejante. Ele desviou com facilidade e me atacou com as garras. Eu consegui me esquivar por pouco, sentindo o vento passando por mim. Eu não podia deixar que eles me acertassem. Se eu fosse atingido, poderia ser o fim.
Eu continuei a lutar, tentando encontrar uma fraqueza nos metamorfos. Eles pareciam imparáveis, mas eu sabia que havia algo que eu podia fazer. Eu comecei a concentrar minha energia na Fagulha Flamejante, canalizando todo o poder que eu possuía.
De repente, a espada começou a brilhar. Era como se uma luz interior estivesse se acendendo. Eu balançava a Fagulha Flamejante com mais força, sentindo o poder fluindo por mim. Os metamorfos recuavam diante da luz, parecendo temerosos.
Eu avancei, balançando a Fagulha Flamejante com mais força. Os metamorfos começaram a se afastar, percebendo que estavam em desvantagem. Eles recuavam, tentando encontrar uma rota de fuga. Eu sabia que não podia deixá-los escapar.
Eu avancei com a Fagulha Flamejante, desferindo um golpe fatal em um dos metamorfos. Ele se dissolveu em uma nuvem de poeira, desaparecendo diante dos meus olhos. Os outros metamorfos recuaram ainda mais, parecendo temerosos.
Eu continuei avançando, sem deixar que eles escapem. Finalmente, eu consegui alcançá-los, balançando a Fagulha Flamejante com força. Um dos metamorfos tentou me atacar, mas eu desviei com facilidade. Eu atingi-o com a Fagulha Flamejante, vendo-o desaparecer em uma nuvem de poeira.
Eu estava exausto, mas sabia que não podia descansar ainda. Eu precisava encontrar os outros guardiões, e sair do labirinto. Eu continuei andando, procurando qualquer sinal de vida.
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Os Guardiões do Destino
Fantasy| História Concluída A profecia foi lançada e a jornada começou. Arin, um jovem garoto órfão, descobre que é um dos cinco guardiões destinados a proteger o reino de Eldrid. Juntos, eles precisam encontrar as relíquias mágicas que mantêm o equilíbri...